Bondade sem palco: Como viver com autenticidade em meio ao ruído




Autor Paulo Roberto Savaris
Assunto EspiritualidadeAtualizado em 9/13/2025 7:15:00 PM
Vivemos em um tempo em que o barulho das redes sociais, a manipulação de narrativas e as máscaras sociais parecem cada vez mais evidentes. Pessoas buscam agradar em nome de interesses pessoais, muitas vezes distantes do bem comum. Nesse cenário, surge uma pergunta incômoda: é possível ser bom em plenitude?
O Blog Caminhando com Francisco tem refletido sobre isso com um olhar respeitoso e espirituoso. Não se trata de julgar, mas de constatar: a bondade, quando existe, não é barulhenta, não se impõe e nem precisa de palcos.
A simplicidade do bom e a imposição do mau
Na vida real, é fácil observar a diferença:
- Os bons jamais ordenam. Eles aconselham, compartilham e, quando não são escutados, simplesmente se retiram sem rancor. Sabem que impor-se seria uma contradição daquilo que carregam.
- Os maus, ao contrário, permanecem onde não são desejados. Dão ordens, exigem obediência e insistem mesmo quando tudo ao redor grita por silêncio.
A liberdade de escolher o caminho
Ser bom é também ter amor-próprio. Não é insistir em ser compreendido onde não há abertura, mas respeitar a liberdade de escolha de cada um. É seguir o conselho antigo:
"Se entrares em uma casa, deseja a paz. Se não te receberem, retira a paz, sacode a poeira dos pés e segue adiante."
Isso não é desistência. É maturidade. É compreender que cada tempo tem sua colheita: o passado não garante o presente, e o presente não assegura o futuro.
Exemplos da vida real
- Um professor que insiste em ensinar valores éticos, mas ao perceber que seus alunos só querem decorar fórmulas, decide mudar sua abordagem e falar àqueles que realmente desejam ouvir.
- Um amigo que sempre aconselha com carinho, mas ao notar que sua palavra é usada contra ele, escolhe o silêncio e o afastamento respeitoso.
- Um líder comunitário que tenta unir as pessoas em torno de um ideal coletivo, mas ao ver a manipulação de interesses, entende que não vale a pena brigar por aquilo que não encontra ressonância.
Reflexão final
No Caminhando com Francisco, aprendemos que bondade não é passividade, mas discernimento. Saber a hora de ficar e a hora de partir. A bondade é livre, não escrava. É paz, não imposição.
E aqui ficam algumas indagações para você que nos lê:
- Até que ponto insistir em ser compreendido não é um ato de vaidade?
- Será que sabemos realmente desejar paz sem esperar algo em troca?
- Como diferenciar amor-próprio de egoísmo, liberdade de fuga, firmeza de imposição?
Um Sonhador, Caminhando com Francisco: Paulo Roberto Savaris é autor dos eBooks: Caminho de Francisco, Entre o Céu e o Silêncio e o Segredo da Simplicidade Franciscana na Amazon Série Descubra Caminhando com Francisco e o novo lançamento O Eremita Digital - Silêncio no Caos Moderno e do Blog Caminhando com Francisco, dedicado à educação, à escrita inspirada na espiritualidade e nos valores de simplicidade e amor ao próximo.
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