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Obsessão, o medo disfarçado que se converte em sua prisão

Atualizado dia 2/10/2015 7:39:40 AM em Espiritualidade
por Isha Judd


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Em tempos de mudanças tão intensas que mobilizam rincões inseguros que talvez até desconhecêssemos, onde por todos os lados escutamos a palavra crise aplicada a tudo, nos sugestionamos, entramos em pânico, sentimos a tensão do risco que corremos e, seja isto verdadeiro ou seja imaginário, nos obcecamos com um sem número de possibilidades por acontecer e de ações por tomar para preveni-lo.
Muitas vezes é com esta obsessão que se magnifica o que vivemos na realidade, e começamos a perceber o pior, e é justamente isto o que anula a flexibilidade necessária para mudar e fluir com o que a vida nos traz. O que quero compartilhar é que cada um de nós projeta em seu entorno tudo o que sente dentro.

Muitas vezes os conflitos que temos em casa têm este disparador, igual ao estresse nos estudos ou no trabalho. Por esta razão, a solução de nosso estresse não vai poder depender nunca de que as coisas mudem fora, de que as crises se solucionem, já que são apenas expressões de mudanças permanentes, e quando passa uma, aparece outra. Então a solução tem que vir de dentro de cada um de nós. Se observamos um dia comum, perceberemos isto.

Trataremos de encontrar a melhor forma de lidar com todo esse estresse, mas este é provocado por nossas próprias obsessões e propostas rígidas de ação que não se atualizam, mas que lutam contra um terreno novo querendo aplicar velhos modelos, tentando assim mudar os resultados. Quando você se encontre obcecado com um desejo, algo sem o qual sente que está incompleto, pare um momento, feche os olhos e leve sua atenção para dentro. Pergunte a si mesmo: o que me falta neste momento?

Leve sua consciência totalmente ao presente, experimentando este momento e as sensações que lhe traz, em toda sua intensidade. Vá mais profundo, embaixo dos pensamentos e das sensações: o que há aí? É possível que no início não o sinta, mas à medida que você for se acostumando a levar sua consciência para além do nível da superfície da percepção, descobrirá a plenitude alegre do ser que está sempre presente, sempre pleno. A experiência do amor-consciência é tão profunda e satisfatória que de repente nos tornamos viciados nela, porque percebemos que é o único que realmente nos pode completar. Este é o melhor vício que podemos ter, porque vai conosco onde quer que nos dirijamos e nunca termina. Não há nada de errado com o desejo, o truque está em desejar sem apego. O que realmente importa é o que você é em cada momento, estando presente e disposto a soltar o apego a como quer que as coisas sejam.

Se você foca em ser, em vez de ter, em experimentar este momento ao máximo, em lugar de focar no objeto de seu desejo, verá que tudo vem para você. Vem por si só. Antes, as coisas tinham que ser de certa maneira para mim, para poder experimentar a alegria, eu tinha que receber do exterior algo em troca: o reconhecimento, o ganho material, o amor romântico, a atenção.

Tinha que ganhar: tinha que ser a melhor no que fazia. Se não, não tinha alegria. Agora isso mudou, e sabe o que se foi com isso? O sofrimento. E não quer dizer que já não tenha metas ou projetos, só significa que minha satisfação não depende dos resultados. Agora ponho toda minha paixão na exploração e criação de minhas atividades, mas se algo não sai como estava previsto, já não sofro.

O mundo em que vivemos existe para que nós o amemos. Está desenhado para que possamos vivê-lo ao máximo, em nossa própria expressão única e perfeita. Celebremos a vida explorando nossos sonhos e aspirações, cultivando ao mesmo tempo uma experiência interior que nos leve para além deles, criando um espaço de estabilidade e aceitação de si mesmo desde o qual possamos ver a magia da existência se desenvolvendo.

Cada situação será para estar mais presente na sua vida, para poder ser no momento tudo o que você puder ser, mudando, crescendo e criando deste modo uma vida apaixonada, sem necessidade de comprimidos para não se deprimir ou para lhe estimular. O que lhe pareceria usar uma tela para pintar sua vida, incluída sua vida trabalhista, que revele as cores do amor, da cooperação, da generosidade, da comunicação, da receptividade, do carinho, da unidade?

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Conteúdo desenvolvido por: Isha Judd   
Isha é mestra espiritual reconhecida internacionalmente como embaixadora da paz. Criou um Sistema para a expansão da consciência que permite a auto-cura do corpo, da mente e das emoções. Site oficial www.ishajudd.com
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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