O Deus que mora em mim
Atualizado dia 3/20/2012 12:26:36 PM em Espiritualidadepor Suzy Reigado Ferreira
Entre barbas e trovões, nas nuvens ou no concreto armado de nossos corações. Onde se encontra este Ser que muitas vezes consegue suplantar todos os seus limites e deficiências. Ora age como um Deus com sua sabedoria, paciência e benevolência e em outros com total ignorância e falta de lucidez.
Qual é o fio tênue entre o Humano e o Divino que mora em nós? Quem é esse semideus que cura, que cria, que controla, supera muitas vezes a gravidade, que desvenda as estrelas e os planetas. Mas, que por vezes não consegui enxergar seu próprio reflexo no espelho? Reflexo que muitas vezes mostra a face de uma pequena criatura a serviço de seu próprio EGO e de sua vaidade.
Porque tamanha é sua inteligência, mas pequeno o seu coração.
Somos sua imagem e semelhança, sou parte do pó da Terra, parte de sua bondade e sabedoria. Porém, apenas parte que um dia voltará a ser o TODO. Quantos trabalhos Herculanos devemos fazer para atingirmos a Imortalidade. Oferecendo não a cabeça da Medusa, mas sim a nossa a própria, muitas vezes com uma beleza imensa, mas cheia de maldades.
Sacerdotisas intuitivas Perséfones, oráculo da Vida, que guarda os segredos da Humanidade mensageira de dois mundos que caminha entre a Vida e a Morte. Que guarda os grãos semeados, colocados embaixo da terra para se desenvolver e despontar na Primavera.
Qual é o fio tênue entre o Humano e o Divino que mora em nós?
Mães Demeteres parceira idealizada, mãe do trigo e fertilidade, mãe Terra com proteção e bondade para com seus filhos. Que por onde seu vestido comprido e florida passa, o Universo se enche de crescimento e graça. Mas, que guarda todos os seus bens e filhos com grande posse e vaidade.
Guerras e conflitos troianos geramos e lutando contra nossa impulsividade e a consequência de nossas escolhas, somos totalmente responsáveis por elas. Porque, algumas vezes em nossa vida nos deixamos levar pela beleza, satisfação de nossos mais íntimos desejos, esquecendo-se de suas consequências. Qualquer escolha é sempre muito difícil, nos Enamoramos , amamos e escolhemos. Mas, será que fizemos a escolha certa? Só o coração e o tempo dirão.
Onde O Eremita cuida com sabedoria e paciência O Tempo, que a lanterna na mão é luz e conhecimento, onde indica o caminho e a abertura de um novo ciclo. Que só podemos suportar tudo com o nosso exilio fortalecendo a nossa personalidade e atitudes. A juventude nossa cede a maturidade que jamais tirará as lembranças de nossas conquistas não pela batalha, mas pela sabedoria do Tempo.
Até que através da Morte, nossa única aliada, finalizemos interna e externamente padrões e situações que já não nos servem mais em benefício de nosso próprio bem estar e crescimento.
Afinal o que é crescer... Senão estarmos mais próximos de nossa alma e suas necessidades, quer seja de pessoas ou coisas. Mas, acima de tudo nos trazendo a união de algo que estava separado?
A nossa fé grande Estrela Guia e única aliada que nós humanos adquirimos, quando abrimos nossa caixa de Pandora liberando todos os nossos medos e mazelas, pois só ela nos tira da escuridão da alma e num fio tênue de esperança que dias melhores virão e que esta luz se firmará em meio a nossa Eternidade. E ela nos trará tempos de clareza e confiança renovadas e que nesse momento podemos compreender, planejar e estruturar melhor o futuro antes que a nova lição seja lançada.
Que "assim como é em cima é embaixo" Até que consigamos conviver dentro da grande força primordial do Grande Círculo da Serpente do Mundo. Com amor, sabedoria, criação e realização, que o Universo reservou. Mas, bastando apenas uma coisa em tudo isso, que uma luz azul Apoliana penetre, dissipando todos os medos, sombras e angústias em nossa alma.
Namastê
Texto revisado
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