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Indo Além

Atualizado dia 6/11/2013 9:34:05 AM em Espiritualidade
por Marcos Spagnuolo Souza


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Todos nós estamos atados nesse mundo (físico e astral) há milênios e milênios vivenciando a paixão, ignorância, bondade. Reencarnamos milhares de vezes passando por todas as etapas da vida executando inúmeras atividades de subsistência.

Em vidas passadas, fomos mendigos, nobres, servos, intelectuais, pobres, ricos, sacerdotes, assassinos e ainda permanecemos nesse caldeirão alquímico sem conseguirmos uma transformação profunda que nos permita não mais voltarmos a essa dimensão do espaço/tempo/forma.

Estamos aqui nesse mundo polimorfo executando atividades polivalentes unicamente porque somos seres egóticos e nós possuímos em essência ou constituição fundamental todos os códigos que nos mantém aprisionados no interior desse universo material/astral: apego ao corpo e às formas, ao espaço e ao tempo.

Não existindo um contramovimento para alterar a continuidade inquebrantável da roda caótica dos repetidos nascimentos e mortes nós ficaremos rodando até chegarmos ao ponto em que seja impossível qualquer tipo de reação, nesse caso, seremos pulverizados pela energia originária do universo eterno devido à queda profunda nos corpos cada vez mais grosseiros e logicamente atávicos.

Quanto mais voltarmos a esse plano maior é a condensação do ego devido à sua busca por felicidade que se resume na satisfação dos sentidos aglutinados nos corpos grosseiros e astrais. O ego é um ser que se alimenta e se fortifica na satisfação dos sentidos da visão, tato, paladar, olfato, audição, sendo que as coisas que o satisfaz estão inseridas no espaço/tempo/forma.

Não são as coisas que satisfazem o sentido que nos prendem a esse plano e, sim, a própria existência do ego cuja razão de ser é a busca constante do gozo em seus vários níveis de satisfação. Podemos dizer que tudo que fazemos está associado a esse plano, mas não é o que fazemos o responsável pelo aprisionamento e sim o ego que gera ações. A causa fundamental do aprisionamento não são as coisas e sim a própria estrutura egótica.

Não adianta fazer jejum, meditar, cantar, peregrinar, andar ou não andar, ir ou não ir, rezar ou não rezar, girar ou não girar, pois todas as atividades são executadas pelo ego e durante milênios estamos praticando todos os tipos de atividades incluindo aquelas que denominamos de liberatórias ou espiritualistas.
A única atividade que pode eliminar a nossa constante volta a esse plano é morrermos, mas uma morte mais profunda que a simples morte, é a morte de nós mesmos, o desaparecimento completo do ego, destruição de nós, isto é, irmos ao nível mais profundo da morte. A morte do corpo físico e dos corpos sutis não é a morte verdadeira, pois a causa do existir continua.

A morte de nós mesmos implica a compreensão que nós existimos apenas no nível virtual relacionado ao gozo ou prazer desse ser egótico e essa vivência é totalmente inútil. O ego imbuído dessa compreensão se esvazia; se nulifica; se mata atingindo o niilismo ou silêncio profundo. Nas cinzas do ego ou no cerne do silêncio nasce o novo ser, ocorrendo à transfiguração da pedra em ouro ou a ressurreição da essência divina que estava nulificada pelo ego, não sendo mais necessário a volta ao plano dimensional.

Texto revisado
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