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LABIRINTO - Uma Ressonância com o Coração

Atualizado dia 1/10/2012 2:33:51 PM em Espiritualidade
por Rose Romero


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A imagem de um Labirinto é simples, composta de um circulo com uma espiral que permeia os quatro quadrantes interiores do circulo, começando de uma extremidade externa e terminando no centro. Apenas um caminho de ida e o mesmo de volta.

O Labirinto na sua simplicidade acompanha a humanidade há alguns milênios por ser um arquétipo, um padrão mestre, um símbolo poderoso que evoca a inteireza, a unidade.

Aristóteles dizia que a alma pensa com imagens. Percebemos essa verdade ao caminharmos no Labirinto. Sem esforço, mas com a determinação de se abrir a aventura da caminhada, subitamente imagens começam a surgir na mente, assim como memórias, sonhos, fragmentos, desejos.

Um grande conteúdo inconsciente através da imaginação vem à tona e dá pistas do que precisa ser trabalhado, desapegado ou até que decisões tomar na vida num futuro próximo.

A originalidade desta meditação em movimento é que a própria pessoa toma responsabilidade em encontrar o seu caminho e o seu ritmo, seja caminhando, parando algumas vezes durante a caminhada, dançando, pulando, tudo num ritmo próprio em que o “observador interno” está sendo desenvolvido e aprimorado.

Sendo um caminho espiritual horizontal e não vertical como a maioria dos caminhos espirituais tradicionais, o Labirinto possibilita um desapego de críticas, comparações e julgamentos.
Deixo clara essa diferença entre a horizontalidade e a verticalidade dos caminhos no meu livro ESPIRITUALIDADE FEMININA, quando explico que “ ...nesta concepção de espiritualidade, a jornada individual rumo ao Divino se dá num sentido vertical: o Espírito está no alto da escada, e a alma aqui embaixo. O espírito é transcendente, transformador, bravo e heróico. A alma, ao contrário, é sentida como um material inferior que está abaixo da superfície e em cujo interior os homens em particular não estão aculturados a mergulhar. Se não fosse o Espírito que nos habita, orienta e inspira, provavelmente pereceríamos de desespero e depressão na escuridão. A escada vertical é um processo linear, lógico, passo a passo. Já o círculo, o Labirinto é intuitivo e relacional.”

Ao caminharmos no labirinto, permitimo-nos entrar em contato com a própria essência de nosso ser sem intermediários, passos, degraus. Reside no padrão circular e mais propriamente no Labirinto a possibilidade de uma mudança instantânea, surpreendente e intuitiva, pois o centro do Labirinto é experimentado como o coração, a Luz Interior, a Intuição, a Voz de Deus.

Ao caminharmos em direção ao centro e, dele de volta ao mundo exterior, giramos a chave da Intuição e nos abrimos para entrar em ressonância com o coração, com a centelha divina que nos habita, nos define, enfim, que somos nós.

Texto revisado
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Conteúdo desenvolvido por: Rose Romero   
Psicóloga Junguiana, Teóloga e Facilitadora das Oficinas ArteVida de Meditação do Projeto Labirinto
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