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Há estresse no seu trabalho? Você pode mudar isso agora!

Atualizado dia 6/16/2014 10:32:18 PM em Espiritualidade
por Isha Judd


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Em tempos de mudança onde escutamos a palavra crise aplicada a tudo, ficamos sugestionados, entramos em pânico, sentimos a tensão do risco de perder nossa segurança laboral e, seja isto certo ou imaginário, igualmente sentimos a tensão. Muitas vezes se magnifica o que vivemos, pois estamos obcecados percebendo o pior e isto anula a flexibilidade que necessitamos para mudar.
A ideia fundamental que quero que chegue a vocês é que cada um de nós projeta tudo o que sente dentro de si, em seu entorno. Geralmente, os conflitos que temos em casa tem este disparador, assim como o estresse no escritório ou no trabalho.

Por esta razão, a solução de nosso estresse não vai depender de que as coisas mudem fora, de que a crise se solucione, pois isso nunca ocorrerá: quando uma passa, outra aparece. Então, a solução tem que vir de dentro. Se observarmos um dia comum com suas influências, perceberemos isto e talvez saibamos como administrar melhor todo esse estresse e assim mudaremos os resultados.
Suponhamos que você chega ao trabalho e aos problemas laborais se somam os da sua vida pessoal (talvez tenha tido uma discussão no café da manhã ou algum dos seus filhos adoeceu e teve que levá-lo ao médico, talvez à noite você quisesse se distrair ou não pensar em problemas e abusou de alguma substância e hoje se sente destruído...). Quantas coisas mais nos influenciam diariamente? Talvez não queira falar com ninguém, com esta tensão vibrando em si. E sua responsabilidade no trabalho amplifica essa pressão. O que fazemos com isso?

Dependendo do nosso temperamento ou de nossa posição na empresa, pode ser que façamos alguma expressão, uma explosão de raiva, uma discussão, um grito, um golpe na mesa ou pode ser que simplesmente a reprimamos, tratando de não levar os problemas pessoais ao trabalho.
Nenhuma das duas é uma boa solução. A carga emocional que não expressamos se acumula em nosso sistema nervoso, o corpo a sente e costuma se transformar em doenças. E se jogamos nosso estresse nos outros, não contribuímos com o ambiente de trabalho. O que faremos, então, com essa carga emocional? No trabalho, há ações que você pode fazer que são mais construtivas do que simplesmente ficar passivo fingindo que está tudo bem.
A raiva e a tristeza têm formas muito específicas de serem descarregadas. A raiva se descarrega gritando ou batendo e a tristeza, chorando; mas pode fazer isso de uma forma sem prejudicar a ninguém. Eu lhe perguntaria, sentiu raiva? Pois então vá ao banheiro, enrole uma toalha, mova a intensidade aí, dando um grito nela.

Sente-se frustrado, com vontade de chorar? Não engula as lágrimas, deixe-as fluir já! Que se limpe e assim não se transformará em ressentimento guardado em seu peito e seu coração será livre para sentir de novo em cada momento. Também há outras ações que podem lhe ajudar a descarregar essa energia de frustração: tanto quanto seja possível, se o que aconteceu lhe sufoca, vá caminhar rápido ou corra pela manhã, ou suba e desça pelas escadas ao invés de ficar na passividade sentado ou em pé no elevador. Se quer fumar ou comer algo, espere, pergunte-se: o que sinto? Conecte-se e se fumar ou comer, que não seja um ato para escapar do que sente, mas que seja sua escolha nesse momento.
Se o que nos tenciona vem dos sentimentos que temos com alguns membros de nossas famílias, temos que nos aproximar deles ao invés de nos afastarmos, e falar nossa verdade. Aproximarmo-nos do outro e soltar o passado.

Expressar o que a situação nos fez sentir, mover a carga que isso nos gera, e depois soltá-la. Muitas vezes acreditamos que não devemos expressar o que sentimos por medo de ferir alguém: “- Oi, como vai? (por dentro pensamos: eu o odeio... eu o odeio... mas é meu irmão... Mamãe e papai estão me olhando... então sorrio... e lhe pergunto: tudo bem? Que bom!!! (e sinto raiva... grrrrrrrrrrrrr)”.
Ser agradável, ser amável sem sentir assim, não é real, é falso, é frágil e não há conexão. Por quê? Porque vem da cabeça, é apenas intelectual, desconectado, o coração não está presente no sentir e o outro percebe. Por dentro está essa ira e a conexão é superficial; mas se o expressa e solta a carga... O que aconteceria? Você se reuniria com o amor. Porque o amor sempre esteve aí. Realmente é impossível odiar alguém; se soltasse a carga, você amaria a todos!

Talvez essa pessoa não seja seu melhor amigo, não irão a festas juntos, mas já não teria nem carga nem ressentimento com essa pessoa. Porque onde quer que veja isso externamente é uma parte sua que não está amando. Quando veja seus julgamentos, os que são grandes, intensos, em um momento os encontrará dentro de si e você se surpreenderá: Ah! Isso que julgava era eu! E sim, sempre tem sido você, isso que via fora como mau, como inadequado.
Isto é muito importante, pois o que fazemos geralmente é ignorar toda a emoção e fingimos que tudo está bem, assim tudo será suave e nos sentimos próximos dos outros ou nos comportamos como acreditamos que temos que ser, mas por baixo está todo esse ressentimento ou toda essa raiva, muito frequentemente com aqueles que estão mais próximos de nós.

É preciso expressar com clareza e ser real, caso contrário, começamos a nos odiar. E em seguida pensamos: ah! Mas tenho medo, vou machucar alguém! Mas veja, já está machucando alguém, está ferindo a si mesmo. A verdade voa mais alto e provoca unidade, sempre.
A proteção aumenta o medo e nos separa. Então, sigam esvaziando-se, expressando a carga dos julgamentos e vão soltando isso até que a única coisa que reste seja a unidade e que todo o ressentimento tenha ido embora. Desta forma, você começa a curar sua vida em todos os âmbitos. Ao se ver livre de medos, julgamentos e ressentimentos, a relação com sua família e com todos em seu trabalho começa a mudar.

Cada situação será para estar mais presente em sua vida, para poder ser no momento tudo o que puder ser, mudando, crescendo e criando assim uma vida apaixonada, sem necessidade de comprimidos para não se deprimir ou se estimular. O que lhe apresento aqui é um panorama para avaliar como vamos vivendo dia a dia, momento a momento no trabalho.
Até que decida mudar, o medo é a grande tela sobre a qual você pinta sua vida, percebe suas tensões, obsessões e proteções. O medo nos cega e a consequência disto se reflete em todo os aspectos de nossa vida: adoecemos, não queremos ir trabalhar, nossas relações pessoais e familiares são insatisfatórias. Sentimo-nos confusos e atrapalhados.
O que lhe pareceria usar uma tela para pintar sua vida, incluindo sua vida no trabalho, que revele as cores do amor, da cooperação, da generosidade, da comunicação, da receptividade, do carinho, da unidade?

*Aproveite umas férias diferentes para você, confira a programação de 2014 no Centro Internacional para a Paz no Uruguai clicando aqui

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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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