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Espiritualidade - experiência espiritual com nossa essência sutil - 1ª parte

Atualizado dia 4/3/2016 11:44:14 AM em Espiritualidade
por Marcos F C Porto


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Nesta primeira parte do tema, iniciamos por afirmar que naturalmente levamos algum tempo no trabalho sobre nós mesmos para conhecermos algo de real sobre nós; podemos até pensar que estamos tendo grandes descobertas, através da nossa auto-observação. O que pensamos que revelamos sobre nós mesmos só advém depois do nosso esforço paciente. No entanto, tal esforço é imensamente valioso em cada particular, porque não só nos autotransforma, como também tem relação com toda nossa vida; porque, com a elevação dos nossos níveis de consciência, o mesmo acontece com mudanças em nossa vida. Tornamo-nos interiormente pessoas concentradas, e isso reflete na forma como a vida nos trata nos ambientes e pessoas com quem convivemos.

Vamos, então, refletir sobre o tema?

Esta é uma lei esotérica... e explica o porquê de só nós podermos despertar para a essência sutil em nossas vidas. Claro que não é produtivo olharmos somente para fatores ou influências externas. Tais apelações não poderão mudar nosso nível de ser, e assim a vida continua como era antes, apesar de tudo o que podemos estar pensando, sentindo e agindo, pois continuamos fixados em nossas zonas de conforto.
Somente quando começamos a realmente trabalhar interiormente em nós mesmos, redirecionando nossas energias nos hábitos de pensar, sentir e agir, é que algo real acontecerá conosco. Faz sentido?
Autotransformação é pré-requisito básico para a elevação dos nossos níveis de consciência, e só acontecerá como resultado do trabalho interior em nós mesmos.
Devemos estar dispostos e capazes a ir além dos padrões adquiridos de nossa personalidade para chegarmos a algo elevado, experimentando elementos de nós mesmos, identificando e reconhecendo as limitações em nós.
Autotranscendência pode ser difícil, envolvendo inclusive medo, porque implica em entrarmos em território desconhecido, sentindo, pensando e agindo de forma estranha aos padrões de mente de nossa personalidade, contrário aos nossos hábitos passados, e em desacordo com nossas velhas atitudes e identidades, e livre das manipulações das defesas adquiridas desde a infância até idade adulta.
Em certo sentido, autotranscendência é renascimento, a verdadeira autotransformação, o despertar existencial de pessoa, aprendendo a deixar velhas formas, despertando para o novo.

Judith Blackstone Ph.D. em Psicologia Transpessoal e escritora espiritualista contemporânea nos diz: “Quando formos capazes de enxergar além das aparências e contemplar quem realmente somos, reconheceremos que nossa essência está entrelaçada com o Divino e que existimos como uma de suas expressões”.
Em última análise, aprendermos a transcender nossa personalidade envolve nada menos do que sermos abertos ao amor. Só o amor tem o poder de nos coadjuvar a nós mesmos.
Enquanto não começarmos a entender melhor o amor por nós mesmos e aos outros, aceitando o amor dos outros, não poderá haver esperança de felicidade e paz interior. Por não amarmos a nós mesmos adequadamente nos perdemos facilmente nas ilusões que nossa personalidade coloca diante de nós.
O desdobramento da experiência espiritual com nossa essência sutil tornar-se-á nosso propósito de vida. A vida não é uma série de experiências desconexas de prazer e ou de desprazer, mas o fluxo de vitalidade, quando um aspecto se manifesta após o outro, uma dimensão após outra, uma capacidade após outra. Há um fluxo constante de compreensão, percepção, afeto, discernimento, conhecimento, e estados de ser amoroso. Está claro?

Desde os primórdios da humanidade, nossos ancestrais sempre souberam que eram parte de algo maior. Este "algo maior" sempre existiu no mundo ao nosso redor, bem como no mundo invisível além dos limites da nossa percepção física.

Para entender melhor as dimensões dos mundos invisíveis, nossos ancestrais desenvolveram rituais que os ajudaram a conectarem-se com os aspectos dos reinos Divinos.

Como os anos e épocas passam, a humanidade continua a desenvolver caminhos espirituais, todos na intenção de nos conectar a este "algo maior". A esta fonte sagrada foram dados inúmeros nomes, e assumindo os diferentes traços de personalidade e cultura das pessoas que as tentaram despertar. Não importando os nomes sempre encontramos maneiras de entrar em contato com o Sagrado, afirmando nossas próprias identidades espirituais.

Através dessa conexão, aprendemos na experiência espiritual da prática do silêncio criativo como nos conectar a muitos seres numinosos, ou seja, atingindo estado de vivência espiritual que nosso ser possui acerca do sobrenatural Sagrado, transcendental e Divino, nos comportando e aceitando sermos influenciados por esse Poder do Ser Maior Criador Deus.

É nesta conexão com a Consciência Universal que redescobrimos nossa própria e única inspiração para a elevação dos nossos níveis de consciência. Correto?

Na verdade, todos temos essa conexão inata em nós! Entretanto os padrões de nossa personalidade conceitual interpretativa muitas vezes influenciam nossa consciência para afastar-se dessa conexão, o que fará nos sentirmos isolados, sozinhos e distantes da Fonte, e que há nada Sagrado sobre o Universo e Vida. Amar a vida, amando os outros seres humanos e seres vivos é um dos ideais centrais de cada tradição espiritual e um dos maiores desafios de nossas vidas.

Para mantermos essa conexão, não nos perdendo na materialidade dos planos físicos, é importante termos resposta para a pergunta: como nossa experiência espiritual com a essência sutil irá nos inspirar?

Continuaremos na próxima edição.

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Conteúdo desenvolvido por: Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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