Portal 8:26-39

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Autor Gesiel Albuquerque

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 1/28/2011 11:19:30 PM


O título deste artigo remete ao livro do evangelista Lucas, em seu capítulo 8, versículos 26 a 39. O trecho relata a história de um homem atormentado por espíritos imundos e, por eles, possuído, servindo de portal das trevas, incapaz de se defender e se fechar aos ataques.

Vivia acorrentado nas cavernas, pois as pessoas do lugar não queriam tê-lo entre elas, devido ao perigo que representava a si e aos outros.

Jesus, estando de passagem por aquele local, soube do triste fato e mandou que as entidades libertassem o rapaz. Elas lhe responderam indignadas, cobrando uma outra "moradia"; afinal, para onde iriam?

Ao ver uma manada de porcos passeando pelas proximidades, o messias decide enviar os seres macabros para dentro daqueles animais que, em aflição, se precipitaram no abismo e morreram.

Todos conhecem este relato triste e, ao mesmo tempo, libertador da vida do homem gadareno. Há, no entanto, detalhes desta estória merecedores de maior atenção sobre como o filho de Deus era visto pela população e como os seus "poderes" assustavam a gente daquela época.

Quando souberam que o endemoniado, de tantos anos, havia sido libertado dos grilhões físicos e astrais, a população se apavorou com o Cristo e pediu-lhe que fosse embora dali. Vejam! Jesus acabara de fazer um bem a um ser humano, mas foi tratado com desprezo pelos moradores daquele lugar. Por que isso? Não tenho resposta; somente elucubrações.

A primeira inferência a fazer, e, a mim, me parece óbvia, diz respeito à compreensão dos gadarenos sobre o sofrimento do homem acorrentado: para eles, tratava-se de um castigo de Deus e, portanto, deveria continuar até que ele o quisesse. Ao libertá-lo, Jesus feriu esta crença e provocou a ira das pessoas.

Fazendo outra análise, é certo que a legião de entidades, associadas ao rapaz, se revoltou com a sua libertação e instigou a ira e o pavor do povo contra o galileu, exigindo a sua saída; ou então, suponho, seria morto. Ele assim o fez, sabiamente.

Moral da estória: só se enfrenta as forças das trevas com sabedoria.

Obs.: depois de ter sido limpo, o ex-possesso quis acompanhar Jesus nas suas andanças, mas este não o aceitou, preferindo que ele continuasse naquele lugar, convivendo com as testemunhas do seu sofrimento e humilhação, perdurados por muitos anos.
A intenção do nazareno era o homem divulgar a fonte da sua cura: Deus, o pai celestial. Tratava-se, no entanto, de um deus desconhecido daquela gente, pois eles adoravam vários deuses, por serem pagãos.

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Autor Gesiel Albuquerque    
Pesquisador nas áreas ligadas à energia espiritual, emoções, religiões, psicologia quântica e essência da alma.
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