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Extraterrestres, Incas e Machu Picchu - Parte 2

Atualizado dia 10/19/2007 11:09:28 PM em Espiritualidade
por Fernando Tibiriçá


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Logo cedo fui para o rio Urubamba, sagrado para os incas, que atravessa o Valle Sagrado e chega em Águas Calientes, aos pés de Machu Picchu, e segue em frente para ajudar a formar o nosso rio Amazonas. Várias cerimônias acontecem no Urubamba. Religiosos de várias religiões fazem celebrações nas margens do rio. Recentemente, yoguins de outros países estiveram lá tomando seus banhos naquela água sagrada. Duzentos e cinqüenta norte-americanos festejaram seu encontro na beira do Urubamba. Este grupo saiu dos Estados Unidos para discutir sobre a presença de extraterrestres na região. Fiquei feliz em saber que esta procura está próxima de seu fim. Novas escavações estão sendo feitas, agora em 2.007, em muitas montanhas e novas descobertas aparecerão.

Fiz minhas orações ao molhar o rosto com as águas do Urubamba. É indescritível a serenidade e bem estar alcançados com o som das águas. Novamente na van, agora com motorista e uma guia, parti à procura do que eu desejava. Chegamos a Ollantaytambo e suas ruínas e histórias. Uma escada infindável me levaria ao topo. No meio da subida senti a ausência do ar. Parei para me recompor e pude ver no lado oposto a montanha Pincuylluna, com construções dos incas numa altitude de 3.700 metros, em pontos íngremes, sem qualquer apoio e ainda tendo umas terrazas ou andanes onde eram feitas plantações, com arado manual. Tudo o que se podia plantar era plantado, inclusive flores e objetos em ouro e prata. Na montanha Pincuylluna pode se ver esculpido, numa de suas laterais, um rosto. Não dá para imaginar como pedras, andaimes e outros elementos foram levados a um ponto tão inclinado. Só com a ajuda de seres de outros planetas.

Em Ollantaytambo tudo é majestoso. Os blocos de pedras, as escadas, as construções, as fontes sagradas e o Templo do Sol, com 6 blocos de pedras de 5 metros de altura, formando um conjunto de energia estupenda. Esses blocos vieram do outro lado do vale, através de altas montanhas, num caminho entre elas, atravessando o vale, subindo Ollantaytambo até chegar a 3.500 metros de altitude. Vi o percurso e pelo peso dos enormes blocos é impossível um trabalho só humano. O inca Wiracocha foi quem ordenou a construção de Ollantaytambo que fica ao norte de Cusco, a caminho de Machu Picchu, nas beiradas do rio Urubamba. Em tempo: os blocos de granito do Templo do Sol têm, cada um, 4 metros de largura e 2 metros de profundidade. Dá para imaginar o peso.

Ollantaytambo era um local religioso, político, militar e de repouso do inca e sua nobreza. São encontrados templos, observatórios astronômicos, praças cerimoniais e outras construções. O Valle Sagrado dos incas é formado pelos vales que o rio Urubamba liga entre Pisac e Ollantaytambo. Esses dois lugares tem os sítios arqueológicos mais importantes antes de Machu Picchu. Para os incas, o Valle tinha um caráter sagrado porque o rio Urubamba terminava unindo-se à Via Láctea, o rio celestial. Novamente desgastado com o calor (eram 13:00), no alto da montanha pedi à guia para irmos a Pisac a uma feira típica dos campesinos, andinos, indígenas e moradores da região. Com certeza eu iria encontrar algum sinal do que procurava. A descida da montanha é perigosa porque os degraus são desnivelados e parecem pequenos quando se desce. Encontrei gente subindo que sangrava pelo nariz e tinha que parar e descansar. Já no piso normal pude ver outras construções e as Fontes Sagradas, onde joguei uma pequena pedra, que eu esperava levar como recordação, fazendo meus pedidos. Em seguida comprei um colar de pedra serpetina, na cor verde, em homenagem ao arcanjo Rafael (agora uso esse colar junto com a Tau do convento de Santo Antonio, em Castrojeriz, no caminho de Santiago). A pedra serpetina é encontrada em Machu Picchu.

E fomos para Pisac e suas surpresas. A minha expectativa era grande pois, ia conhecer um colecionador/comprador/exportador de peças, utensílios, lembranças e toda a história dos incas. E a história vai embora através de gente como ele. A quantidade de pessoas na Praça Principal, onde a feira acontecia, era muito grande. Ingleses, franceses, coreanos, americanos, chineses, mexicanos, japoneses, enfim, pessoas de todos os cantos do mundo. Alguns querendo dançar ou tocar os instrumentos típicos da região. Alemães falando seu idioma com indígenas que mal entendem o espanhol. As tiendas, barracas e vendedores comprimiam as pessoas. Tiendas vendendo cd´s com o som alto enquanto indígenas tocavam instrumentos e posavam para fotos. Um cano ou chifre era soprado provocando a sensação de um apito de navio. O povo da região agia de forma comercial e a autenticidade não existia. Era estrangeiro querendo comprar e o povo, numa mistura de simplicidade e submissão, pronto para vender. Mais do que a moeda local (soles), o dinheiro usado era dólar. E tudo no coração do Valle Sagrado. Uma babel andina.

Finalmente fui apresentado ao colecionador/vendedor que, percebendo meu desinteresse pelo que via, tratou de me levar para sua casa. A multidão impedia o nosso caminhar e os ônibus e vans com turistas não paravam de chegar. Naquele meio tinha de tudo, inclusive seres de outros planetas. Afinal, um pouco da história deles estava sendo negociada. Eu me sentia um Indiana Jones no Arquivo X. O calor aumentava já que o ar não circulava. Não tinha vento e estávamos a quase 3.500 metros de altitude.

Atordoado, entrei na casa do colecionador que logo abriu uma sala onde tinha de tudo. De pedras preciosas a instrumentos cirúrgicos usados pelos incas. Ao apalpar ou pegar alguma coisa, eu sentia uma vibração estranha já que tudo, se verdadeiro, tinha 500 ou 600 anos. Nada chamava minha atenção até que o homem colocou nas minhas mãos uma peça arredondada, de granito verde limado, com desenhos típicos dos incas. E tinha a forma de uma nave espacial, um disco voador. Fiquei paralisado e em estado de atenção. Meus “acompanhantes” estavam indiferentes. Eu via os símbolos sagrados dos incas, mas nada que mostrasse o céu, estrelas, planetas ou o universo. Eram desenhos de entidades típicas dos incas. O condor (energia superior), o puma (energia média) e a serpente (energia inferior). Esses animais ainda são adorados ou respeitados pelo povo. Em todos os lugares encontramos templos ou referências a eles. Indeciso, devolvi a pedra ou nave e fiquei de pensar. Afinal, eu não havia estado com nenhum arqueólogo para ser aconselhado. Todos estão em escavações com novas descobertas em montanhas isoladas. Novas ruínas estavam ocupando os arqueólogos e muitas novidades surgirão trazendo o relacionamento intergaláctico à tona e a influência do mesmo na história dos incas. Estava subindo escadas íngremes desde cedo, o Sol muito forte, usando repelente contra mosquitos que estava me enjoando pois, espalhei pelo corpo e rosto em excesso.Texto revisado por Cris
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