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O Bem e o Mal

Atualizado dia 4/12/2010 10:25:15 PM em Espiritualidade
por Joseila Gerotto


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O Bem e o Mal


Bem, hoje gostaria de manifestar o que penso em relação ao bem e ao mal. Não vou tratar de pessoas, e sim somente do conceito bem e mal. Sempre fiquei intrigada com esta dualidade e, na minha vida, dediquei não apenas muitas horas a reflexões sobre o assunto como também a aventuras nas profundezas do subterrâneo. O que quero dizer é que arrisquei minha vulnerabilidade para confirmar que o medo inexiste no amor.

Jung me inspirou a fazer algumas experiências neste campo, e concordo que ambas as forças atuam com a mesma intensidade. No mundo em que vivemos do 2+2=4, na maioria das vezes, sentimo-nos seguros quando conseguimos entender o que se passa ao nosso redor, quando não há dúvidas em relação aos acontecimentos, enfim, quando usamos a razão, portanto o que é abstrato e invisível aos olhos passa a pertencer a um nível com o qual não queremos lidar. Como não conseguimos pegar os pensamentos e sentimentos, este mundo invisível passa a ser temido por nós.

Não me refiro ao plano das emoções, e sim ao mundo que a todos une, e aqui inexistem separações. Lembro-me que um palestrante de um workshop de que participei, usou a imagem do oceano com suas ilhas para elucidar esta questão. O oceano é imenso, as ilhas somos nós, cada qual com sua individualidade/personalidade, enfim, cada um distinto do outro. Embaixo, estamos todos unidos pela água, somos todos um. Podemos sentir o que os outros sentem, podemos sentir o choro da humanidade e também suas alegrias.

Quando pensamos no bem e no mal como se fossem separados surge o conflito. Não posso de modo algum julgar como mal os atos de alguém simplesmente pelas aparências. Uma vez que vivemos num mundo de regras, seguimos o que está de acordo com os valores de nossa sociedade e cultura, portanto os julgamentos são baseados segundo os parâmetros que regem esta estrutura. O interior das pessoas não pode ser visto por nós, o que me leva a concluir que muitas vezes avaliamos algo como injusto porque não vemos o todo da situação. Creio que isto é muito semelhante quando interpretamos um texto de um autor que já não vive mais entre nós. O que ele quis dizer com seu texto? Não sei! Posso, contudo, imaginar, segundo minhas crenças, mas a verdade dele somente ele pode transmiti-la.

Nascemos, e a partir deste momento, estamos diante de escolhas e de caminhos totalmente opostos. Sabemos que podemos ter êxito ou fracasso em nossos empreendimentos, temos consciência de que podemos realizar coisas boas e ruins. A escolha é nossa, seja esta consciente ou não!

Raramente, algumas vezes, frequentemente estamos diante de encruzilhadas e temos dúvidas de qual direção tomar, contudo sempre somos nós os responsáveis pelas nossas opções. Viveríamos num mundo injusto se acreditássemos que não podemos escolher entre as diversas alternativas que se nos oferecem.

Somos seres criadores/criativos e tudo que um pode fazer o outro também pode, depende única e exclusivamente de nós os caminhos que decidimos seguir. Abrimos mão de nosso poder quando deixamos que o outro tome a decisão por nós. Por outro lado, resgatamos nosso poder quando investimos em nossa capacidade de dirigir a nossa vida.

Acredito que as forças do mal existam, assim como as forças do bem. Mas creio firmemente que nada e ninguém pode impedir o meu desabrochar e sucesso na vida, se eu assim o quiser.

Sou a única pessoa que pode impedir o meu progresso. Digo que a sociedade, o outro, o meu pai, meu irmão não me dão liberdade, entretanto, no fundo, sou eu o meu maior “amigo e inimigo”.

As forças do mal não impedem nada em minha vida, talvez elas me deixem um pouco cansada na tentativa de me libertar delas, mas elas são tão fortes ou fracas como as do bem. Sou eu que dou o peso a elas.

O que posso fazer para mudar este cenário? Creio que algo a fazer para evitar o mal seja não nos envolvermos com a curiosidade sobre coisas negativas, principalmente aquelas transmitidas pela mídia, porque nosso corpo emocional /astral é impressionável e pode absorver as impurezas daquilo que acontece. E depois levamos um certo tempo para nos livrar do “lixo” que atraímos...

O mal consegue ter acesso a mim, somente se eu o permitir. Ele serve-se de minhas emoções, portanto quanto mais eu vivenciar desarmonias, sejam estas minhas ou de outros, quanto mais fora de equilíbrio emocional eu estiver, mais espaço o mal terá em minha vida. As suas forças somente me atingem porque foram convidadas por mim, consciente ou inconscientemente.

Vamos cuidar da mente, pois um corpo mental fortalecido afasta rapidamente qualquer sentimento negativo que possamos ter.

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Conteúdo desenvolvido por: Joseila Gerotto   
Professora de alemão e inglês (exames TOEFL e SAT), consultora astrológica, facilitadora do Jogo da Transformação, PNL e life coach Página no facebook: Kironcoaching e-mails: [email protected] e [email protected]
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