Menu

Pedi perdão pra quatro, surgiram quatrocentos!

Atualizado dia 9/8/2016 3:41:28 PM em Espiritualidade
por Wilson Francisco


Facebook   E-mail   Whatsapp

Domini retorna falando de suas experiências.
Durante o mês de junho todas as aulas foram direcionadas ao debate do tema “perdão”. Eu só fui me conscientizar do assunto quando estávamos na terceira semana do mês. Eu até hoje não sei o que ocorreu comigo, pois na minha memória não tenho lembrança nenhuma das aulas anteriores. É como se eu não estivesse presente às aulas. Eu sei somente que meu corpo esteve nas aulas, mas minha consciência não. Acredito que uma parte de mim não estava pronta para abordar este assunto e eu fiquei bloqueado.
Importante essa situação vivida por Domini, meu cliente. Ha dois anos ele iniciou Escola de Médiuns a qual resistia muito. Trabalhei com ele, ativando seu Eu Superior para que ele tivesse energia suficiente para levar o seu corpo ao local. A alma queria, o corpo não! Era uma luta intensa, amenizada com a consciência dele sobre o domínio que o Espírito precisa ter sobre os impulsos físicos. Ele venceu! E hoje está feliz com sua performance. Então, esse episódio do esquecimento da aula e do assunto podem ser entendidos como um processo de anulação da memória. Isso pode acontecer quando existem no passado, fatos graves envolvendo pessoas queridas. Ativamos, inconscientemente, um mecanismo de defesa, apagando memórias.
Na aula sobre relacionamentos, aprendi que retomamos os relacionamentos de outras vidas. Que aquele nosso inimigo cruel, hoje pode ser o nosso melhor amigo ou irmão de sangue, devido ao esquecimento do passado que nos atinge quando reencarnamos.
Eu classifico isso que o Domini diz e que o Espiritismo ensina como a Anistia de Deus.
Resolvi ser mais tolerante com aquelas pessoas pelas quais tenho desafeto, pois poderia ser um inimigo de outros tempos com o qual eu devo tentar me reconciliar. Num primeiro momento pensei em aplicar essa proposta aos meus familiares, pois é a linha de frente de meus desafetos.
Na semana seguinte, foi abordado o tema do perdão. Durante a aula nossos expositores esmiuçaram os passos que damos quando alguém nos machuca.
Nesta aula, revivi aquelas emoções que eu sinto quando alguém me magoa e o consequente sentimento de vingança, que transborda do coração, quando isso acontece.
Com base nestas vivências, descobri o meu baixo grau de perdão pelos meus desafetos. Demorou um pouco para a ficha cair. E quando caiu eu me conscientizei de que muitas pessoas tinham me magoado e que eu sinto ódio e raiva pelos meus desafetos. Reconheci também que os meus desafetos também devem ter queixas de mim e que em várias situações eu me reconheci provocador da raiva e ódio dos outros por mim. 
No Projeto Mutação, eu incentivo os clientes a se observarem, deixar o lado sombra surgir sem bloqueios e ter gratidão pelas manifestações negativas que realizamos. Há mesmo, algumas pessoas que dão nome ao seu lado sombra. Essa dissociação, facilita, porque na verdade, você é Espírito, um ser divino. Essas atitudes delituosas, do seu lado sombra representam uma entidade à parte que você precisa observar e transformar. Um exemplo pra você entender: uma cliente deu o nome X ao seu lado sombra. Então, quando as intenções delituosas, as ideias negativas surgem ela dá um comando imediato: X, cala a boca! Eu sou um ser divino! E assim, ela consegue eliminar aquela onda vibracional mórbida. Esse procedimento tem a ver com o "orai e vigiar", ensinado por Jesus Cristo e com a orientação de Kardec, sobre a criatura se esforçar para "domar suas mas inclinações". Então, tenho razão quando indico essa luta entre o corpo e o Espírito. Este precisa se instrumentar e agir com vontade para "domar", no corpo e na alma os impulsos do Mal. 
Domini, diante dos ensinamentos aprendidos e sentindo os ares de um novo caminho que percorre, diz:
Fiquei frustrado com a ideia falsa que mantinha de mim mesmo. Eu acreditava que por estar estudando, seria uma pessoa um pouquinho melhor do que as que não estudam lá. Foi um grande desengano. Fiquei decepcionado comigo mesmo. Reconheci que não tinha condições, naquele momento, de perdoar todas as pessoas que me maltrataram, mas resolvi fazer algo por elas para que Deus perdoasse os desafetos que eu plantei. Com esse objetivo, passei a orar por eles pedindo a Deus que lhes concedessem aquilo que eles e elas precisavam para serem felizes. Num primeiro momento, eu defini quatro pessoas que se destacavam na minha memória como merecedoras das minhas orações. Fiz isso num dia e consegui orar por essas pessoas. 
Num outro dia em que fui orar, não consegui. A minha memória me trouxe não quatro, mas quatrocentas pessoas que tinham bronca de mim, desde o meu passado até o momento presente. Fiquei estarrecido e naquela semana me recusei a orar pelas quatrocentas pessoas, porque eu mesmo não admitia, no meu orgulho, de que tivesse plantado tantas inimizades.
Logo em seguida me consultei com o Wilson e ele fez uma mentalização para que eu fosse mais humilde na opinião que tinha de mim mesmo. Eu, seguindo as orientações do Wilson, me vi num túnel estreito e apertado, do qual não via saída alguma. O Wilson aparecia na mentalização para me ajudar a encontrar a saída. Seguindo suas orientações, tateando as paredes do túnel, encontrei uma porta. Só consegui abri-la com a ajuda do Wilson. A luz inundou o túnel e eu atravessei a porta. 
Sai numa campina verdejante, com flores de todos os tipos e cores. Quando sai na campina, senti meus espaços se ampliarem e tomei consciência de que tinha construído paredes para me separar dos meus desafetos e comecei a derrubá-las, uma por uma. Estava feliz de estar na campina florida e verdejante, e mais feliz ainda de ter derrubado as paredes que me separavam dos meus desafetos.
Depois desta consulta, comecei a diminuir meu orgulho e a aceitar que muitas pessoas tinham queixas de mim e com motivos justos. Tomei consciência de que tinha sido uma pessoa muito chata, antipática e desagradável com muitas pessoas e por isso merecia ter quatrocentos desafetos. Por fim, passei a orar por todos eles. Tenho a compreensão de que o meu ódio acumulado é como um copo de água suja e que somente com o introduzir aos poucos gotas de água limpa é que expulsarei a água suja. Assim não tenho pressa tanto em conceder como em dar o perdão, pois isso só é possível aos poucos.
(Sim, o tempo aliado à vontade de vencer é a ferramenta ideal na transformação. Domini percorre esse caminho e nos presenteia com essa confissão extraordinária. Que Deus o abençoe, nessa jornada).



Gostou?    Sim    Não   

starstarstarstarstar Avaliação: 5 | Votos: 3


estamos online   Facebook   E-mail   Whatsapp

foto-autor
Conteúdo desenvolvido por: Wilson Francisco   
Terapeuta Holístico. Desenvolve processo que faz a Leitura da Alma; Toque Quântico para dar qualidade à circulação e aos campos vibracionais; Purificação do Tronco Familiar e Cura de Antepassados para Resgatar, Atualizar e Realizar o Ser Divino que há em você. Agendar pelo WhatsApp 011 - 959224182 ou pelo email [email protected]
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

Saiba mais sobre você!
Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui.
Deixe seus comentários:



Veja também
© Copyright - Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução dos textos aqui contidos sem a prévia autorização dos autores.


Siga-nos:
                 




publicidade










Receba o SomosTodosUM
em primeira mão!
 
 
Ao se cadastrar, você receberá sempre em primeira mão, o mais variado conteúdo de Autoconhecimento, Astrologia, Numerologia, Horóscopo, e muito mais...


 


Siga-nos:
                 


© Copyright 2000-2024 SomosTodosUM - O SEU SITE DE AUTOCONHECIMENTO. Todos os direitos reservados. Política de Privacidade - Site Parceiro do UOL Universa