MENSAGEM AOS MÉDIUNS E O ESPIRITISMO NO BRASIL

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Autor Nadya Prado

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 11/25/2025 3:57:55 PM


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Esta é a mensagem de uma mentora espiritual que me acompanhou em uma casa espírita. O Espiritismo está em queda devido suas limitações e dogmatismo exagerado. O Espiritismo reúne os espíritos do passado, da Idade Média, dos inquisidores ao injustiçados.

Eu sou Eleonora de Castelli

Nasci na Espanha no século XVII e vivi por muito tempo em França.

Venho aqui para trazer a vocês um pouco de conhecimento sobre este momento que estamos vivendo. Porque tivemos que nos reunir aqui neste país e principalmente nos arredores dos centros espiritas e espiritualistas.

O Brasil é uma terra gigante pela própria natureza, como sabem, também este gigante adormecido como dizem é abençoado, terras sagradas de Vera Cruz que permitiram a nossa renovação.

Aqui fomos trazidos para rever nossos erros, nossas vicissitudes, falhas em nossa evolução espiritual e em nosso conhecimento sobre Jesus nosso mestre.

Como sabem, Jesus emissário de Deus, dirigente deste planeta, teve como missão trazer encarnado os ensinamentos que Deus quis nos deixar como recurso a nossa árdua evolução.

Porém, as religiões do mundo, a pouco tempo, digladiaram se por motivos torpes e até hoje ainda se mantêm as guerras santas.

Aqui, neste país, pudemos na calada dos dias, no anonimato, reviver e reaprender. Aqui as religiões puderam se abraçar e comungar com o mesmo Deus com o mesmo Cristo.

Há de concordarem que as religiões do ocidente abraçaram nessas terras também o conhecimento das religiões e filosofias orientais.

Na Umbanda o sincretismo religioso foi capaz de unir todas as vertentes sem que isto gerasse confusão ou discórdia.

No intuito do amor incondicional, a cada era, somos instados a derrubar muros e construir pontes.

Deus é Um!

O espiritismo tem um papel fundamental e não fundamentalista. Ele é a codificação, a explicação sobre a causa do sofrimento humano. Ele traz à tona a nossa verdadeira origem.

Traz os ensinamentos de Jesus, de suas parábolas para o século XIX. Acompanhando a modernidade e os novos tempos.

Hoje, esses tempos se tornaram antigos, não mais nos comunicamos da mesma forma. Os espíritos que têm encarnado na Terra, muitos deles, são espíritos mais evoluídos e que não se restringem aos preconceitos religiosos.

Como freira que fui, pude experienciar as agruras dos movimentos católicos daquele período sombrio da Inquisição.

Os médiuns sempre existiram, porém, naquela época eram vistos como bruxos do mal.

Mulheres, muitas mulheres que se dedicavam aos cuidados dos seus, de sua comunidade, por meio de ervas e outros conhecimentos dos povos originários e de outras civilizações, foram tratadas como ervas daninhas que deveriam ser extirpadas. Iam contra as normas da Igreja e não poderiam continuar na sociedade.

Isso se deve ao fato de que a Igreja sempre teve muito poder, porque usou o nome de Deus para se apoderar e mutilar as mentes e os corpos daquelas pessoas que traziam qualquer tipo de embaraço ou suscitavam perigo ao trono.

Esta breve explanação dirigida a quem tiver olhos de ver e ouvidos de ouvir é agora meu trabalho junto com minha irmã que hoje escreve aqui.

Vocês precisam compreender, meus queridos, que Jesus não pediu para que fossemos rigorosos em teoria, em literatura, em castigos, em julgamentos ao próximo.

Não devemos medir o outro com a nossa régua de crenças e valores limitantes.

Precisamos estar preparados para crescer em espírito e coração amoroso.

Se erramos, precisamos aprender e as transformações se fazem necessárias.

Algo aqui e ali deve ser revisto sempre. Toda casa pode acumular poeira, moveis envelhecem e ficam fora de moda, comida estraga após certo período. Aqui na Terra tudo se esvai, inclusive o conhecimento que não se atualiza.

Hoje falamos sobre o despertar da consciência, que nada mais é que sair do sono profundo ao qual nos detivemos por séculos e que faz reencarnarmos aqui e agora.

Aproveitemos este momento de última hora que nos é proporcionado, ofertado por Deus, para fazermos as pazes conosco e com o outro.

Não nos deixemos levar por inquisições desnecessárias, julgamentos desconcertantes, avaliações teóricas.

Somos todos proprietários do conhecimento que Kardec codificou para a humanidade e não apenas para o espiritismo.

Sejamos claros, o kardecismo, tanto quanto Jesus não nos restringe, eles nos servem de apoio ao aprendizado evolutivo que tem por objetivo principal a união de pessoas e espíritos em amor.

Aqueles que ensinam teorias são letrados, os outros que ensinam prática devem ser acima de tudo acolhedores, amorosos e receptivos.

Jesus, em sua trajetória terrena acolheu a todos sem questionar de onde vinham e o que tinham feito. Os pecadores e os letrados, todos eram iguais diante de sua bondade e amorosidade.

Filhos, os médiuns tem um papel no espiritismo. E o Espiritismo sem os médiuns deixa de ser a base daquilo que ele revelou, o intercâmbio entre os mundos físico e astral.

Os médiuns, além de serem nossos mensageiros, têm como tarefa auxiliar na transformação planetária por meio de sua capacidade mediúnica de realizar o choque anímico aos sofredores e aqueles irmãos que se comprazem no mal.

Com o choque anímico, que apenas os vivos têm em seu corpo etérico, eles são capazes de promover a renovação naquele espírito que se encontra no sono profundo de suas ilusões e apegos à matéria.

Portanto, não se faz essencial ao médium a vasta literatura espírita. Isto não significa que a ele não seja útil, porém muito mais importante é o seu sentimento de colaboração, de amorosidade, sua vibração diante do trabalho ao qual se coloca disponível.

A literatura não é capaz de gerar amor, apenas o empenho no trabalho e a sensação de sentir o sofrimento do outro já é, ao médium, o necessário recurso para sua transformação.

Ele, mais que os outros, sente na pele a dor daquele que ele permite tocar seu campo de energia.

E sua força espiritual deve fazer com que sua vibração altere a de seu irmãozinho em sofrimento. Isto, já é uma grande dor e aprendizado.

Meus queridos, entrem em profunda reflexão sobre o que têm acontecido. Muitos médiuns ostensivos têm se dirigido as casas espiritualistas mais receptivas e menos excludentes.

Assim termino esta mensagem, com a esperança que possamos continuar em nosso empenho de trazer as casas espíritas a renovação necessária para que o passado das igrejas inquisidoras pertença apenas ao passado e não se faça mais presente no ambiente das casas espíritas na atualidade.

Não perpetuemos a ignorância e o sofrimento ante as oportunidades que nos são oferecidas.

Amém!



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Autor Nadya Prado   
Terapeuta Transpessoal, Naturopata, com extensão em Psicopatologias Psicanalíticas e Psicossomática Contemporânea. Sou espiritualista e médium ostensiva. Atendimentos online whatsapp Informações e agendamento envie email para [email protected]
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