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REAÇÕES EM CADEIA II

Atualizado dia 1/12/2005 11:47:41 AM em Autoconhecimento
por Christina Nunes


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Há pouco lhes mencionei os efeitos das reações energéticas em cadeia no vosso orbe. Desejo me estender um pouco mais sobre este assunto. O momento é propício. Faz-se necessário.

Da dimensão de onde vos falo a visão das coisas é diversa. Não vos vemos do modo ao qual estais condicionados no seu instante de vida corpórea. Visualizamos-vos como sois na vossa essência, no que de fato sois: o que algumas das suas doutrinas denominam alma, ou espírito, aquilo que em verdade são as infindas faces da divindade no universo, em evolução e revolução criativa constante. É assim também, portanto, que daqui percebemos o vosso mundo.

Ora, então enfocamos no presente momento um tempo peculiar dos movimentos energéticos do vosso orbe e dos seus habitantes. Trata-se de um todo: uma rede interligada de efeitos em constante movimento, cujas alterações ininterruptas são identificadas num frenesi feérico de luzes policrômicas, irradiando numa constante, em conformidade com os acontecimentos sucessivos que preenchem os vossos dias.

Desde os meandros mais profundos das camadas incandescentes presentes no interior da Terra às evoluções de superfície, nada nos escapa, nenhuma interferência. Quão tola, pois, torna-se a ilusão das autoridades do vosso mundo, crendo serem incógnitos os efeitos nefastos dos experimentos científicos que realizam sem nenhum critério, de vez que dispõe de um conhecimento científico mínimo e parcial, que não vos permite, ainda, a abrangência das conseqüências globais destrutivas, decorrentes da violência indiscriminada com a qual agridem as leis naturais e o equilíbrio delicado do meio ambiente!

E o agravamento disso tudo nota-se na deplorável falta de humildade, responsável pela cegueira da vossa ciência para com a realidade simplória de que, diante da grandeza insofismável do Universo, quase nada ainda se sabe, de dentro da relatividade da vossa pouca evolução. Mera questão de se saber exercer o gesto desassombrado e espontâneo da criança, ao saber erguer a vista para o céu estrelado e se maravilhar com a imensitude do espaço infindo e repleto de segredos ainda a serem desvendados.

Para a nossa visão privilegiada nada disso passa desapercebido, porque dispomos do alcance de conjunto, que nos proporciona a noção completa da causa e do efeito: cada atitude destrutiva de um ser que seja; cada ato lesivo ao semelhante, de maior ou menor magnitude, é acessível à nossa visão como um jorro a mais de energia parda, densa, de efeitos degenerativos para a evolução luminosa do orbe como um todo, e a dos seus habitantes. Esta emissão deprimente vai se imantar, por similitude, às terríveis e gigantescas nuvens de padrão vibratório baixo, escuro, que já pesam de há longo prazo sobre a vossa humanidade num crescendo, fazendo semelhar o planeta Terra, à visão das dimensões energéticas mais sublimadas, à opressivo corpo celeste opaco, de luminosidade esmaecida, como se em processo gradual de obscurecimento sob uma camada parda-lamacenta, que extingue-lhe a vitalidade, como vela que progressivamente vai se esvaindo e consumindo a si própria, lançando nos arredores sombra triste e irreversível.

Apenas os efeitos estão ao alcance da vossa rotina hodierna. Quão longe se acha a média da humanidade da compreensão daquilo que poderia motivar-vos a sustar, ainda que passado de há muito a hora hábil, a vossa incúria para convosco e para com o mundo que tão generosamente vos abriga o aprendizado transitório! Seria simples questão de inteligência elementar, a compreensão final de que estais mergulhados no universo dos efeitos, operando tão insensatamente no das causas, para o qual já fostes reiteradamente alertados de tempos em tempos pelos santos e sábios que baixaram ao vosso chão, dividindo as vossas dificuldades e dores em missão inigualável de abnegação em favor da vossa felicidade.

Mas, invariavelmente recebestes com pedras estes que assim buscaram vos auxiliar a tempo, assim como com pedras ingratas vêm tratando o planeta, corpo celeste vivo, criação divina magnífica, que tão maravilhosamente vos abrigou até o presente momento no curso evolutivo para a vossa mesma felicidade!

Um dia alcançareis a visão de que o equilíbrio da Vida se restabelece por si próprio, em benefício da felicidade e da evolução de um todo muito maior do que as vossas realidades temporárias. No espaço restrito de poucos metros de alguma das vossas florestas, ao habitat energético global de um mundo, o que é nocivo há de ser extirpado, para que a parte saudável encontre meios de seguir seu rumo às estâncias superiores de luz da Existência. Tudo isto, em primeira instância, dá-se no contexto das energias nas quais estamos mergulhados, governantes primeiras das nossas vidas, e das quais somos compostos, tanto mais íntima quanto mais superficialmente.

Como ocorre com cada habitante terreno, num paralelo justo e equilibrado, o tempo da desencarnação corpórea deste mundo se aproxima. O tempo da depuração planetária rumo a um salto qualitativo de vida de uma para outra dimensão é chegado. Seus habitantes não podem se furtar aos efeitos disto que lhes descrevo como um monumental processo de reação em cadeia, na pequena revolução presente neste quadrante do Cosmos.

Que lhes reste a certeza na continuidade indubitável das vossas vidas, sempre em direção à renovação melhorada de propósitos e de alternativas, seja em que lugar for que aprazerá à Providência situá-los no porvir.

Zoltan de Astúria, um seu irmão Cósmico,
Pela psicografia de Lucilla
"Elysium"
https://www.elysium.com.br


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Conteúdo desenvolvido por: Christina Nunes   
Chris Mohammed (Christina Nunes) é escritora com doze romances espiritualistas publicados. Identificada de longa data com o Sufismo, abraçou o Islam, e hoje escreve em livre criação, sem o que define com humor como as tornozeleiras eletrônicas dos compromissos da carreira de uma escritora profissional. Também é musicista nas horas vagas.
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