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QUANDO O BOLSO APERTA...

Atualizado dia 6/22/2011 10:59:40 PM em Espiritualidade
por Tania Paupitz


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Hoje em dia é comum encontrarmos pessoas vivendo dentro de uma situação financeira complicada, especialmente, porque muitas vezes não conseguem viver dentro dos limites de seu orçamento doméstico.
A falta de dinheiro, aliada a uma má organização financeira, pode acabar nos gerando sérios problemas de saúde – como o estresse, a depressão, o desespero, a preocupação excessiva, a angustia, etc.

Saúde é ter equilíbrio físico, mental e espiritual. Quando uma pessoa entra em processo de desequilíbrio financeiro, em pouco tempo a angústia provocada por esta situação, refletira no corpo, e a doença será uma forma de linguagem desta situação tão aflitiva.

Recordo-me que há muitos anos, quando me sentia triste, um pouco deprimida ou desiludida da vida, saía para dar uma volta – “arejar a cabeça, ”segundo a gíria popular. Por um impulso momentâneo, acabava sempre me dirigindo a um shopping, para relaxar, olhar as vitrines e passear.

Dificilmente, eu saia do Shopping de mãos abanando; quase sempre ao sair de lá, acabava carregando alguma sacola com roupas ou acessórios que me agradassem.
Lembro-me que aquele era um momento muito especial, pois num estalar de dedos, todos os meus sintomas de tristeza, depressão, desilusão, acabavam sumindo como num passe de mágica.

Este pensamento combina com um artigo que li recentemente, de “Ricardo Pereira - blog: Consumidor Consciente”; ele nos relata o seguinte:

“Gastar, muitas vezes, funciona como uma tentativa de fuga dos nossos problemas emocionais, ou como uma porta para um mundo novo, de conquistas e valorização pessoal – um mundo que, quase sempre, não cabe dentro do nosso bolso (orçamento).

De fato, comprar faz bem para o ego, sentimos que nossa auto-estima se eleva, nosso humor melhora, enfim, a nossa auto-afirmação se evidencia, como uma maneira de enfatizar ou ressaltar a nossa autoridade ou personalidade. Mas no fundo, acabamos percebendo que todo este momento eufórico, acaba retornando a sua origem, geralmente, deixando-nos uma sensação de vazio, muito maior do que antes.

As crises são uma constante na vida de todos, são momentos cíclicos e cada um deles representa uma possibilidade de aprendizado, fundamental, para o crescimento pessoal e profissional de cada pessoa.

Toda a nossa compreensão em relação a situações que criamos para nós mesmos depende destes ciclos, já que são eles que nos fornecem os meios para aprender, crescer, amadurecer, tirando valiosas lições para nosso crescimento pessoal.
Quando não há aprendizado, há e uma tendência natural da vida em repetirmos as mesmas lições, até de fato compreendermos, que tipo de atitude devemos modificar.

Algumas vezes, podemos encontrar pessoas que nos dizem: ‘tudo o que construí não deu certo, estou sem dinheiro para pagar minhas contas, os clientes sumiram... ’
Quando tudo o que construímos, de repente, acaba “desandando”, é importante que, paremos e procuremos fazer uma avaliação, do que poderíamos estar fazendo, para ocasionar aquele tipo de situação em nossa vida.
É importante que nos perguntemos:

- Será que estou gastando mais do que posso? Faço compras por impulso?
- Procuro ter uma reserva financeira, poupança, previdência privada, etc., que vise  garantia de meu futuro?
- Estou constantemente, estourando o meu limite de cheque especial, ou extrapolando o cartão de crédito?

Não sou nenhuma especialista em economia, ou uma “expert” em finanças, porém, acredito que todos nós, já passamos na vida, por algum tipo de “aperto” financeiro. As situações podem ser as mais variadas possíveis: podemos ficar sem dinheiro na metade do mês, acabamos extrapolando o cartão de crédito (não tendo condições de pagar o valor total da fatura), o nosso cheque especial passou do limite, não conseguimos quitar a prestação do carro, etc.

É importante que tenhamos consciência da linha tênue que nos separa do consumismo exarcebado; este não deixa de ser um grande desafio diário, aonde podemos estar exercendo de forma sincera e honesta nossas prioridades, especialmente, quando o assunto é finanças.
Quem concilia bem estar, objetivos plausíveis e planejamento financeiro, com certeza, terá uma vida mais plena e feliz.

Lembremos de uma frase de Roberto Shinyashiki, do livro - " VOCÊ - A ALMA DO NEGÓCIO":

"Enquanto estiver lutando, sempre haverá uma oportunidade de virar o jogo. O fracasso só surge para aqueles que desistem. No momento da desistência é que a partida realmente termina”.

Texto revisado

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Conteúdo desenvolvido por: Tania Paupitz   
Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 37 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas. Cursos de Pintura em Óleo sobre tela, para iniciantes, adultos, terceira idade. www.taniapaupitzartes.blogspot.com waths - 48 9997234
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