Nossa Natureza
	
Autor Maria Lúcia Pellizzaro Gregori
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/9/2025 10:17:42 AM
Sempre ouvimos falar que a natureza tudo nos ensina, basta observarmos com atenção suas manifestações.Quanto mais despertamos em nós a vontade de compreender nossa essência, mais nos ligamos aos ensinamentos que a natureza nos proporciona.
Refletindo sobre as etapas da vida de uma árvore frutífera, podemos encontrar semelhanças claras nas etapas da nossa vida humana.
Uma árvore, por exemplo, nos dá frutos e esses frutos são nosso alimento e, naturalmente, podem voltar para a terra através de suas sementes, após serem consumidos por nós.
Essas sementes darão origem a uma nova planta, que se tornará uma árvore, que dará novos frutos, que serão nosso alimento e assim, sucessivamente, vida e morte acontecem na sua sequência natural, nos mostrando que o fim e o começo são a continuação da mesma realidade.
E nós? Também temos nossas idas e vindas, cuja semente é o espírito, que tem a missão de se desenvolver cada vez mais até se tornar apenas Luz.
Podemos pegar, como exemplo da natureza, o bambu.
É uma planta aparentemente simples, resistente ao vento porque se curva, reverenciando-o e cedendo à sua força, numa atitude flexível e respeitosa, não enfrentando o que poderia destruí-lo mas curvando-se de um lado para outro para que possa se manter de pé.
O bambu se dobra diante de uma realidade da qual não pode fugir, uma das forças da natureza, o vento, e aceitando essa realidade, ele preserva sua vida.
Esse é um ensinamento precioso pois, muitas vezes, para fugir de uma situação que não conseguimos aceitar como real e necessária, nós vamos abrindo caminhos de fuga que nos levam à mesma realidade lá na frente, porém mais difícil de ser enfrentada porque não tendo sido trabalhada, ela vai se enrijecendo e exigindo de nós mais empenho e muito sofrimento.
Quando nos dobramos às inevitáveis ocorrências da nossa vida, é como se fossemos o bambu, com espaço interno entre um nó e outro, para recebermos a realidade que está para nós e para não nos quebrarmos e sim, nos fortalecermos para podermos enfrentar os ventos.
Como dizem os sábios, precisamos ter as xícaras vazias para recebermos um novo chá, para recebermos as graças e os ensinamentos que nos colocam num patamar evolutivo mais alto onde a consciência ampliada é nosso norte, amparando-nos no que precisamos e devemos cumprir.
O bambu cresce para o alto que é sua meta, o que deve ser a nossa também.
Podemos ir bem fundo nessa reflexão, para penetrarmos nesse vazio silencioso, que é um tempo de serviço e de entrega, de oração, de percepção das soluções mais acertadas, até que se apresente o próximo nó que poderá ser mais um veículo fortalecedor e não uma trava.
Nossa natureza permite muito mais do que aquilo que realizamos. Estamos emaranhados com o Criador e nossa meta é nos aprimorarmos ao máximo para que possamos chegar no poder que nos foi dado.
Depende apenas do caminho que escolhemos seguir.
Temos liberdade!
Temos escolha!
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