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De volta ao amor

Atualizado dia 9/29/2010 11:45:27 AM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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Este amor, do qual desejo falar, não se atém somente ao amor romântico, mas sim, a todo tipo de amor. Amor a si mesmo, a Deus, à Vida, à família, ao próximo e também ao companheiro em um relacionamento.

Foi por não acreditar no amor que viramos as costas a ele. Para muitos de nós, amor é sinônimo de dor. Experiências vividas em nossa infância, onde desejamos ter exclusividade do amor do papai e da mamãe e, obviamente, isso não foi possível, nos deixaram a crença de que é perigoso amar, pois amávamos tanto nossos pais e, ao não tê-los somente para nós, sentimo-nos rejeitados, abandonados ou menos amados. De que adiantava oferecermos nosso amor e desejarmos receber o mesmo amor em troca, se nunca tínhamos isso, se nunca nos sentíamos amados de verdade e sempre tínhamos que dividir a atenção com os demais? Pura percepção errônea, mas aconteceu. Este é um dos motivos da existência de nossa crença de que o amor machuca.

Para não sentirmos mais essa dor, "fechamos" nosso coração, na intenção de não amarmos tanto. Alguns apenas se anestesiaram nesse sentido e são afetuosos, mas não sentem amor de verdade, outros fecharam tanto o coração que se tornaram "endurecidos", frios, distantes, evitando todo e qualquer tipo de maior proximidade nas relações, para nunca correrem o risco de amarem demais e se perderem de si mesmos e, assim, voltarem a experimentar a conhecida ferida da infância, deixada pelo amor não correspondido.

Porém, apesar de termos criado esses mecanismos de defesa, evitando sentir amor de verdade e nos protegendo dele, isso não foi o suficiente para nos trazer a tão sonhada felicidade, alegria e paz. Então, tentamos criar uma vida cheia de situações, movimentos, "barulhos", problemas, desejos e ilusões, para que ela ficasse bem agitada e, assim, nesta agitação, não experimentássemos o vazio que a falta de amor deixa em nossos corações. Alguns até se relacionam, mas não se sentem inteiros e satisfeitos plenamente em seus relacionamentos. Claro, sem abrir o coração, para se envolver de verdade nas relações, não há como ser feliz. A maioria espera que os outros provem/mostrem seu amor e cobra as pessoas nesse sentido,  para só então, caso tenha essa garantia, entregar seu amor. Mas ocorre que os outros também sentem medo e não se entregam de verdade, assim, ninguém ama ninguém de verdade.

Enquanto todos ficarem protegidos, distantes do amor, esperando serem amados para só então terem a coragem de abrirem parcamente seus corações, nunca haverá amor de verdade nas relações humanas.

Esse medo do amor escondeu e aprisionou o próprio amor. Portanto, para termos a coragem de amar de novo e acreditar no amor, só nos resta enfrentar nosso medo. A única saída é desejar amar, desejar acreditar novamente nessa energia poderosa e divina que dissipa tudo, que ilumina e faz crescer. O simples desejo e a consciência da necessidade de confrontar o medo que, com certeza, surgirá e a prontidão para esse confronto, através da simples aceitação do medo do amor, serão suficientes para que possamos iniciar a grande aventura de ir em busca do amor, mas não no outro, e sim em nós mesmos.

Resgatar esse amor, permitindo que ele transborde de nossos corações, nos levará a sentirmos a verdadeira segurança. Normalmente, buscamos nos sentir seguros somente quando temos a garantia de sermos amados e, como isso não ocorre, sempre nos sentimos ainda mais inseguros. A entrega ao amor será a verdadeira cura para nossas dores.

Então, simplesmente amaremos. Sem nenhuma condição. Sentiremos esse amor por tudo e todos, independentemente de sermos correspondidos. Essa tranqüilidade e segurança serão alcançadas pelo fato de que, ao nos entregarmos novamente ao amor, o primeiro resgate será do amor por nós mesmos. Se nos amarmos de verdade, isto nos bastará. Quero dizer que desejaremos, sim, sermos amados, mas isto não será uma condição para nossa felicidade, não necessitaremos dele para sermos felizes. Quanto mais não precisarmos do amor do outro para nos sentirmos "alguém" neste mundo, mais livres seremos dessa dependência e, quanto mais liberdade tivermos, mais o amor que há em nossos corações será liberado, sendo emanado a todos, indiscriminada e incondicionalmente.

Desta forma, como tudo no Universo é troca, conseqüentemente, receberemos muito amor verdadeiro em troca. Quanto mais aceitarmos o nosso amor e nos amarmos, mais amaremos a todos sem a necessidade de sermos igualmente retribuídos e mais receberemos.

Isto não é algo utópico, é real, acontece exatamente dessa forma. Mas só poderemos comprovar essa verdade se nos dispusermos a tentar, mesmo que seja de forma bem desconfiada no início, mas a cada tentativa de nos colocarmos nessa abertura, mais iremos descobrindo, em pequenas situações da vida, o quanto isso é verdadeiro e, assim será sucessivamente a cada passo. Nada precisa acontecer de forma brusca. Não adianta. A crença na dor pelo amor precisa ser dissipada aos poucos, é uma confiança a ser conquistada. A cada pequena conquista nesse sentido, nos sentiremos mais satisfeitos e encorajados aos próximos passos. Se o antigo medo aflorar neste processo, bastará acolhê-lo e aceitá-lo, e recuar um pouco se sentir necessidade. Nos dando a permissão deste tempo e "retomada de fôlego", estaremos prontos novamente para seguir em frente.

Dá muito menos trabalho e medo do que possamos imaginar. Enquanto vamos em busca do amor, estaremos também desenvolvendo um pouco mais de nossa fé. A fé na Vida e em Deus.

Experimente, não irá se machucar, irá se curar. Está mais machucado por se esconder do amor do que ficará, como pensa, se for de encontro a ele. Para curarmos uma ferida, temos que mexer nela e isso não é agradável, porém, não existe outro meio para que essa cura ocorra. Mas faça com conciência e entrega.
Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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