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O Intrigante Caso dos curadores milagrosos

Atualizado dia 4/12/2012 11:17:03 PM em Espiritualidade
por Bruno Gimenes


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Não é de hoje que é noticiada na mídia em geral a existência de pessoas dotadas de capacidades incríveis, as quais são seguidas por multidões. Dentre diversos curadores que podemos ter notícias, alguns se destacam pela amplitude de suas atuações e muitas vezes pelos resultados encontrados por pessoas que foram beneficiadas por seus tratamentos.

Estou me referindo a médiuns e curadores espirituais que dedicam suas vidas para atender um fluxo muito grande de pessoas vindas de todos os lugares do mundo, as quais buscam a cura para os mais diversos males, do corpo e da alma.
As evidências de que muitas pessoas conseguiram relativos milagres ao serem tratadas por curadores, fez com a procura por esse tipo aumentasse sensivelmente.

Médiuns ou curadores como os conhecidos João de Deus (João de Abadiânia) e o professor Hirota (Atibaia/SP) se destacam por sua grande popularidade e especialmente pelo número de casos de tratamentos bem-sucedidos que passaram por seus atendimentos.

Recentemente, algumas emissoras de televisão fizeram reportagens em torno do trabalho desses dois curadores citados anteriormente. Sobre o trabalho desses curadores, os dois lados de uma mesma moeda. Algumas pessoas mostram-se impressionadas pela ação curadora dos tratamentos aos quais foram submetidas, mas também um grupo de pessoas se manifestando para dizer que nada foi obtido. Com isso, polêmicas surgem...

E esse é o motivo principal deste artigo estimular uma reflexão saudável sobre o tema.

Em primeiro lugar, quero expressar minha admiração e respeito por esses seres, em especial ao médium João de Deus, o qual já tive a oportunidade de estudar mais detalhadamente. Por isso, quero expor aqui minha opinião profissional, como incentivador da visão holística, mas sem antes evidenciar o quando percebo doação, entrega e um trabalho de total devoção à causa humana, envolvida nesse médium e paranormal que tanto faz pelo mundo.

Quando falamos de polêmica a respeito deste assunto ela surge por conta de alguns aspectos bem distintos.

1- Os médiuns frequentemente tem realizado procedimentos ou recomendações que caberiam - no cenário atual da nossa sociedade - apenas a médicos qualificados, tais como cirurgias físicas e recomendações para retirada de medicações.

2- Algumas pessoas relatam que não perceberam qualquer benefício no pós-tratamento com os curadores, o que leva a comunidade científica - já cética com relação à visão da espiritualidade - a considerar que tudo não passa de efeito placebo.

3- Algumas pessoas, já desesperadas pela busca de uma cura verdadeira, transferem completamente a responsabilidade da recuperação de sua saúde para os curadores, ausentando-se de seus papéis e tarefas pessoais.

Analisando por diferentes óticas:

A DEFICIÊNCIA ESTÁ NA VISÃO MÉDICA OCIDENTAL

Quando tratamentos convencionais de uma medicina alopática com uma ótica profundamente distorcida da realidade, não consegue conceber a interação mente x corpo x espírito, por consequência, não atua a favor das correntes extrafísicas na busca da cura, logo ela (a medicina alopática ocidental) estimula que as pessoas busquem outros métodos, em uma tentativa naturalmente humana por um "algo mais". Assim podemos concluir, que é a visão unicamente materialista (que considera apenas o material, o orgânico) da medicina ocidental alopática (que se utiliza de remédios) a maior estimuladora do trabalho desses curadores, por conta das lacunas que elas mesmas mantém abertas.

SEMPRE UNIR TERAPIAS!

Quando o tratamento, assim dizendo, alternativo, começa, a pessoa que busca a cura jamais deverá cessar qualquer medicamento ou procedimento médico sem antes consultar um profissional especializado. A pessoa deve buscar a sua cura, seguir sugestões desses médiuns curadores, mas jamais deve interromper tratamentos médicos. O certo a ser feito é a união de esforços, jamais permitir que as diferentes formas de tratamento se colidam durante o período de busca pela cura. Eis um grande erro dos médiuns curadores, infringir o campo da medicina ocidental alopática. Cada um deve atuar na área que lhe compete!

CIRURGIA FÍSICA É NO HOSPITAL, CIRURGIA ESPIRITUAL É NO TEMPLO!

No ambiente dos curadores, seria no mínimo sensato dizer que as cirurgias devem ser apenas espirituais. Procedimentos cirúrgicos, ou seja, que agem diretamente nos órgãos físicos da pessoa em tratamento, são formas diretas de agredir um mínimo de ordem que o mundo tem. Embora, como já dito anteriormente, a medicina ocidental seja cética espiritualmente falando, materialista e completamente mercantilista, devemos respeitar os campos de atuação. Em templos espirituais, os tratamentos devem ser espirituais e energéticos, bem como, no caso de tratamentos com intervenções físicas, que as pessoas sirvam-se apenas de hospitais e médicos qualificados na ciência do corpo físico. Não duvido de milagres, mas acredito na ordem das coisas. Remédios e cirurgias físicas deixemos para os especialistas conhecidos como médicos.

Não gosto da abordagem anti-holística da medicina ocidental, que para mim é completamente equivocada, mas isso não dá o direito de fazermos -mesmo que amparados por entidades espirituais- cirurgias físicas em ambientes e por pessoas não qualificadas (ainda que por médiuns espetaculares).

NUNCA TRANSFERIR A RESPONSABILIDADE DE CURA PARA TERCEIROS!

As pessoas transferem as suas responsabilidades para os curadores e milagrosos, ausentando-se plenamente da responsabilidade de reforma íntima, mudança de pensamentos e atitudes, considerando que a cura de seus males está nas mãos de um ser como João de Deus ou professor Hirota. Esse é mais um erro grosseiro provocado pela ignorância humana, porque a causa de qualquer doença está na alma, portanto, é responsabilidade da própria pessoa seu caminho de cura. Podemos e devemos buscar curas alternativas, mas aliando tais terapêuticas com novas condutas, com novos pensamentos, promovendo assim uma transformação de dentro para fora, mudando a consciência. Toda dor, doença ou sofrimento sempre pede mudança de consciência, e assim sendo, quando o aprendizado acontece a cura é uma consequência. Portanto, não devemos depositar as nossas esperanças nos abnegados curadores que são canais, ou instrumentos da vontade maior, mas sim, em nossas capacidades de mudar nossos pensamentos e atitudes. Essa é e sempre foi a chave da cura!

Leia a segunda parte https://www.somostodosum.com.br/clube/artigos.asp?id=30129

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Conteúdo desenvolvido por: Bruno Gimenes   
Professor e palestrante, ministra cursos e palestras pelo Brasil.

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