Múltipla personalidade - é assim que pessoas se defendem na vida

A DMP (Desordem de Múltipla Personalidade) é uma síndrome bizarra na qual duas ou mais personalidades distintas habitam um único corpo.

 

As vítimas da doença, ou "múltiplas", muitas vezes não têm consciência de sua condição.

 

Elas não compreendem que o controle de seu corpo está sendo dominado por diferentes personalidades.

 

Entendem que estão sofrendo de alguma espécie de amnésia, confusão ou obscurecimento da fala.

 

Uma estatística bem divulgada a respeito das múltiplas é que 97 por cento delas tiveram uma história de trauma infantil severo, muitas vezes na forma de abuso sexual, físico ou psicológico.

 

Conclui-se que se tornar uma múltipla é o modo da criatura fazer frente à extraordinária dor e dilaceramento da alma.

 

Ao se dividir em uma ou mais personalidades, a psique é capaz de parcelar abertamente a dor, de certo modo, e ter várias personalidades faz suportar o que seria demais para apenas uma personalidade resistir.

 

Neste sentido, tornar-se uma múltipla pode ser o exemplo extremo do que o cientista David Bohm quer dizer com fragmentação.

Quando a pessoa fragmenta a si mesma, não se torna uma reunião de cacos quebrados de bordas denteadas, sim uma reunião de totalidades menores, completas e autossuportadas com suas próprias características, motivos e desejos, tipo fractais.

 

Embora estas totalidades não sejam cópias idênticas da personalidade original, estão relacionadas com a dinâmica da personalidade original e isto em si sugere que algum tipo de processo holográfico está envolvido. Ou seja, a pessoa, jovem ou criança, está num processo de autoidentificação. Seu ser original se perdeu num redemoinho de palavras, acusações, ordens.

 

Um aluvião extraordinário que surge dos pais, familiares ou do meio social e até religioso. Ou ainda de ancestrais.

 

A Fragmentação nem sempre é imposta. Ela surge, como uma defesa!

 

Então, essa criança mentirosa, antissocial, irrequieta está reagindo à tempestade mental e/ou emocional a que foi submetida, às vezes desde o embrião!

 

Me querem? Sou a menina que minha mãe espera? Ou o varão que vai desenvolver a descendência paterna?

 

Ou será a presença truculenta de um padrasto, de uma mãe permissiva.

 

Enfim, o redemoinho se fez e o ser humano precisa vencer, sobreviver em cada minuto, sem trégua.

 

Observe e Ame, antes de corrigir.

Procure estudar, compreender, mais do que se exasperar.

 

Recentemente, indiquei esse procedimento a um amigo. Seu filho surtou e fala desorientadamente sobre JAH, Leão de Judá, e vive cantando regae.

 

Uma amiga evangélica fez um documento completo sobre esse tema o Leão de Judá

Ele vai estudar, pra poder se entender com o filho!

 

Essa criança, jovem, é um ser divino! E é também uma criatura com vontade própria.

 

Antigamente, o olhar de um pai, inibia, corrigia, conduzia!

 

Hoje estamos na Era Quântica.

Na Era do Amor!

 

Você está pronta ou pronto para amar?

Você se ama?

Fala que Ama?

 

Já conseguiu juntar as peças do seu tabuleiro?

Ou estão ainda espalhadas pelo caminho, na sua infância, juventude.

 

Tenha coragem. Você pode. A missão é um desafio. E uma enorme oportunidade que a Vida dá a você, na presença desse ser que está aí na sua frente, com as mãos estendidas para agredir ou abraçar você.

 

Ouvi uma história curiosa. O menino de 6 anos dava socos no nariz de seus coleguinhas de escola. Repetia isso e sofria repreensões na escola.

Um dia uma pessoa conseguiu ganhar a sua confiança.

Então, ele explicou:

 

- Meu pai tá preso, sinto falta dele! Me disseram que ele foi preso porque dava socos nas pessoas.

- Quero muito ficar com ele. Então dou socos!

 

Texto Revisado