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Processo de Ascensão e Queda

Atualizado dia 8/1/2013 7:06:33 PM em Espiritualidade
por Marcos Spagnuolo Souza


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Temos dois tipos de suásticas: a primeira gira da esquerda para a direita representando a vida eterna, o universo da singularidade, o mundo eterno governado por Deus e onde as consciências puras se comunicam com o criador; a segunda suástica gira da direita para esquerda simbolizando o universo material, o espaço/tempo/forma governado pelas emoções da bondade, paixão e maldade, sem nenhuma relação com o reino da singularidade. O primeiro é o reino da vida e o segundo é o reino da morte.

O universo da singularidade, como o próprio nome indica, não existe dualidade, pois é um todo onde todas as partes são sinérgicas entre si. O universo material é dualístico existindo espaço/tempo; vida/morte; alegria/tristeza; união/desunião; riqueza/pobreza; sabedoria/ignorância; amor/ódio.

O ser humano participa da suástica que gira da direita para esquerda e está inserido no dualismo e em decorrência vivencia o plano dos confrontos. No mundo da dualidade predomina o caos devido às injunções dos opostos. O ser que nasce dos aspectos disjuntos é o ego, entidade astral que se materializa no plano material através do corpo grosseiro.

Para o ego não existe opção de participar do reino da singularidade, sendo que sua estrutura é uma suástica que movimenta da direita para a esquerda e quanto maior a velocidade do movimento da suástica maior o aprisionamento dentro da caoticidade. “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morreras”.
A única opção do ego é se nulificar através do niilismo e na proporção em que se desintegra o corpo material sofre transformações profundas. A intensidade da morte do ego provoca a germinação da semente divina nas cinzas do ego que resulta no novo ser com acesso aos dois planos: o plano da vida e ao plano da morte, com o corpo material transfigurado.

Não existe ascensão para o ego, pois sua constituição estrutural, seus pensamentos, vontades, desejos, emoções e ações estão todos vinculados ao plano da finitude. Toda atividade do corpo controlado pelo ego é movimento da direita para esquerda incluindo atividades ditas espirituais: ir ao templo, cantar, ouvir, orar, peregrinar, associar, frequentar retiros. A única atividade espiritualizada que o ego pode desenvolver é a sua entrada no silêncio e nesse silêncio a semente germina, a roda passa a girar da esquerda para direita.

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