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COMO NOS SENTIR UM SER DE LUZ, COM SOMBRA DENTRO DE NÓS?

Atualizado dia 9/25/2009 1:44:32 PM em Espiritualidade
por Valéria Bastos


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Como nos sentir um Ser de luz, com tanta sombra dentro de nós?

Parece impossível vencer a briga interna que nos leva de um lado a outro e nos suscita reflexões do tipo: quem sou eu, o que vim fazer, qual o meu propósito de vida? Ora reconhecemos a essência luminosa do nosso Ser, mas no momento seguinte a mente, pensamentos, emoções e ações provam o contrário. Isso acontece porque não aceitamos quem realmente somos e passamos a vida perseguindo uma auto-imagem idealizada de nós mesmos. Talvez a imagem do bonzinho, aquele que engole tudo, o compreensivo, o amoroso, o eficiente, o ético, enfim, uma infinidade de máscaras utilizadas na tentativa de ser aceito e aprovado.

E quando o barulho e distrações externas cessam, as luzes se apagam, o ruído mental diminui e ficamos sozinhos? Como podemos ter paz com a voz da consciência martelando e dizendo: você é isso, aquilo, deveria ter feito assim, assado, como pôde, etc. Nessa hora vem a desaprovação, a culpa, o julgamento, a tristeza, a desesperança e aquela chamada luz interna, essência Divina, parece cada vez mais distante, ou coisa para pessoas “iluminadas”.

E afinal, o que é iluminação? Algo penoso, que leva muitas vidas para alcançar, abstinência das coisas mundanas, isolamento, iniciações severas? Nem sempre. O que é certo é que não se ilumina entoando mantras e olhando para o céu e sim mergulhando na sombra da psique e resgatando os aspectos cindidos de nossa alma. Encarar, desprender-se do ego, aceitar sem julgamento o que já fomos um dia, por mais duro que seja. E para isso é preciso coragem, paciência, arrependimento, perdão de si, percepção do erro da vida e da interminável repetição do erro, pois as feridas da alma no profundo eu emocional precisam de tempo pra se curar.

Na terapia regressiva, entramos em contato com personagens que são cópias daquilo que mais combatemos e detestamos. O que enxergamos no outro é apenas um reflexo do que somos. Encarar essa versão distorcida de nós mesmos é difícil porque negamos, insistimos em não aceitar e às vezes, de tão camuflado, não enxergamos. É preciso reconhecer, ressignicar, fazer diferente e integrar os vários “Eus” apartados, sem os quais, não podemos ascender e nos fundir ao nosso Eu maior, aos aspectos Divinos, nossa verdadeira realidade.

O buscador quer sair da Roda de Samsara - ciclo de renascimento e morte -, das repetições de padrões doentios de, romper os elos desarmônicos com o passado, compreender a psicologia do karma e darma, as questões inacabadas da alma e as múltimplas dimensões da psique. Quer perdoar, aceitar, integrar, se sentir merecedor, viver, amar, ser feliz. Quem não quer isso? Todos nós queremos! Mas quem está realmente disposto a pagar o preço? Bem poucos! A maioria quer entrar por uma porta de um jeito e sair do outro. Fazer uma vivência ou meditação num fim de semana e se iluminar. Isso é pura ilusão do ego. Vivemos processos repetitivos e tivemos muitas existências desajustadas. Hoje somos um reflexo do já vivemos antes. O que não funciona hoje nada mais é do que a grande lei cósmica possibilitando os ajustes. Mas lembremos que, somente nós podemos mudar essa realidade.

Se considerarmos que fazemos parte da quinta raça Ária ou Ariana, que se iniciou do “dilúvio pra cá”, que cada milênio corresponde a cerca de oitenta encarnações, podemos concluir que uma vida não passa de uma “feira de três dias”. E um Avatar disse que considerá-la como a única realidade, é pura ilusão. Há muito material sombrio alojado na psiquê humana, fazemos parte de um grande coletivo vibrando ainda uma freqüência que não nos permite dar altos vôos. Por outro lado, não devemos cruzar os braços e se apoiar na desgastada frase: “vou deixar para a próxima vida...” Esse é um jargão que não cabe mais àqueles que querem verdadeiramente libertar-se da Roda de Samsara. Sabemos que só existe o Agora, que nada acontece fora dele e que o amanhã é construído aqui, a cada instante.

A busca é individual, mas a cura mobiliza grandes teias de relacionamentos. São desatados muitos nós, libertados muitos seres aprisionados, e grande massa é beneficiada quando um conteúdo inconsciente é acessado e trabalhado. Como resultado, vemos nossa vida flui como deve, vivemos a paz e a harmonia que merecemos e criamos outra realidade para nós. “Redimir os que viveram no passado e recriar tudo o que “aconteceu” transformando-o em “assim eu o quis” – somente a isso eu chamaria de redenção.” (Nietzsche).

E assim, o conflito interno cessa, dá lugar à compreensão de quem somos e o mantra “Eu sou LUZ”, pode ser recitado internamente.

Valéria Bastos
Terapeuta Holística
[email protected]
(61) 3321.4466 (61) 9217.1295

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Conteúdo desenvolvido por: Valéria Bastos   
VALÉRIA BASTOS - Terapeuta Holística - Constelação Familiar, Terapia de Vidas Passadas, Deep Memory Process (Processo de Memória Profunda), Resgate de Alma, Captação Psíquica, Facilitadora de Grupos, Xamanismo. (61) 99217.1295 SEPN 513 Bloco A Sala 112 - Ed. Bitar 1 - Asa Norte - Brasília/DF
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