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O mundo consciente. Uma pequenina parcela da nossa totalidade

Atualizado dia 8/3/2014 3:32:34 PM em Espiritualidade
por Adriana Garibaldi


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A mente humana é uma criação fantástica capaz de conceber universos de ideias e construções esplêndidas.
Uma sinfonia perfeita é  gestada a partir de uma simples nota sonora.
Um belo quadro a partir de um traço singelo ou de uma primeira pincelada dada ao acaso.

Somos capazes de construir muitas coisas, conceber muitas outras e, principalmente, recriar a nós mesmos através da auto-observação e da modificação consciente de paradigmas, padrões aprendidos e traumas arraigados na nossa mente.

Muitos condenam a espécie humana alegando ser portadora de deficiências, sombras, neuroses, além de um sem número de características dissonantes que diferem da realidade essencial do espírito, do potencial divino em si mesmo.

Somos capazes de utilizar uma pequeníssima parcela de nossos sentidos físicos, somente em torno de quinze por cento do espectro de luz e registrado pelos nossos olhos. Sem falarmos de nossa incapacidade de enxergar, salvo algumas exceções, outras realidades que igualmente se movimentam em torno de nós, sem sermos conscientes da sua presença.
Contudo, se começarmos a reparar a magnífica obra concebida pelo gênio humano através dos séculos, percebemos como ela é grandiosa.
Devemos considerar, a partir dessa simples observação, a nós mesmos de uma forma talvez mais compassiva, validando as nossas infinitas conquistas, as maravilhas de Deus operando grandeza, a partir das suas criações humanas.

Sem dúvida, somos também capazes de conceber alguns infernos particulares e habitarmos neles temporariamente. Falo temporariamente porque não acredito em infernos eternos. Como seres de luz, nosso destino é brilhar e iluminar até a ilusão das trevas criadas por nós mesmos.
Um impulso de consciência, um simples ponto de partida, pode dar origem a obras primas interiores ou exteriores de beleza a partir de um movimento de súbita inspiração. Forças incomensuráveis e livres que operam na mente. Forças que infelizmente escravizamos pelos nossos conceitos pessoais que limitam e aprisionam nosso potencial criativo.
O que concebemos como real passa a ser real para nós, exercendo sua influência em nossas vidas para o bem ou para o mal.
Quando reconhecemos isso, damo-nos conta de que somos livres para renunciar aos conflitos inúteis, ou a estados internos de guerra que nos adoecem e nos isolam da parcela luminosa das nossas almas.

O mundo consciente nos restringe a uma pequenina fração da nossa totalidade, como se pudéssemos enxergar somente a ponta de um iceberg, visto que o seu  maior fragmento encontra-se submerso. O nosso inconsciente é infinitamente maior que a nossa parte consciente, mas enquanto não consigamos fazer com que ele se torne consciente, continuaremos a nos movimentar como cegos percorrendo um mundo  desconhecido, onde flashes imprecisos de uma realidade subterrânea estivesse nos conduzindo, sem percebermos o quanto isso exerce seu poder sobre nós.

No dizer de Carl Jung:

“Até você se tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida, e você vai chamá-lo de destino”.

Cada um de nós é uma mensagem vivente, uma inspiração para outros seres, porque, queiramos ou não, todos estamos mergulhados num todo de informação, que, como Jung afirma, representa o mundo do inconsciente coletivo.
Uma palavra, um simples gesto, pode dar início a um sem número de possibilidades a respeito de ideias, propósitos, emoções ou crenças.
Um mar de energias criadoras, um universo de consciência e de inconsciência, onde operamos como espíritos mais ou menos independentes, fazendo parte de um todo e cocriando nele.

Encontramos seres que são capazes de nos despertar muitas coisas, e podemos completar as ideias que eles lançam ao centro de nossa alma, impulsionando-os também por meio de uma troca de reflexões a criar outras coisas, outras ideias, outros conceitos.
Um universo vivo, fascinante, em constante mutação, composto de uma teia de criações que se estabelecem, crescem e se expandem.
Contudo, nossa visão de mundo é individual, visto que, mesmo mergulhados num mar de sementes de princípios, somos nós que temos o poder de deixar que elas germinem ou não nas nossas mentes e nas nossas vidas, como se fôssemos guardiões de um portal interno que abrimos ou fechamos aos visitantes.

Existe alguns momentos e situações em que todas as respostas e explicações fracassam. A vida parece não ter sentido e ficamos sem saída. Nesse momento, precisamos renunciar a encontrar respostas na mente que raciocina de forma linear, abrindo-nos para una sabedoria maior, capaz de obrar em nós a partir de um outro nível. A nossa inteligência é banhada pela compreensão e pela lucidez, e tudo começa a fazer sentido nas nossas vidas.
O grande barato de tudo isso é nos sabermos capazes de dizer sim, à vida e seus mistérios, porque quando aceitamos o momento como uma oportunidade única de criação, podemos sentir dentro de nós, um espaço, um vácuo, profundamente pacífico, luminoso e amplo onde somos capazes de perceber que a paz profunda e a criação perfeita que opera em nosso íntimo, permanece incessantemente ativa e fecunda.

Um pacto se estabelece entre nosso ego e a sabedoria da nossa alma. Um pacto de colaboração mútua em que nos rendemos incondicionalmente à luz e dela recebemos o sustento de bênçãos ilimitadas.
Às vezes, rendição significa renunciar a tratar de compreender os caminhos do espírito e , quando o ego renuncia ao comando, a inspiração cria maravilhas e a luz ilumina as trevas da nossa ignorância que significa a incapacidade de enxergar a nossa própria grandeza original.

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