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Descobrindo o não que há em nós

Atualizado dia 7/20/2011 5:07:38 PM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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Quando conseguimos nos superar em vários aspectos de nossa vida, muito do que sempre desejamos, começa a vir a nós e nossa vida começa a acontecer de acordo com os impulsos de nossa alma. Mas como isso é novo, ao chegarmos a esse ponto, algo acontece dentro de nós e começamos a sentir que nossas conquistas estão se perdendo e nos sentimos impotentes para tentar frear essa aparente queda. Não conseguimos fazer nada contra esse movimento descendente, parecendo-nos que já esperávamos por isso e ficamos inertes, apenas assistindo.

Temos a nítida sensação de que não queremos mais aquilo que acreditávamos querer e que conquistamos com tanto esforço. Descobrimos, então, que o único motivo real para isso estar acontecendo, é o estrondoso e inquestionável NÃO que há dentro de nós. Para tudo aquilo que dizíamos sim e sofríamos tanto para conseguir obter, agora que os temos em nossas mãos, deparamos com uma forte e clara voz interior que diz: não quero mais isto tudo que conquistei, não quero mais seguir adiante!

Se tivermos a coragem de constatar nosso não interno, devemos partir para a aceitação. Com este auto-acolhimento, deveremos pesquisar, dentro de nós, quais são os motivos desse não, quais as questões passadas, medos e crenças negativas que temos a respeito de conquistar o que desejamos e sermos bem-sucedidos.

Isto nos levará a perceber um grande sentimento de solidão dentro desse nível de conquistas. É solitário chegar a um lugar onde não encontramos ninguém que esteja atuando a partir dos mesmos impulsos da alma e vibração que nós; este lugar é apenas um "estado vibracional", com o qual ainda não estamos adaptados e continuamos a viver no mesmo lugar antigo; nossa vibração e capacidade de percepção do mundo mudaram, porém, olhamos à nossa volta e não há ninguém que saiba o que estamos vivendo e vemos todos ainda imersos em seus tormentos por não conseguirem conquistar seus objetivos.

É solitário viver nesse lugar chamado "conquistas realizadas", mas isto ocorre porque ainda não conseguimos reconhecer e "ver" que existem outras pessoas que chegaram ali e também. Não estamos conscientes do significado e sentido desse novo lugar, por isso, não estamos buscando a aceitação da nova condição e vibração, não estamos tentando estar presentes e atentos a nós mesmos, para podermos sentir e perceber a nova realidade, o que faria com que começássemos a enxergar as pessoas e possibilidades desse novo lugar. Estamos assustados com a nova condição e freqüência e, apesar de estarmos conectados vibracionalmente a esse lugar, ainda mantemos nossa mente focada no velho lugar, em seu apego ao velho.

No lugar antigo, chamado "eternas buscas sem conquistas", nos sentimos inseridos num contexto que nos dá a falsa sensação de vida, por conta dos movimentos intensos em nossas buscas, onde há disputa de poder e estamos todos querendo sair do sentimento de inferioridade e incapacidade, através das pseudo-conquistas que efetuamos e onde criamos a ilusão de que nos sobrepomos aos demais.

Mas neste lugar antigo, todo o prazer que sentimos é falso e dura muito pouco, pois logo alguém estará conquistando algo que não conseguimos e se sentindo superior a nós e lá estaremos nós mergulhados novamente em nossa inferioridade. Porém, esse é o estilo de vida que impera e isso nos faz acreditar que viver é isso e que sem isso não há vida. Então, quando atingimos o lugar das "conquistas realizadas", todos que estão nesse nível chegaram como nós, onde as conquistas são reais, e não há sentido em haver disputas, ninguém é superior a ninguém, todos são iguais e se sentem iguais; não há necessidade de provarmos aos demais a nossa superioridade, apenas somos capazes de realizações da mesma forma que todos também são e isto ocorre porque nosso coração assim deseja e assim faz. Não há jogos e o ego sente falta dos jogos e disputas.

Ao chegar ao novo lugar, o ego está ávido para mostrar seu poder sobre os outros, mas ao mesmo tempo, como nossa vibração se elevou, agora consegue perceber a dor e angústia dos que ficaram, dor que ele bem conhece. Assim, ao ver que os outros ainda não despertaram para a nova realidade e estão prisioneiros ali, o ego se sente culpado por estar tão feliz em se sobrepor aos demais. Antes, mergulhado no velho lugar, havia um vale tudo, inclusive valia ficar satisfeito pela derrota do outro, mas agora, no novo lugar, mesmo com o ego em conflito, ainda desejando voltar ao jogo de poder, tudo mudou, sua percepção de vida e seus valores mudaram. Sem perceber, o ego foi aceitando novos valores, aqueles do coração e, com isso, agora ele não consegue mais saborear suas conquistas porque olha para os seus pares e percebe a angustia do fracasso que há neles. Esse sentimento de culpa faz com que o ego não se sinta merecedor de verdadeiras conquistas e isso ativa o mecanismo de autopunição, favorecendo nossa "queda" e perda de nossas conquistas.

Compreendendo esse mecanismo interno, caso isto nos aconteça, deveremos apenas constatar essa realidade e deveremos aceitar aquilo que está acontecendo. Não devemos nos desesperar com isso e deveremos deixar o ego saciar sua necessidade de se sentir vivo voltando ao velho jogo de poder e se sentir livre de sua culpa por ter "pago a dívida" com sua queda. Conseguiremos suportar isso, porque agora já não nos sentiremos mais perdidos dentro da velha vibração, pois vivemos muito tempo nesse lugar de buscas sem conquistas e foi aí mesmo - apesar de todas as dificuldades -, que desenvolvemos nossa "fórmula de fazer acontecer", assim, a qualquer momento, quando o ego já estiver saciado e novamente cansado do jogo, poderemos usar a fórmula novamente e voltaremos a fazer acontecer, logo estaremos buscando, encontrando e conquistando nossas realizações.

Logo estaremos novamente adentrando o lugar chamado "conquistas realizadas", agora munidos do conhecimento do que acontece quando lá chegamos e teremos sabedoria para lidar com a sensação de vazio e o sentimento de solidão que poderá nos acometer. Passaremos por isso com aceitação, o que irá nos ajudar a nos acostumarmos com as novas sensações dentro de freqüências vibracionais mais elevadas e conseguiremos começar a sentir, perceber e atrair pessoas que também ali estão, para então desenvolvermos um novo mundo; mas continuaremos assistiremos vivendo no mundo antigo, claro, porém, não entraremos mais nos jogos, e apenas conviveremos e o jogo de todos e poderemos ser seus técnicos, ensinando a eles o que fazer para desistirem de seus jogos, e passarem, como nós, a jogarem o jogo saudável da vida verdadeira e plena.

Texto revisado  

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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