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Quando o reconhecimento não vem!

Atualizado dia 3/18/2012 8:08:46 PM em Espiritualidade
por Paulo Salvio Antolini


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É muito comum e também natural que todos nós queiramos ser reconhecidos pelo que somos e pelo que fazemos, e alguns, muitas vezes, até pelo que têm.

Importante dizer que a motivação é algo que depende apenas de cada um. Não se consegue motivar os outros. Falar em automotivação também é redundância. Campanhas motivacionais são expressões que estariam mais adequadas se chamadas de campanhas de incentivos, de estímulos. É comum também que pessoas ligadas ao R.H. de empresas sintam-se frustradas porque "não conseguiram motivar" o pessoal.

O que podemos fazer é dar incentivos, estímulos e, mesmo assim, eles poderão não servir de fator motivacional. Mas se o incentivo, o estímulo, pode não despertar no outro a motivação, a falta dele acarreta desmotivação. Muitas pessoas perdem a motivação quando não são reconhecidas. Nas minhas andanças, passando por tantas empresas e cruzando com tantas pessoas, vários foram os casos em que pessoas pelas quais manifestei algum tipo de reconhecimento pelo que estavam fazendo, imediatamente me reconheceram e o sorriso que me deram foi muito gratificante. Quando me conscientizo de que fiquei marcado por elas pelo reconhecimento dado, me cobro pelas oportunidades perdidas, quando me omiti em circunstâncias em que poderia ter dado uma palavra, gesto ou expressão de reconhecimento.

Há na psicologia uma corrente, a comportamental, que se baseia nisso: reforços, positivos ou negativos, para a obtenção ou eliminação de comportamentos desejáveis ou indesejáveis. O reconhecimento traz o reforço, mas mais do que isso, traz parte do alimento e energia que possibilita-nos dar continuidade ao que estamos fazendo. Há linhas de atuação em gestão de pessoas que dizem que não se pode elogiar, pois os funcionários tornar-se-ão exigentes e cheios de querer. Há também pais que acreditam que, se reconhecerem as qualidades de seus filhos, estarão criando seres orgulhosos e altivos e então não o fazem, alguns procurando até desqualificá-los. Cuidado! O exagero sempre é prejudicial.

Equipes de trabalho são tão mais produtivas quando se sentem adequadamente reconhecidas pelos líderes, colegas e funcionários.

Jovens são perfeitamente serenos e adequados quando se vêem reconhecidos por seus pais em suas qualidades e merecimentos.

Observem que, normalmente, fazemos o inverso. Ressaltamos as incompetências e falhas, atribuindo, inclusive, valor excessivo às ocorrências. Chamamos a atenção de nossos filhos como se eles fossem os piores dos piores. E o agravante maior é que quando fazemos isso, o fazemos impropriamente, ou seja, em boa parte de vezes, chamamos a atenção para o que não precisava e deixamos passar situações que deveriam estar sendo conversadas. Isso em todos os âmbitos de nossas vidas. Queremos que todos tenham uma elevada auto-estima, mas só ressaltamos o que não é de valor nas pessoas. O que as coloca para baixo.

Há também os casos que, além do reconhecimento não vir, sentimo-nos muito piores, pois também não surge nenhuma crítica negativa. Sentimo-nos ignorados. Completamente! Se é chamada a atenção dos dirigentes ou pais, estes ficam surpresos e reagem até com certa indignação: "você não sabe o que está dizendo, pois se não falo nada é porque está tudo dentro da normalidade".
Pois bem, analisem se vocês estão neste time e experimentem, então, dar uma passada pelas pessoas, dizendo: "Sei que estou distante, mas estou acompanhando seu trabalho, seu desenvolvimento, seu comportamento, etc. e estou muito satisfeito. Se precisar de algo, me procure". Observem a reação destas pessoas e parabéns! Vocês as estimularam e muito, propiciando a retomada delas em reavivar suas energias interiores. E vocês que não se sentem reconhecidos, façam-no por si só (lembrem-se que a motivação é algo interior a cada um) e não fiquem esperando de fora. Reconheçam também os que os cercam, pois estarão criando um ambiente mais enriquecedor e relações bem mais satisfatórias.

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