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O que nós precisamos já nos foi dado

Atualizado dia 9/26/2013 2:15:28 PM em Espiritualidade
por Maria Lúcia Pellizzaro Gregori


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E por que não percebemos isto? Porque estamos acostumados a dar forma ao que pensamos que precisamos.
Queremos sucesso?
Nós o revestimos em excesso de posição social, de reconhecimento público, de trabalho sempre bem-sucedido, de ganhos nos diversos setores da vida.
Queremos paz?
Nós a revestimos de saúde perfeita, de harmonia em todos os aspectos, ou seja, ausência de qualquer tipo de desconforto, de incômodos nos relacionamentos, de privação, de renúncia dos nossos desejos.
Queremos abundância?
Nós a revestimos de muito dinheiro, de excesso de poder material, de geladeira lotada e coisas do tipo.
É essa grande mistura de conceitos que não nos deixa identificar os reais valores que nutrem nossas necessidades e nos fazem perceber o que já temos e o que precisamos realmente buscar cada vez mais.
Valores internos como gratidão, amor, espírito de luta, fé, firmeza de metas, disposição e persistência para alcançarmos objetivos verdadeiramente preciosos para nosso crescimento e de toda a humanidade são os que contam e nos sustentam.
O maior peso que carregamos está na nossa sensação de falta, está na nossa cegueira em relação à nossa maneira de sentir e perceber o que nos cerca.
A falta de coragem, a falta de discernimento, a falta de reconhecimento da nossa “Partícula Divina” que é também uma “Onda” que pode ultrapassar qualquer obstáculo, é que são as grandes interceptadoras da nossa evolução.

Quem leu “A Águia e a Galinha” – de Leonardo Boff, sabe que nossa condição de ficar ciscando num terreiro limitado só perdura enquanto não olhamos para o sol, enquanto não nos conectamos com as alturas, que é o lugar da Águia, que é nosso coração.
Se escolhermos o galinheiro, vamos ficar com a cabeça no chão, vendo apenas uma microparte do nosso território.
Se escolhermos o céu, vamos voar por todas as possibilidades e conquistar o que for do nosso coração.
Precisamos nos ampliar.
Estamos aqui, nesse mundo, experimentando a materialidade, a dimensão concreta, para exatamente nos libertarmos das camadas que cobrem nosso núcleo de Luz.
Mas não estamos só aqui, estamos aqui e lá ao mesmo tempo pois não somos só matéria. E lá também está aqui, o mundo que nosso espírito habita. Não estamos separados.
Por isso o que precisamos já temos dentro, basta deixarmos que se manifeste.
Vamos parar de dividir nosso ser em tantas partes que se chocam umas com as outras e se anulam mutuamente.
Vamos nos entender como verdadeiramente somos: uma única energia, um único sentimento, um único ser.
Se quisermos separar uma onda do mar, não teremos mais a onda, teremos água. E essa água é o mar, e o mar está cheio de ondas que só são ondas porque estão no mar.
Nós somos o mar e nele somos todas as ondas com todas as possibilidades.
É isso.

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