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Em Paz

Atualizado dia 12/29/2015 11:39:26 PM em Espiritualidade
por Nadya Prado


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Paz é um estado de espírito de não-mente.
Para compreendê-la é necessário se desprender do plano mental.
Portanto, vamos primeiro estabelecer o que é a mente, para que possamos a partir desse entendimento, libertarmo-nos de sua prisão, despertando a consciência que a transcende. Mesmo que por alguns poucos momentos, sentir-se em paz pode aliviar, renovar e curar o espírito e o corpo.

A todo instante sua mente interage com o seu ser. Veja-a como alguém que se comunica com você, conversa, questiona, interpreta, condena e absolve.
Não, você não é a mente, apenas permanece nela, com a falsa impressão de que ela e você são a mesma pessoa.
Ela é um fluxo de pensamentos incessantes, constituídos por aprendizados estereotipados, que imita o que assimilou do mundo, espelhando-se no outro.
Os pensamentos se repetem em círculos viciosos, para preencher o silêncio interior.
A mente tem medo do vazio, porque ela inexiste sem o fluxo dos pensamentos.
Você se confunde com a mente, apropria-se dela como se fosse sua essência, única fonte de sua existência.
Guia-se por ela e pelo medo que ela traz de ser vencida em suas crenças.
Você também sente medo e acha que é loucura o estado de vazio mental.

Como viver sem pensamentos? Quem é você se não a mente?
Ela é sua autoimagem, apenas um rótulo, não é verdadeira. A mente vive uma ilusão.
É uma identidade que você acredita ser.
Você se apega a ela com tanta força, porque acha que ela lhe dá um lugar no mundo, você existe para o outro.

E enquanto você existe, você se sente vivo.
Por isso, você se importa tanto com o que alguém pensa sobre você , dando ao outro o poder de lhe ferir, de lhe magoar.
Sua referência é o outro, se ele lhe quer bem ou não, se ele pensa como você, se tem os mesmos valores. Como ele julga você, como ele lhe olha...
Você se sente ofendido, amado, odiado, maltratado pelo outro, como se ele fosse o grande responsável por sua felicidade ou tristeza.
Acaba se esquecendo de quem realmente é, esquecendo de se amar, antes de se entregar ao outro.
Sofre, não tem sossego, vive entre os limites da razão.

Porém, se você puder observar sem a interferência da mente, perceberá o quanto é ilusória essa identidade, a referência de si mesmo.
Esse reflexo não traduz a sua verdadeira essência. É apenas uma casca fina e delicada, que você procura desesperadamente manter como proteção.

A mente, seu ego, é um aglomerado de crenças e pensamentos que prendem e limitam sua consciência. Você se segura à mente, tanto quanto ela a você, com medo de que um sem o outro não possam sobreviver.
Você não é a mente, você está provisoriamente na mente.
Ela é apenas um tantinho de conhecimento, que lhe direciona na seara terrena, um fragmento do qual se apropriou como sendo você.
Essa é a visão parcial de você mesmo, que lhe separa da totalidade.

Quando você percebe a limitação mental, inicia-se a possibilidade da expansão da consciência, como um iceberg que vem à tona, trazendo com ele sua verdadeira essência, além da mente, seu ser transpessoal.

No silêncio mental, a consciência acorda e você vai além do conflito.
A mente que está sempre em luta dá espaço para que a paz envolva o seu ser.
Paz é um estado de plenitude, no qual nada pode atingir sua integral conexão com o Todo.
Nada consegue lhe tirar o prumo, porque seu ser está atento e presente, sua consciência está desperta e não se ilude mais com os sofrimentos que a mente cria para se manter viva em você.

Em paz, o espírito não necessita de aprovação alheia. Ele expressa amor por si e pelo outro, sem distinção.
A mente não tem paz, ela tem um excesso de pensamentos, num embate incessante entre o certo e o errado, o eu e o outro.
Se você olha para alguém e pensa: “Eu amo esse ser”, você não está amando, está pensando que ama.
Procure compreender a diferença que há entre pensar e sentir.
A mente não sente, ela pensa!

Ela nos engana com seus preconceitos, com suas considerações, com seu modo dual e condicionado.
O amor está no coração e a paz de espírito também. É preciso sentir, contemplar.
.As guerras que se espalham pelo mundo, refletem a mente e sua condição interior.
Você pode encontrar as construções mentais por toda parte do planeta onde há interferência humana.

O mundo é uma mostra da falta de paz interior na humanidade que se apartou do paraíso natural que Deus a concedeu, criando a guerra, a dualidade.
Construiu muros e redomas, se separou do outro e de si mesmo.
O paraíso terreno manifesto na Natureza que expressa a paz, foi envolvido pela mente atormentada.
Para sentir a paz é necessário sair do domínio da mente.

Você pode trilhar o caminho para a paz através da prática da meditação. Ela é tanto quanto a paz, um estado de espírito que transcende tempo e espaço, que se eleva além das fronteiras da mente.
Quando se pratica o caminho meditativo você passa a se conectar com se eu observador, que pode perceber a mente e sua incessante conversa interior.
A mente nos fala sobre seus preconceitos, suas ansiedades, seus dramas.
Lembra-nos do passado com tristeza, saudade, melancolia. Anseia pelo futuro, com medo do que virá e de sua morte.
Ela é dual e bipolar. Um dia diz que está apaixonada e no outro ela está com raiva. Trava uma luta interna para defender pontos de vista que ela mesma não consegue se convencer. Tem que decidir se o copo está meio cheio ou meio vazio.
A mente é instável e não pode lhe proporcionar a paz, porque ela não tem paz...
Em nenhum momento você irá conviver pacificamente com ela, porque ela jamais se sentirá satisfeita.

Não há paz na mente!
Se você quer encontrar a paz interior, refletindo-a para o mundo, terá que iniciar o caminho do vazio, da expansão da consciência , de não-mente.
É o caminho da meditação, o único caminho para a paz.
Acalmar a mente até que você possa perceber além de sua tormenta de pensamentos.

A paz é porto seguro. Não há vento ou tempestade capaz de lhe derrubar.
Você se torna firme e ao mesmo tempo flexível.
Ninguém pode abalar a verdadeira paz, que é interna e indestrutível.
A paz não é ameaçada, ela não acolhe desavenças.
Se alguém lhe ofende, para ela não há ofensas.

A paz acontece no coração de quem ama incondicionalmente.
Você olha para o mundo lá fora e percebe que muitos se desviaram e se desvairaram levados pela mente.
Você poderá observar o medo e a ignorância, sem se envolver.

A paz é um estado de total silêncio interior, no qual você vive o aqui e agora, sem nenhuma interrupção da mente.
É o despertar da consciência. Esse estado de espírito que somente alcança quem está disposto a aprender a meditar e a amar.

Meditação, amor e paz...

Por esse caminho você não perderá nenhum momento de contemplação.
Será guiado por seu mestre interior, um sábio que não opina, não julga, apenas observa.
Em paz, o espírito se revela Um com o Todo. Não há mais sofrimento, não há mais luta.
A paz é estado de contemplação na eternidade do presente, além do tempo.
E que a paz se faça presente para que o sofrimento da mente não encontre espaço para nos iludir.

Namastê

PRÁTICA MEDITATIVA PARA ALCANÇAR A PAZ
Encontre um local tranquilo, sente-se confortavelmente e visualize uma vela branca com sua chama luminosa.
Leve sua atenção e procure manter a chama da vela em seu terceiro olho, o chacra Ajna, entre as sobrancelhas.
Em tons de amarelo com dourado, azul e prateado, visualize a chama se expandindo por toda a mente, dissolvendo o fluxo de pensamentos.
Faça com que essa chama envolva todo o seu ser em luz e paz.
Sinta a paz que envolve o seu ser e vibre sua conexão pacifica com todo o universo!

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Conteúdo desenvolvido por: Nadya Prado   
Psicoterapeuta Transpessoal Técnica Naturopata, com extensão em Psicopatologias Psicanalíticas e Psicossomática Contemporânea., estudiosa dos estados alterados da consciência e transtornos psicológicos, inclusive mediunidade transreligiosa. Atendimentos online no skype Informações e agendamento envie email para [email protected]
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