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Espiritualidade – segredos com relacionamentos com as pessoas

Atualizado dia 2/14/2010 1:29:11 PM em Espiritualidade
por Marcos F C Porto


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Nos caminhos da espiritualidade, todos nós reconhecemos a importância de conhecer e identificar os segredos com nossos relacionamentos com as pessoas.

Buscando querer usufruir desta riqueza em nossas próprias introspecções, perguntamos: "Como nos relacionarmos sem barreiras com as pessoas?"

Esta reflexão irá tentar aprofundar este tema muito auspicioso.

Vamos lá refletir sobre o tema?

A palavra rapport de origem francesa significa literalmente ‘relação, ou seja, aquilo  que expressamos  com harmonia, confiança, segurança e compreensão de forma mútua com os outros e conosco mesmo,   acerca do mundo em que vivemos ou o que identificamos como sendo  nossa projeção de um mundo possível. 

As pessoas pensam que o bom rapport advém da análise e observação das outras pessoas. Esta não é a abordagem mais adequada.

Rapport é um dos aspectos mais importantes de interação do inconsciente  humano.

É comum a perspectiva de estar em sintonia com a pessoa com quem estamos nos relacionando. O segredo desse relacionamento começa com a compreensão de nós mesmos. Faz sentido?

Já é do nosso conhecimento o famoso adágio "Conheça a Ti Mesmo" inscrito nos portões do Templo Grego de Delfos.

Para conhecermos a nós mesmos profundamente e nos aceitarmos com precisão, isto nos revelará diferentes aspectos da nossa natureza humana.

E então reconheceremos estas mesmas características  também nas outras pessoas, e poderemos transitar então nos corações dos outros com verdadeira afinidade, unidade e identificação espiritual.

Como podemos perceber, para um bom rapport precisamos acessar aspectos de humanidade, que muitas vezes de momento não percebemos.

Quando abrimos estas portas de nós mesmos, estaremos de forma simultânea abrindo as mesmas portas dos outros e respeitosa e amorosamente estaremos também convivendo  na mesma afinidade, unidade e identificação espiritual. Correto?  

Por exemplo: Como o piano, utilizado aqui como comparação, todos nós possuímos muitas teclas para serem tocadas. As outras pessoas também têm igual número de teclas. Será que já conseguimos tocar todas as nossas próprias teclas? E sendo assim, será que já tentamos tocar as teclas dos outros? Ou evitando em tocar algumas das nossas teclas, também evitaremos  tocar as dos outros. Quais seriam elas? As do medo talvez? Ou as de insegurança? As únicas teclas que conseguimos tocar nos outros são as que já conseguimos tocar em nós mesmos! Sendo assim, as notas ou temas musicais que realmente apreciamos nos outros são as  que apreciamos em nós mesmos.

Conhecendo nossos padrões pessoais, isso irá facilitar e muito nossos relacionamentos com os outros.

Quando identificamos a outra pessoa manifestando um padrão de comportamento, o qual já lidamos conosco anteriormente, será fácil compreender a pessoa.

Caso, por exemplo, tenhamos sido defensivos ou turrões diante de determinada dificuldade e depois lidamos e a superamos, e em seguida passado algum tempo percebemos a outra pessoa fazendo o mesmo, com certeza nos identificaremos sendo compassivos com relação ao que a pessoa está sentindo.

Estando ela aberta ao diálogo, teremos condições de relatar nossa vivência e de como lidamos com a dificuldade.

Quer queiramos admitir ou não, cada um de nós tem considerável entendimento de suas próprias dificuldades emocionais e gafes sociais que usualmente cometemos.

Ironicamente, no entanto, somos menos inclinados a reconhecer, entender e assumir muitas de nossas qualidades positivas, inclusive as que temos em comum com as outras pessoas. Está claro?

Tabus, crenças e mitos vêm e vão em ciclos, e nossos medos são os tabus mais frequentes, o que na maioria das vezes será equivalente nas outras pessoas.

Por exemplo: As nossas saudáveis necessidades de amor, de compreensão, de plenitude de vida, que refletem-se em  nossas sensibilidades, vulnerabilidades, dependências e carências, não é verdade?

No entanto, aí está parte do segredo - estes sentimentos são básicos e campo comum das qualidades e necessidades humanas positivas. Caso sintamos medos, inseguranças nestes aspectos, estaremos falhando em tentar estabelecer ponte de relacionamento com as outras pessoas.

O rapport conosco é também conhecido como congruência, ou seja, o estado de harmonia mente, coração e espírito, conseguido para chegarmos  em acordo a uma resolução.

Para sermos congruentes precisamos estabelecer rapport em três importantes áreas - rapport físico, rapport mental e rapport espiritual. 

Rapport físico é a resultante da nossa consciência corporal nos hábitos de alimentação saudável, em dormir bem e exercitar o físico de forma correta. 

Rapport mental pode representar um novo conceito, advindo da elevação dos nossos níveis de consciência, ou seja, termos exata percepção de estarmos com a mente no lugar certo, de onde a paz interior será  resultado. 

Rapport espiritual não se prende a aspectos religiosos, mas muito mais na  compreensão do por que estamos aqui, e qual  nossa tarefa enquanto estivermos passando por esta vida.

Há um dito que diz: "Nosso rapport espiritual nos remete às eras primitivas, porque assim como nós, os anciões tentavam expressar somente suas verdades interiores, renunciando assim as distrações dos fatores externos". 

Rapport espiritual é a  habilidade em nos relacionarmos com outras pessoas sem barreiras - considerações críticas são deixadas de lado - para que possamos nos sentir que tanto estamos compreendendo, como também sendo compreendidos.

Difícil? Mas não impossível!

Voltaremos ao assunto.

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Conteúdo desenvolvido por: Marcos F C Porto   
Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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