Por que Deus não me responde?
Atualizado dia 1/15/2023 10:38:07 PM em Espiritualidadepor Flávia Esper de Andrade
Quando fazemos uma pergunta, precisamos saber esperar pela resposta. Isso demanda ficar um tempo em silêncio. Se nos conectamos com Deus, nosso Eu-superior, nossa intuição ou algum guia espiritual e, assim que terminamos nossa oração, nos levantamos e fazemos café ou qualquer outra coisa, provavelmente não estaremos atentos à resposta.
A linguagem da alma é a do silêncio. É no silêncio que nossa intuição se comunica conosco. É nele que recebemos as respostas. Quanto mais conectados(as) com o silêncio, especialmente após dizermos claramente ao universo qual é a nossa questão, mais clara e rapidamente perceberemos a resposta.
É preciso estar atento e aberto(a). Nossa parte em receber a resposta que pedimos é extremamente simples: ficar em silêncio, conectados(as) com a pergunta e esperar com atenção e coração aberto à resposta, seja ela qual for. Se não damos tempo para escutar o silêncio, se não estamos atentos aos sinais que nos ajudam a clarear a questão ou se tentamos controlar a resposta, aceitando apenas o que achamos que nos convêm, perdemos a grande oportunidade de estar em paz e de ter respostas assertivas.
A mente entra em ansiedade, com mais e mais perguntas, muitas vezes em atropelo, sem esperar a resposta. E, então, diz que não houve resposta. Isso é uma estratégia do ego e da nossa mente, racional, para continuar no controle, para nos prender a nossas questões, para nos dar a ilusão de que apenas pela racionalidade encontraremos a solução dos problemas.
Na verdade, a mente tem medo de perder seu lugar de controle. Quando nos abrimos para as respostas de Deus, da alma ou do universo, nos conectamos com nosso poder intuitivo, com a serenidade, com a fé. E é dentro dessa serenidade que acessamos todas as respostas, que já estão dentro de nós.
É nesse lugar de paz que entendemos que tudo está certo, que há uma "mente" maior na natureza e na vida. É com essa consciência desperta que podemos nos sentir em segurança, aconteça o que acontecer. É só em contato com essa confiança no universo que nos sentimos seguros e amados o suficiente para concordar com a vida, com o outro e com nós mesmos. Passamos a enxergar que tudo está onde precisa estar no momento e que toda mudança chegará no tempo devido. Só precisamos fazer a nossa parte.
Em meu trabalho com o tarô e com o alinhamento, muitas vezes percebo que algumas pessoas já até sabem o que fazer, já entraram em contato com sua intuição e receberam as respostas, mas têm dificuldades em acreditar em si mesmas. Os oráculos e limpezas ajudam a clarear as questões, porque estão em conexão com a linguagem da alma, mas é importante saber que a pessoa pode se apropriar dessa conexão para que precise cada vez menos de recursos externos e possa confiar cada vez mais em sua própria sabedoria. É nisso, por exemplo, que o tarô terapêutico difere do tarô tradicional.
Na sessão de tarô terapêutico, clareamos as questões e buscamos respostas, mas também buscamos entender como o cliente pode estar mais integrado, mais em contato com sua força divina, com sua sabedoria intuitiva. No tarô terapêutico, assim como na forma como trabalho com o alinhamento, os florais ou qualquer terapia, o poder não está no terapeuta, mas no cliente. Cabe ao terapeuta, apenas, ajudar o cliente a encontrar recursos para se conectar com sua própria verdade e sabedoria internas, isto é, com seu próprio poder pessoal.
Qual é a sua questão hoje? Em que gostaria de ter orientação agora, neste momento? Que tal silenciar por alguns instantes, perguntar claramente o que deseja saber com toda a força da sua alma e fechar os olhos por alguns minutos, escutando a resposta?
Existem várias técnicas e formas de terapias para nos ajudar a escutar mais a essa voz sábia interior. A meditação é uma delas, seja a meditação tradicional ou formas mais dinâmicas. Se você tem dificuldade em meditar, pode aproveitar um vídeo ou áudio de meditação guiada e, pouco a pouco, ir encontrando sua forma pessoal de meditar e se conectar, aquela que funcione para você.
Você também pode escrever ou dançar. Primeiro escreva tudo que o atordoa no momento, que o desespera, que está confuso dentro da sua mente. Ou dance, movimente-se, expressando tudo que está sentindo. Depois que escrever ou dançar tudo, tente ver qual é a verdadeira questão. Que pergunta, se respondida, poderia ajudar a clarear a situação atual? Escreva bem grande a pergunta. Leia-a em voz alta, conecte-se com ela. Ou pare de se movimentar , feche os olhos e sinta a pergunta no seu corpo inteiro. Depois escreva, sem pensar ou filtrar, o que quer que lhe venha à cabeça. Você também pode falar e gravar, se preferir. Ou sinta qual o movimento ou sensação corporal que te oferece uma resposta. Muitas pessoas conseguem se conectar com as respostas através dessa forma de escrita ou de meditação dinâmica.
Há várias formas de silenciar a ansiedade mental e se conectar. Como naquele comercial antigo, existem mil maneiras de se fazer. Encontre a sua. E, se estiver realmente difícil se escutar, a terapia pode ser uma excelente ajuda. Que tal tentar?
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Conteúdo desenvolvido por: Flávia Esper de Andrade Flávia Esper é terapeuta, professora, mentora e instrutora de terapeutas. Criou o Método Flávia Esper, do qual fazem parte os cursos de Tarô Terapêutico, Cura Xamânica - Alinhamento Energético, Astrologia Terapêutica e o Curso para Terapeutas. Atende com Psicoterapia, Cura Xamânica, Florais, ThetaHealing, Tarô Terapêutico e Mentoria p/ terapeutas. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Espiritualidade clicando aqui. |
