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Experimentar o novo!

Atualizado dia 12/31/2009 10:23:44 PM em Espiritualidade
por Flávio Bastos


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"Se permitir é se dar ao direito de..."

Se permitir é se dar ao direito, pois quem não experencia o novo em sua vida, permanece padronizado com o velho, que representa o medo da mudança... da transformação, fruto de um superego controlador!

Se permitir é deixar a vida fluir naturalmente... sem freios psíquicos que impeçam de se ter o direito de sentir prazer com a experiência nova, inédita... porque todo apego exagerado a um padrão comportamental, significa rigidez, que não permite o novo acontecer e que limita consideravelmente o que podemos - ou não - experenciar em nossas vidas...

Julia era uma mulher muito contida... não se permitia... não se dava ao direito! Um superego excessivamente controlador ditava as regras de como ela deveria se comportar. Inconscientemente, reprimia-se com a possibilidade do novo acontecer... e sofria, mas não conseguia se soltar e liberar-se para o fluir de novas sensações - e percepções - que lhe acrescentasse qualidade em sua experiência vital.

Até que um dia, em uma determinada situação, Julia resolveu enfrentar o "velho" e reagir ao medo do novo. Encontrava-se de férias no litoral, onde a água do mar, quente, calma e transparente, convidava à agradável sensação do banho.

Julia estava junto a amigos que mergulhavam próximo a uma formação de corais. No entanto, o medo de experimentar o novo impedia que ela se aproximasse do lugar que era um viveiro multicolorido de peixes e plantas marinhas.

Após muita insistência dos amigos, Julia resolveu ceder e, muito tensa, colocou a máscara de mergulho e atirou-se na inédita aventura. Aos poucos, ajudada por um amigo experiente, foi se soltando... e uma sensação mista de prazer e deslumbramento com o que experenciava, tomou conta de seu corpo, coração e mente. A cada peixe colorido que passava no ângulo de sua visão, Julia vibrava de emoção como se fosse uma criança que descobria a vida...

Um novo ano se aproxima. No entanto, não nos basta comemorá-lo mecanicamente, ou seja, simplesmente cumprir o calendário e o que nos orienta a tradição, se não percebermos de que a perspectiva de mudança não encontra-se no tempo, e sim, em nós mesmos...

Comemorar o ano novo é depositar no ano que termina, o velho trocado pelo novo que inicia. E esse simbolismo representa a esperança de renovação para a humanidade... que começa no que precisa ser renovado pelo próprio indivíduo...

Geralmente, agarrados ao que nos trás um pouco de segurança, mas que limita a sensação de aventura e prazer que a vida oferece, deixamos as oportunidades passarem como se a experiência vital fosse algo programado pelo destino. E cativos de bloqueios psíquicos, permanecemos, indefinidamente, a ver a vida com os olhos do conformismo e da passividade.

A história do homem no planeta Terra é repleta de experiências desafiadoras. Desafios que superaram o medo do desconhecido. Medo que em pleno século XXI ainda lutamos para superar em si mesmos. Superação que passa pela conquista de um novo olhar... de uma nova percepção sobre o significado da vida.

Somos pontos de energia que emitem vibrações ao universo. Vibrações que são captadas por energias afins à frequência que vibramos. Se nos encontramos deprimidos, a nossa frequência torna-se baixa e a luminosidade própria, fraca. Se estamos satisfeitos e de bem com a vida, emitimos uma sintonia elevada que faz brilhar a luz que nos envolve...

Portanto, prender-se ao pretérito é fazer do presente o passado... e somos seres movidos por uma energia vital que exige-nos constantes reciclagens e mudanças. Atitude que  teremos se desafiarmos o medo do desconhecido. Desafio que aponta-nos o rumo do auto-descobrimento... e da possibilidade de sermos felizes. 

Feliz Ano Novo!

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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