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Depressão, Pânico e obsessão

Atualizado dia 7/25/2010 3:23:03 PM em Espiritualidade
por Flávio Bastos


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Desmotivação, melancolia, cansaço, falta de ar, dores físicas localizadas e medo, são algumas das sensações que sente uma pessoa portadora de um conjunto de sintomas que a ciência médica denomina estado depressivo ou síndrome do pânico.

Entende a psicologia clássica, que as origens destes desconfortos, geralmente, localizam-se em situações ou fatos vivenciados que mais tarde eclodem como a energia de um vulcão a desequilibrar o indivíduo, deixando-o prostrado e desestimulado.

No entanto, nem todos os casos de depressão e (ou) pânico, são associados à experiências traumáticas da infância atual. A interdimensionalidade das relações pode representar um processo obsessivo-espiritual em curso, como veremos a seguir.

CASO CLÍNICO

Paciente com o diagnóstico de depressão, síndrome do pânico e com acompanhamento psiquiátrico e tratamento químico há seis meses. Luto ainda não resolvido, passou pela experiência de perda - durante os últimos três anos - da mãe, irmão e de um primo muito considerado.

Durante o tempo de tratamento médico de seus familiares, o paciente não mediu esforços para recebê-los em casa nas altas hospitalares. Atendeu-os no que foi preciso e acompanhou no dia a dia o drama de cada um, envolvendo-se emocionalmente até o momento dos desencarnes.

Em vida, o seu irmão e primo foram dependentes do álcool. Os três homens, na verdade, eram muito amigos e parceiros no consumo da bebida alcóolica. Quando eles se foram, o seu sentimento de perda foi irreparável, como ele mesmo expressou: "Com a morte deles se foi a etapa mais alegre de minha vida...".

Passados cerca de dois meses do desencarne de seu primo, o paciente começou a sentir os primeiros sintomas da depressão. Passados mais alguns meses após a morte de seu irmão,  foram os sintomas do pânico que associaram-se aos sintomas da depressão. Nesse período, ele relata que sentia presenças na sua casa, e que, às vezes, enxergava vultos próximos a ele.

A regressão, em geral, leva o paciente a um estado alterado de consciência propício para que o mesmo acesse a sua memória cerebral (vida atual), extracerebral (vida passada) ou passe por uma experiência de conteúdo meramente espiritual.

No caso descrito, o paciente em estado alterado de consciência, após sentir o desconforto (sintomas) que vinha sentindo nos últimos meses: "peso nas costas", cansaço, dores nas pernas, dor de cabeça, tontura e falta de ar, percebeu ao seu lado a presença dos três familiares que haviam falecido. Começava uma experiência de conteúdo espiritual e com as presenças de seus obsessores.

Questionados a respeito do motivo deles estarem ao seu lado, ele respondeu-me que os mesmos disseram-lhe que não conseguiram ascender à Luz, por isso procuravam a segurança dos ambientes familiares.

No entanto, questionados um pouco mais, um deles - o seu primo - disse-lhe que utilizava-se de suas emanações fluídicas quando o paciente ingeria álcool. E logo a seguir, o irmão - irado - informou-lhe que os mesmos continuavam ligados por questões não resolvidas no passado, ou seja, obsessão por sentimento de vingança como informa-nos o Espiritismo.

COMENTÁRIO

A característica interdimensional de uma regressão, abre uma campo de possibilidades para que o indivíduo acesse as informações de que necessita para elaborar um melhor nível de autoconhecimento.

No caso abordado, o processo obsessivo camuflado de sintomas depressivos e sintomas do pânico, estava em curso a partir do óbito de seu primeiro familiar, juntando depois, na sequência dos desencarnes, os outros familiares no mesmo quadro obsessivo.

A convivência terrena que envolveu os quatro espíritos encarnados em uma mesma família, não foi suficiente para apagar um passado comprometedor em termos de "dívidas" cármicas. Nesse convívio não houve amor suficiente para curar feridas do pretérito que permaneciam expostas, onde o álcool encarregou-se de anestesiar sentimentos amargos que permaneciam latentes em cada um...

Na continuidade do atendimento, o paciente foi orientado a procurar uma casa espírita kardecista para passar por tratamento espiritual adequado. Hoje, além da psicoterapia interdimensional, ele passa por tratamento floral e tratamento espiritual em centro espírita, onde foi confirmado o processo obsessivo das três entidades descritas neste caso clínico.

Muitas vezes, as dores físicas e o sofrimento psíquico emanam de uma alma obsediada e amargurada por não ter cumprido com as suas promessas de reconciliação ou de resgate com o remoto passado. Porém, seja pela dor ou pelo amor, sempre teremos mais uma chance de recuperar aquilo que não cumprimos ou de recomeçar aquilo que não terminamos.

Psicoterapeuta Interdimensional.

flaviobastos



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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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