É importante também que os profissionais tenham consciência do propósito de sua vida pessoal, alinhando-os com os da empresa. Assim, conseguirão encontrar um sentido mais nobre no que realizam e naturalmente terão motivação e satisfação genuínas, auxiliando-os a transformar a tarefa cotidiana de servir em constantes e contínuas oportunidades de aprendizagem.
Espiritualidade no Trabalho não é um código de conduta a ser seguido e sim uma gestão por princípios que incentiva o autoconhecimento e a transformação interna, auxiliando no desenvolvimento de seres humanos cada vez mais integrais e com maior nível de integridade. Ela promove mudanças comportamentais significativas nos funcionários, desenvolvendo talentos e habilidades que os diferenciam no desempenho, nos resultados e nos lucros das empresas, além de ganhos intangíveis e imensuráveis como confiança e respeito e da conquista de relacionamentos mais saudáveis e harmônicos no trabalho. Proporciona a mudança da mentalidade de escassez, onde as pessoas são comumente induzidas à competição e ao individualismo (tirando proveito e vantagem a qualquer custo), pela de abundância que se orienta pelo trabalho em equipe e acredita que toda pessoa é dotada de potencial e capacidade imensos. Viabiliza o desenvolvimento do perfil de excelência que se deseja do profissional, com resultados cada vez melhores; proporciona também a formação de verdadeiros líderes, conquistados pelo exemplo e não apenas um agente multiplicador de um novo modelo de gestão. A liderança será um reflexo da conduta da própria organização, mantendo um entusiasmo verdadeiro dos seus integrantes e fortalecendo a identidade dela.
Cultivar os princípios é o caminho para garantir a necessária coerência entre a identidade empresarial e sua prática, rumo à sobrevivência, ao crescimento e à perpetuidade do sucesso da organização.
