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O Bom da Crise

Atualizado dia 6/4/2013 2:28:53 PM em Espiritualidade
por Maria Lúcia Pellizzaro Gregori


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Muitas vezes nós tememos o que, simplesmente, pode ter um poder de transformação profunda em nós, se assim o quisermos: a crise.
Ela sinaliza algo muito importante para nós. Ela nos diz que não fizemos tudo o que deveríamos ter feito ao longo da vida (o que acontece com todos nós), e por isso ela aparece como um sinal vermelho, para que possamos parar e enxergar o que está escapando da nossa atenção.
O tempo todo estamos falando e falando do que fazem as pessoas ao nosso redor, criticamos diversos comportamentos e sugerimos que essas mesmas pessoas mudem, mas o que é importante mesmo não conseguimos ver. Nossa própria transformação.

O que preciso mudar em mim para que eu perceba uma realidade nova?
Afinal, tudo parte do meu ângulo de visão, do meu lado de observador, da minha opinião. Só estou preso às minhas “certezas”, que podem estar tão fora de foco quanto às certezas alheias.
Você já pensou que o Universo muda o tempo todo?
Olhe para o céu.
Ele é o mesmo de ontem?
Claro que não.
Ontem tinha lua brilhando, hoje está nublado.
Olhe para o chão.
Essa planta estava desse tamanho ontem?
Claro que não. A flor estava ainda tímida, em forma de botão. Hoje ela se abre toda majestosa.
As águas dos rios que estão passando por você agora são as mesmas de ontem?
Claro que não, elas já estão longe.
Aquela criança que você viu no ano passado continua do mesmo tamanho?
Não.
Seus cabelos estão com a mesma cor de quando você era jovem?
Não.

Então, se você não mudou como tudo muda, chega um tempo que só uma crise pode ajudar a modificar sua vida. E você só a modificará se observar sua forma de encarar o que o incomoda, o que está em “vermelho”, o que grita para ser modificado.
Se insistirmos em continuar lidando com as coisas do jeito que lidávamos antes, a crise se repetirá enquanto ela for necessária, até que tenhamos a coragem de inovar.

Não adianta se deitar, fechar os olhos, tapar os ouvidos para não pensar em nada. Quando você olhar de novo para a situação, ela estará ali, bem perto, sentadinha, esperando para ser resolvida, e o que é pior, incomodando você mais ainda.
A mudança interior é imprescindível para que a vida mude.

As repetições no nosso dia a dia nos mostram que alguma coisa caiu na inércia.
Reflita comigo: um dia chuvoso tem uma cor, um dia ensolarado tem outra cor, um dia de vento dá outra sensação, e tudo isso é dia, mas não é o mesmo dia.
Hoje você se levanta e vai para o trabalho.
Amanhã você se levanta e vai para o trabalho.
Depois de amanhã... e assim por diante.
Todos os dias “úteis” são dias de trabalho, mas você não precisa ser o mesmo ser que se levanta e vai trabalhar todos os dias, senão você não aguenta.
O ato de levantar-se e sair é o mesmo, mas suas perspectivas para aquele dia, sua ideias, seus planos, seu bom humor, mudarão a cor dos seus sentimentos e isso vai ajudá-lo a renovar-se sempre e, renovando-se, seu dia também se renovará pois é você que o faz acontecer dessa ou daquela forma.
Pense: que oportunidade uma crise está trazendo pra você?
Pra onde ela quer levá-lo?
A crise é de identidade?
Pergunte-se: quem sou eu? De onde vim? Pra onde vou? O que estou fazendo aqui? Até quando? Pra que? Por que?

RELIGARE!
RELIGUE-SE!
BUSQUE A FONTE!

A crise é de meia-idade?
Pergunte-se: como eu era quando nasci? Frágil e dependente? O que fiz da vida? Como estou hoje? Estou velho ou experiente? Usei meus potenciais? Cuidei das minhas necessidades? Venci obstáculos? Ou continuo frágil esperando mais uma mamadeira?

A crise é profissional?
Pergunte-se: busquei qualificação? Escolhi trabalhar com meus talentos? Escolhi a carreira com a qual me identifico ou busquei apenas resultados milagrosos?
Uma crise é uma chance de renovação, é um sinal de esperança para os próximos tempos, se quisermos percebê-la com humildade, inteligência e coragem.
Busque e encontre o portal da transformação interna.
Sempre haverá alguém que possa ajudar a quem deseja encontrar o que transformar e como transformar.

Existem caminhos intelectuais, caminhos de fé, caminhos espirituais, caminhos profissionais, literários, místicos, familiares, existem amigos, mestres...
As estradas estão aí e você não pode andar com os pés dos outros.
A crise não nos dá outra escolha.
É mudar ou... mudar.
Por isso, ela é boa e necessária.
Ela só ficará mais difícil se você não quiser se movimentar.
Mas... mesmo assim, você vai se movimentar.
E vai agradecer.
Bendita crise que me salvou!

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