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Partícula Divina II

Atualizado dia 4/10/2013 11:15:44 AM em Espiritualidade
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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Em 2011, pesquisei com profunda determinação várias literaturas sobre a fenomenologia paranormal escritas por médicos, místicos, físicos, cientistas e tantos outros buscadores que se dedicam ao estudo dos fenômenos anômalos. Logo, nas entrelinhas dessas andanças acadêmicas o que me despertou maior atenção foram os relatos de Carl Gustav Jung no século XX, publicados em suas memórias e igualmente os conceitos científicos do físico Joseph Banks Rhine, o pioneiro nas experiências paranormais e atualmente Dean Radin (2008), que abriu uma nova fase de pesquisas dos fenômenos anômalos; a análise científica das experiências psíquicas à luz de conceitos que envolvem o “entrelaçamento e interligação”, base da teoria quântica e da própria natureza do ser humano.

Então, dentro deste contexto, sem conseguir vislumbrar uma maneira de fazer valer uma associação de tais manifestações psíquicas a aspectos do mundo real, ficou compreendido que o Físico Wolfgang Pauli observou através das suas experiências científicas que a natureza ‘não espacial’ e ‘não temporal’ caracterizavam o novo mundo psíquico. Pareciam conflitantes diante das ocorrências parapsicológicas no cenário do espaço temporal. Até encontrar Jung, ele não percebeu qualquer sinal ou simbologia teleológica em suas vivências paranormais.

Em 2008, Helio Silva Campos, Doutor em Ciências Físicas com formação Junguiana, encontrou através das suas pesquisas sobre a Realidade Psicofísica, documentos que datam de 1934, nos quais Jung abordou a temática das subjetividades, com um artigo intitulado “A Alma e a Morte”. São conteúdos científicos onde o psiquiatra pontua que a limitação da consciência no espaço e no tempo é como uma realidade “assoberbante”; tal que, todas as vezes quando esta verdade fundamental é quebrada, dá-se como um evento da maior importância teórica, atestando que a barreira do espaço-tempo está associada à mesma, como uma qualidade relativa e condicionada. Esta interpretação serviria ao objetivo de Pauli. Nesse caso, ficou compreendido que esse sensitivo resolveu avaliar suas experiências subjetivas utilizando como fundamentação os conceitos da Física. No caso, categorizar os estados alterados da consciência que ocorrem com a participação da psique coletiva (inconsciente), simbolizando oscilações, frequências e ritmos.
E enquanto as nossas pesquisas avançavam em torno das experiências de pessoas consideradas especiais, eu me envolvi de modo especial com os relatos e experiências de Elizabeth Mayer, falecida em 2008. Uma psicanalista que durante a sua caminhada humanista tratou de pessoas com dificuldades biopsicossociais nas conexões mente matéria. A cientista resolveu abrir o leque para o mundo contemporâneo com as suas experiências com pacientes sensitivos elevando de modo considerável o patamar da fenomenologia paranormal, em pleno século XXI.

De acordo com a estudiosa, há três possíveis situações dos cientistas que podem ser adotadas em elação às PES (Percepções Extrassensoriais). A primeira trata-se do posicionamento dos cientistas ortodoxos; eles dizem que as PES não existem. A segunda, refere-se a verdadeiros ‘crentes’; acreditam que as PES são reais e que ainda pode ser contextualizada e cientificamente comprovada. Para o terceiro posicionamento, as PES são reais, mas pertencem a um universo mental fluído e evanescente para caber dentro dos rígidos protocolos da experiência científica da mente controlada: “trata-se de transições que se estabelecem entre o plano do processamento mental inconsciente-como entendido pela psicologia contemporânea e pela ciência cognitiva e o plano das dinâmicas físicas intangíveis, que campos como o da física quântica estão começando a explorar”.

Então, baseada nas concepções acima referidas, costumo pontuar que, quando os cientistas se colocam numa posição de ‘ser pensante’, preferem não acreditar em nada que não se baseie em provas concretas e ou em conceitos cientificamente não comprovados. Contudo, esta estudiosa preferiu romper um silêncio pelo medo, de observar e de investigar uma fenomenologia considerada inexplicável, porque cada fragmento apresentado diante dela é considerado apenas relatos de caos e, por isso, não têm comprovação segundo os ditames estabelecidos pela ciência.

No entanto, com o avanço da Medicina Vibracional defendida por Richard Gerber, médico e um dos precursores da medicina energética o que importa para ele na contemporaneidade é ensinar as pessoas sensitivas a exercitar todos os aspectos de suas vidas de forma harmoniosa, sadia e amorosa expressando-se textualmente: “à medida que aprendemos a viver uma vida na qual, haja um trabalho criativo e um equilíbrio de amor e harmonia com todos os níveis do seu self, com a família, com a sociedade e com a ecologia do planeta, haverá um constante processo de reequilíbrio, de cura e de regeneração de nós mesmos”. Deste modo, máxima a conclusão a que cheguei; o cientista das sutilezas quebrou alguns paradigmas na saúde ao compreender que o organismo humano não é mais, uma máquina. Não obstante, uma série de mecanismos multifuncionais que se interligam na harmonia entre o Espírito e o corpo físico na correlação Espírito/Matéria.

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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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