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Assistência espiritual em incêndios florestais

Atualizado dia 9/1/2019 11:33:40 PM em Espiritualidade
por Íris Regina Fernandes Poffo


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Pessoas que amam a natureza se sensibilizam quando veem a floresta ardendo em chamas. Sentem-se solidárias com o esforço dos bombeiros e dos voluntários para combater as labaredas, bem como dos grupos de resgate que cuidam dos animais feridos. Além destas equipes, cujas imagens são mostradas na televisão e nas redes sociais, há outras, invisíveis aos olhos físicos, que se dedicam dia e noite no auxílio aos combatentes, à extinção do fogo, aos cuidados com a fauna e flora silvestre. São formadas por grupos de indígenas e caboclos que não vivem mais no corpo físico, além de diversos profissionais que se dedicaram de corpo e alma à floresta e aos seus animais, quando viviam em carne e osso. E além deles, acreditem ou não, há os espíritos da floresta, os seres elementais, que vivem em um reino intermediário entre os dos reinos mineral, vegetal e animal e o hominal. Lembremos a personagem Sininho da estória de Peter Pan, os gnomos com chapéu pontudo, as fadas madrinhas da Cinderela, o centauro das estórias de Hercules, como alguns exemplos europeus.

E no Brasil? Há a figura folclórica do Curupira, protetor das florestas e dos animais, simbolizado por um garoto de cabelos vermelhos e pés virados para trás. O Anhangá, e a Caapora também protetores das florestas, e a Iara protetora das águas, só para exemplificar alguns personagens da cultura indígena e consequentemente do folclore. Lembrando também os espíritos protetores das matas, sob orientação de Oxóssi, segundo a Umbanda.

Enquanto os jornais mostravam notícias e imagens da floresta amazônica em chamas, neste mês de agosto de 2019, eu me isolava para doar fluidos de amor e luz aos trabalhos de assistência espiritual que estavam sendo realizados no plano extrafísico.

No Livro “Todos os animais merecem o céu” de Marcel Benedeti, há o encontro do personagem Guilherme, com os espíritos da floresta, e com os elementais do fogo, da água e do ar, no capitulo intitulado “O Incêndio”. Ele é um médico veterinário, que está sendo guiado pelo sábio índio Kayamã, durante seu sono físico, ou saída fora do corpo (viagem astral), para aprendizado. Neste capítulo, há a descrição do trabalho assistencial em um incêndio na floresta da Mata Atlântica, no período de seca, iniciado por um cigarro aceso.

Consta do livro que muitos animais morreram, pois as chamas se espalharam rapidamente, porém milhares de animais foram levados em segurança pelos seres espirituais ao outro lado da floresta, aonde o fogo ainda não havia chegado. Os que morreram queimados foram levados para um hospital, onde seriam tratados e brevemente voltariam a reencarnar na floresta quando a situação voltasse ao normal (p.88). Na página seguinte, lemos as tratativas para apagar as chamas, por intermédio da cooperação dos índios com os elementais da ar, da água, com os espíritos da natureza, providenciando a formação da chuva e dos ventos sobre os focos de incêndio. Enfim, este pequeno trecho nos ilustra que há um trabalho em conjunto para minimizar as consequências do fogo na floresta, mesmo que as equipes dos bombeiros e dos veterinários não acreditem em auxiliares invisíveis.

Estes seres também podem cuidar dos combatentes para que não se machuquem, criando forma de alertá-los, intuí-los a não seguir por determinada trilha onde pode haver queda de grandes galhos ou árvores. Os espíritos protetores estarão em prontidão para ajudá-los da melhor forma, lembrando que caso venham a falecer pela exposição ao fogo, isto não deve ser encarado como fatalidade ou castigo divino. Pode ter havido imprudência, desrespeito às normas de segurança, como também resgate de vidas passadas. Há muitas variáveis. Mas aqueles homens que iniciaram o incêndio intencionalmente, seja por vontade própria, seja por terem sido pagos para fazer este serviço, agiram contra a lei do amor e serão cobrados pela lei da ação e reação, seja nesta vida seja nas próximas. São pessoas ainda apegadas ao orgulho, à ganância, ao egoísmo. Não sabem o mal que estão fazendo a si mesmas. Enfim, apagado o incêndio, entram em cena outras equipes do plano espiritual para ajudar na recuperação das áreas queimadas, trazer animais de volta, descontaminar as águas sujas e possibilitar a reconstrução da floresta. Tendo a lembrança que nada será como antes, algumas espécies de vegetais de importância para medicina e alimentação, podem ter desaparecido para sempre.

Os homens egocêntricos estão destruindo em segundos, o que a natureza levou séculos para elaborar. Isto tem que mudar! Por isso é preciso desenvolver a consciência "ecoespiritual", entender que somos todos um. Adormeci pensando nisso e acordei com a bela lembrança de ter sido levada para Amazônia, pelos seres de luz, e cooperado com os espíritos das florestas, ajudando a cuidar dos animais, ouvindo pássaros cantar, reparando ninhos sobre as árvores e ajeitando muitos ovinhos. Há esperança no ar! Uma nova geração está por vir, para que o ciclo da vida possa prosseguir.

Bióloga Íris R. Fernandes Poffo - 31 agosto 2019 - SP/SP

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Conteúdo desenvolvido por: Íris Regina Fernandes Poffo   
Bióloga, espiritualista, terapeuta holística e escritora.
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