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Preocupado com o próximo ano?

Atualizado dia 12/14/2013 9:10:08 AM em Espiritualidade
por Bernardino Nilton Nascimento


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Quanto mais vivas as impressões, maiores serão as oportunidades de nos lembrarmos de um acontecimento. A intensidade dessa impressão depende, ao mesmo tempo, de situações de ordens positivas ou negativas; isso vai acontecer de acordo com a importância que cada um der às circunstâncias vividas em seu dia a dia.

Via de regra, se assistimos a uma grave situação, uma lembrança permanente poderá ser instalada em nossas mentes. Estes trabalhos da memória, às vezes, são terríveis para as nossas vidas. Aqui, o componente objetivo domina a situação, a viva emoção, provocada pelos acontecimentos e depende diretamente de como cada um vive os seus momentos.

É importante que procuremos ver o melhor entre os piores; há sempre uma lição dentro do que julgamos ser o pior. Quando aprendemos a enxergar as lições, não mais viveremos das lembranças dos momentos de sofrimentos.

Às vezes, pequenos fatos nos deixam uma lembrança, porque também eles estão ligados a uma emoção. Nessas condições, se tal fato se fixou, é porque, dado o nosso estado emocional, não aprendemos ainda a interpretar a famosa frase: “Deus escreve certo por linhas tortas”.

Um ano se vai, o outro que vem, parece que repetimos sempre as mesmas frases, parece que não há verdadeiramente alguma coisa vinda do coração, porque o coração é intuitivo e criativo. Jamais ele repetiria dezenas de vezes as mesmas coisas.
“Feliz Ano Novo” não se aplica a um doente em estado terminal no hospital! Como também não se aplica em um funeral! Mas sem querer, a frase pode ser pronunciada, pelo costume natural da mente e não do coração...

Somos levados, portanto, a ligar a fixação ao interesse e à atenção, isto é, à relação entre as experiências e as tendências (positivas ou negativas) e as orientações atuais que se instalam profundamente em nossa consciência. Retemos o que nos interessa, o que está de acordo com as nossas preocupações, ou com as preocupações mais essenciais que marcarão para melhor ou pior nossas vidas.

O pintor, determinado em sua imaginação, enxerga uma figura onde só ele vê alguma coisa bonita, porém, o comum dos mortais mal verá. Podemos ouvir vinte vezes o nome de uma pessoa, sem associá-lo ao seu número do telefone. Repetidamente, as tendências inconscientes favorecem ou desfavorecem a aquisição dos fatos vividos.

Isso mostra como são importantes os nossos momentos e como devemos focar em coisas boas, aprendendo a ler os desvios da vida. Fazendo uma análise bem simples: “diga-me quais são tuas lembranças, que te direi quem és”.

Uma ligação natural entre os elementos das experiências. Por fim, um extenso grupo de fatos será retido com maior facilidade quanto mais naturalmente estiverem ligados entre si. Temos que nos organizar naturalmente para facilitar as nossas definições.

Fazer valer em nossas memórias os bons momentos, faz-se processar, em nossas lembranças, situações e fatos que vivenciamos com prazer.
As maneiras pelas quais a consciência se prende ao todo têm grande importância. Um todo de elementos perturbadores não dará uma boa lembrança. Devemos ter uma visão pelo todo, porém, buscando sempre os bons pensamentos, as boas atitudes e ações que não venham prejudicar a natureza do amanhã.

Onde existem organizações de bons pensamentos, a fixação deles se torna mais fácil; onde não existem, as preocupações com o amanhã se tornam constantes. O poder de fixação, em iguais condições, é proporcional à clareza, à simplicidade e à precisão dos bons pensamentos que nos trazem a certeza de mais um momento bem vivido e prazeroso. De momentos em momentos, vão-se as horas, os dias, meses e anos.

Essas observações devem ser generalizadas, valem igualmente para a memória abstrata. Retém-se facilmente o que se compreende, o que se pode conduzir. Quando um conjunto de fatos, dos quais desejaríamos, faz-nos lembrar que somos uma unidade lógica, forma um grupo bem estruturado a ponto de que uma evocação de uma só pessoa acarretará facilmente a evocação dos outros. Isso é possível e depende apenas de cada um de nós.

O esforço para aprender consiste em fazer surgir, na medida do possível, uma vida melhor, mais organizada. Não existe vida ruim para quem coloca os bons pensamentos e as boas atitudes em primeiro lugar.

Então, se aprendermos a praticar e procurar viver os momentos com toda atenção, com toda educação, com todo carinho e amor, tratando os nossos semelhantes de igual maneira com que apreciamos uma bela paisagem da natureza, não mais teremos dúvidas sobre o próximo ano.

BNN



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Conteúdo desenvolvido por: Bernardino Nilton Nascimento   
"Não seja um investigador de defeitos, seja um descobridor de virtudes"./ "Quando a ansiedade assume a frente, as soluções vão para o final da fila"./ "Quando os ventos do Universo resolve soprar a favor, até os erros dão certo". BNN
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