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Espiritualidade - experiência espiritual ante o desconhecido - mortalidade e infinitude

Atualizado dia 5/1/2016 2:10:50 PM em Espiritualidade
por Marcos F C Porto


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Certos temas de reflexão, além da inspiração e motivação para desenvolvê-los, colocam-nos em dúvida na expectativa em corresponder satisfatoriamente ao desafio. A intuição nos diz que agora é o momento.

Para tanto buscamos ajuda de opiniões de estudiosos sobre o assunto, além da vivência de interessado em conhecer a verdade, e iremos contar com as contribuições do médico norte americano Dr Michael Persinger especialista em neuroteologia no artigo ‘Origens da espiritualidade na evolução da humanidade: o que ocorreu quando a espécie humana entendeu a própria mortalidade’ e também destaques do seu livro “Neuropsychological bases of God beliefs” não traduzido versando sobre a ansiedade diante da morte na evolução do ser humano. Neuroteologia, também conhecida como bioteologia, é uma disciplina que estuda os processos que produzem experiências subjetivas por nós conhecidas como religiosas ou espirituais, relacionando-os com nossos padrões mentais cerebrais, descobrindo como e porquê evoluíram em nós seres humanos e quais seus benefícios.

Vamos, então, refletir sobre o tema?
Somos seres humanos espirituais! Procurando encontrar o ‘começo do começo’ para facilitar nosso entendimento, historicamente nossa espiritualidade tem origem identificada em consequência ao fato de nós como raça humana, termos adquirido a habilidade da fala.

Desta forma a espiritualidade está intimamente relacionada à oportunidade de podermos nos expressar oralmente, e isto influencia nosso sentido do Eu Superior - ‘eu comigo mesmo e eu com Deus’ e nossa relação com o espiritual. Faz sentido?

Ainda que afirmando o óbvio, nenhum de nós jamais experimentou a própria morte nesta vida. De forma que estaremos sempre interpretando imagens enquanto vivos, de como seria a morte quando ela ocorrer conosco.

Aí ficam as perguntas de difíceis respostas: “Como saberei quando minha morte irá ocorrer?; Como lidar com o desconhecido e com os sentimentos contraditórios da morte?; Qual a dimensão que poderemos atribuir, na projeção da infinitude decorrente de nossa transposição para o espaço infinito do plano espiritual?”

A não ser que tenhamos desenvolvido fortes poderes mediúnicos psíquicos, não teremos lembrança de nossa morte, e ainda assim nossa memória irá basear-se em nossas interpretações e nas de outros.

Todos somente realizamos que iremos morrer, porque aprendemos isso quando crianças com perguntas inocentes tais como: “Mamãe, todas as pessoas morrem um dia?”, ou então: “Os cachorros e gatos vão para o Céu quando morrem?”, ou ainda: “As pessoas quando morrem e vão para o Céu, continuam nos vendo?” Quando crescemos, iniciamos por experimentar a morte nas ocorrências com nossos entes queridos mais próximos.

Nossas culturas sejam elas familiares ou religiosas, quando nos transmitem conceitos da vida após a morte, nos deixam espaço para criarmos imagens próprias, que refletem o que entendemos a respeito, e assim começamos a pensar, por exemplo que: “Depois da morte se vai para o Céu ou para o Inferno”; “Morrer é renascer!”; “Morte é ir para o lugar onde nossos parentes e amigos estão!”; “Morte é o encontro de um lugar de Paz nos braços de Deus!”.

O que se pode deduzir dos exemplos mencionados, é que as culturas familiares e religiosas adotaram conceitos, interpretando a morte estando ainda em vida. Os estudos entre pessoas, nos momentos próximos à morte, demonstram resultados muito similares aos relatos citados como tradicionais ‘da vida após a morte’. O mais importante até aqui é indagar, por que precisamos destas imagens? Seria uma forma de buscar conforto para um mistério ainda sem explicação?

A ansiedade da morte é estressante! Vítimas sobreviventes de acidentes coletivos com alto número de óbitos, ou soldados em guerra assistindo lado a lado as mortes de companheiros, passam por períodos em tratamentos psicológicos para recuperação traumática. Durante as ocupações inimigas em países invadidos em guerras, a população na pressão dos bombardeios, nega que irá morrer durante os ataques. Caso a pessoa fique cotidianamente imaginando-se como e quando irá morrer, o risco de profundas psicoses, será enorme. Está claro?

No entanto Dr Michael Persinger estudando os reflexos desses traumas, reafirma que: “O mecanismo importante que anula a ansiedade da morte é a experiência espiritual”.

Experiência espiritual é a forma do Ser Maior Criador Deus nos fazer conhecer Sua Presença Divina.

Nós seres humanos somos seres integrados de Corpo-Mente-Alma. Alma é primária, pois nos conecta com a fonte de tudo, o campo eterno de Consciência Universal. Cada um de nós está aqui para descobrir o “seu verdadeiro Ser” pois essencialmente, somos seres espirituais manifestando-se em forma física.
Não somos seres humanos que têm experiências espirituais ocasionais, somos seres espirituais que têm experiências humanas ocasionais a cada vida.

Então, sabendo agora que somos Alma ocupando corpo na Terra para redescobrirmos nosso verdadeiro Ser, sabendo que Alma é imortal, então, poderíamos entender, nada há o que temer com a morte, porque é apenas uma transição do tipo "retorno ao Lar".

Sendo assim é importante conhecer como as emoções são mentalmente identificadas em nós, por exemplo, o apego ao corpo e ao material, entre outros, para que haja compreensão do processo. Correto?
Levemos a vida como ela vem, assim como a morte como ela vem.
Caso a morte fosse coisa ruim, com certeza, o Ser Maior Criador Deus não iria deixar que acontecesse conosco, não é verdade?
Voltaremos ao assunto.

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Conteúdo desenvolvido por: Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 22 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 19 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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