Espiritualidade - Sinceridade espiritual
Atualizado dia 1/12/2014 12:31:53 PM em Espiritualidadepor Marcos F C Porto
Vamos, então, refletir sobre o tema?
Sinceridade espiritual genuína nos elevará, a partir das dúvidas vitais normais da nossa natureza humana, para a vibração da Verdade.
Caso haja menor comprometimento de nossa parte, isto será o suficiente para mergulharmos de volta para as dúvidas.
Sinceridade espiritual é a atitude de construirmos um trabalho permanente, porque acreditamos ser ambos vontade e o bem do Divino, e também nosso próprio benefício.
Sinceridade espiritual quando metódica tem o poder de realizar qualquer meta.
Tzu-ssu, título honorífico de Kong Ji (481-402 a.C.) filósofo chinês, neto de Confúcio e autor do texto da “Doutrina do Significado”, nos diz que: “Sinceridade espiritual é o cumprimento de nossa própria natureza, e para chegar a isso, precisamos só seguir o nosso próprio Eu verdadeiro. Sinceridade espiritual é começo e fim da existência; sem ela, nada podemos suportar. Portanto, a pessoa madura valoriza a sinceridade espiritual acima de todas as coisas".
Para o ser espiritual, a sinceridade está relacionada e é inseparável de qualquer outra qualidade espiritual.
A sinceridade espiritual completa não deixa margem para dúvidas e nenhum espaço para a dependência com outros domínios.
Com isso queremos dizer que, na busca de nossos objetivos, poderemos necessitar materialmente de recursos financeiros, ou interagirmos com pessoas em posições de influência, e ainda realizarmos qualquer tipo de atividade.
No entanto nossa fé deverá estar sempre na Vontade Divina do Ser Maior Criador Deus e não nos métodos humanos, ou seja, não deveremos acreditar que somente a ação de qualquer tipo, seja essencial para a realização.
Deveremos saber entender que uma atitude espiritualmente sincera é muito mais poderosa do que qualquer ação, e assim confiarmos exclusivamente em ser fiel a Vontade Divina, mesmo quando ainda intermediando o processo.
No momento em que nos sentimos desafortunados, poderemos ‘escrever’ em baixo: "Não estou sendo sincero comigo mesmo!”.
Sim, sendo sinceros, iremos realmente seguir nossas mais profundas aspirações espirituais, praticando regularmente essas abordagens, que elevam nosso nível de consciência.
Desventuras indicam que não estamos seguindo nosso ‘manual interior’ para melhorar nossas habilidades, atraindo, assim, circunstâncias positivas que normalmente energizam e trazem gratificação profunda. Faz sentido?
Ao nos libertarmos das ‘ilusões de ter’, estaremos centrados na Verdade. Verdade nos dá Poder!
É o Poder do Divino, o qual poderá ser também chamado Consciência Suprema.
Questão importante é sermos sinceros sobre como identificar os fatores positivos e negativos em nosso ser, fazendo o esforço para que o positivo sempre prevaleça.
Consagração, ou seja, abertura para o Poder espiritual revelando as condições de controle em nossas vidas, requer enorme quantidade de energia. Não apenas as do tipo físico, mas também as do psicológico.
Caso nossas energias sejam desviadas de diferentes maneiras, por meio de atitudes tanto do ‘querer a todo custo’, com em julgamentos e crenças, então não sobrará energia para a consagração, porque estarão esgotadas nessas e em outras ações de desperdício.
Então a questão é: “Como iremos conquistar o correto equilíbrio de energias na condição certa que favoreçam o esforço da consagração?”.
A resposta é uma só: Sinceridade espiritual!
Ou seja, queremos realmente nos envolver em uma vida espiritual ou estamos desejando que a Vontade Divina somente nos ajude em situações desesperadas?
Sinceridade espiritual concentra nossas energias na vontade, ação e intenção Divina, reunindo em um só núcleo nossas energias físicas, emocionais, psicológicas e espirituais, promovendo assim a consagração, e evitando que condições negativas minem nossas energias. Está claro?
Sri Aurobindo (1872-1950) filósofo espiritualista hindu nos diz que sinceridade espiritual em resumo é: "Aspiração, Rejeição e Entrega”.
Na verdade, ela flui através de todos os três aspectos. Por exemplo: Quando realmente queremos, afloramos a Sinceridade de aspiração; através da nossa autotransformação revelamos a Sinceridade de rejeição; confiando na Vontade Divina, expressamos a Sinceridade de Entrega.
A regra de ouro não é alcançar, mas preservar o que é alcançado.
Será importante nós observarmos muito de perto, explicando a nós mesmos a natureza de nossos atos.
Sempre pensamos no ideal a que devemos atingir e o que é bom para nós mesmos, mas deixemo-nos saber que entre o pensamento de ‘onde estamos para onde vamos’, há um grande número de passos.
As metas de autotransformação envolvem o processo de considerar, perceber e conhecer formas para chegarmos lá, agindo então sobre elas. Correto?
Caso contrário, o progresso será lento de acertar e errar. Por exemplo, ao decidir sermos positivos em nossas atitudes para o resto de nossos dias, deveremos conscientizar certas emoções específicas como raiva, irritação, sarcasmo e outras importantes.
O futuro sempre será definido com a nossa sinceridade espiritual com a Verdade, estreitamente ligada por afeição e confiança ao Ser Maior Criador Deus, e não com a ignorância ou superstição.
Voltaremos ao assunto.
Texto revisado
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Marcos F C Porto – Terapeuta Holístico - Psicoterapia Holística Transpessoal – CRT 44432, Diplomado em ITC - Integrated Therapeutic Counselling, Stonebridge, UK, trabalha auxiliando pessoas na busca da sua essência, editor do OTIMIZE SEU DIA! há 23 anos, autor do livro - Redescobrindo o Eu Verdadeiro, facilitador de Grupos de Reflexão há 20 anos. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
