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O encontro com o sábio em nós

Atualizado dia 8/21/2011 6:57:55 PM em Espiritualidade
por Cléo Busatto


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Dia desses, o jornalista Domingos Meirelles revelou que para ele escrever era um sofrimento, e eu dizia que comigo acontecia o contrário, a escrita se materializava sem esforço. Agora me confesso, nem sempre é assim. Algumas vezes, sou tomada por uma angústia paralisante, quando está chegando a hora de entregar o boletim, porque não sei o que falar. Penso, penso, penso e nada. Aí me ocorre que para escrever é bem-vindo certo estado de graça, que nos coloca em sintonia com uma idéia que já carrega as palavras certas, capazes de organizar o pensar e o sentir.

Isso geralmente acontece quando ando. Foi assim com esse texto. Enquanto caminhava, digitei no mini teclado do smartphone, "penso que estado de graça é essa capacidade de apenas andar com o sol batendo na cara, sem destino, nem pensamentos, e ser presenteada, fulminada pela idéia de um novo boletim. Ser inspirada nesse instante faz parte da condição de se entregar à paz do silêncio interior. E no processo educacional, como se favorece a quietude, para ser tocado pela inspiração? Quantos alunos são estimulados a calar, para se sentir e se ouvir e não apenas por uma questão de disciplina?"

Dias desses, registrei breves reflexões sobre a intuição e como ela tem sido uma boa indicadora para os caminhos que desejo tomar. Ela é a voz que surge do vazio e orienta a ir por aqui e não por ali, a ficar ou sair, a falar ou calar. E só podemos ouvi-la se estivermos quietos, contemplando o momento, se formos tocados pelo mistério que é entregar-se ao sentir e deixar de lado a tentação de querer explicar tudo.

Há situações que a razão não dá conta. Melhor abrir espaço para a intuição. Ela é um atributo do feminino criativo e receptivo, passível de ser acessada por homens e mulheres. Aprender a ouvir essa voz interior nos capacita a perceber, conceituar e simbolizar nossas vivências por meio de outro caminho, que valoriza a dimensão do que é sentido, mas nem sempre visto. De reconhecer que aquilo que intuo é verdadeiro, ainda que não seja evidente naquele momento. É o olhar do sábio que mora dentro da gente e que favorece a aproximação do que é melhor para nós.

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Conteúdo desenvolvido por: Cléo Busatto   
Escritora e contadora de histórias. Visite o site e blog www.cleobusatto.com.br cleobusatto.blogspot.com
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