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Quando tudo dá errado

Atualizado dia 11/12/2009 9:56:41 PM em Espiritualidade
por Lucya Vervloet


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Uma vez, li que dois sapos caíram em copos de nata. Um se debateu tanto até que ficou preso na manteiga e morreu. O outro se aquietou, esperou, nadou até a borda e foi-se embora.

Precisamos reconhecer o momento de parar. Estamos todos muito enredados nas armadilhas do ego e da mente. Iludidos e viciados no consumismo excessivo e doente. Com promessas de prazer, bem-estar imediato e felicidade. A realidade pode ser dura e absurda, no entanto, é com ela que devemos conviver e nos relacionar. O resto pode ser considerado fantasia e escapismo. Estamos apenas adiando... Por ter permanecido durante muito tempo neste estágio e devido a vivência de uma dor crônica que insistia em se fazer notar, em vão "gritava"na esperança de despertar o ambiente próximo.

Hoje, no aqui agora, não mais pequenas mudanças ou ajustes podem ser considerados. Mas o novo precisará em definitivo dar lugar ao passado em toda sua pompa e glória. Terei estrutura? O instrumento físico, emocional e mental estará pronto? Difícil a situação humana. Evolução é a coragem de sentir medo e ir em frente. Pode não ser seguro e é bastante arriscado também. Mas, é esta a nossa condição, ou não? Sei que já existem métodos, rotinas, sistemas para um acesso mais seguro a nossa Inteligência criados e experienciados por seres investigativos e que são sempre pontos de luz nesta vasta escuridão em que vivemos.

Desde a década de 80 que o Sistema vem mostrando sinais de decadência. Digo todos os Sistemas, não apenas o Capitalismo, com toda sua engrenagem cruel e desgastante. A entrada de Plutão em Capricórnio em 2008, a queda das Bolsas e o tumulto que foi revelado na área econômica de todos os países ricos e pobres pode dar-nos uma idéia do que vem a seguir. Os humanos com sua inteligência mental e esperteza fazem seus arranjos superficiais, no entanto, nas profundezas de nossa psique reina a absoluta e premente necessidade de evolução em massa. Por que esperar pelo pior? Quanta dor e sofrimento mais precisamos?

Navegamos muito através da mente, criando, recriando e destruindo eventos. Conseguimos a tão sonhada e decantada paz e felicidade? Não, vivemos num mundo caótico e violento. O Evento maior está além da mente e nunca temos o tempo e dedicação necessária a esta investigação e compromisso com o que mais importa em nossas reles vidinhas. A não ser com a aproximação da morte física, em alguns casos com a aposentadoria, com algum evento traumático ou algo maior que dê-nos a inspiração necessária para uma transformação de tal magnitude.

Como eu era uma idealista excêntrica e sonhadora nata, até meia “louca” mesmo (não posso negar essa programação), cada vez mais a verdadeira libertação distanciava-se e meu desespero aumentava. Estava me comportando como o primeiro sapo da estória. Hoje me perguntam o que tanto me desiludiu. Ora, ainda bem. Quase tudo me desiludiu. No contexto imediato, a ignorância, os venenos da mente, a insegurança da condição humana e a necessidade de poder e marcação de território foram os estopins para um maior encontro com a Divindade interna. Nunca me senti muito à vontade diante de nossa semelhança instintiva com os animais. A mente reptiliana que herdamos sempre foi o maior fantasma que carreguei em minha alma. Não vejo outro impulso em uma situação dessas. Ainda bem, oxalá que a Graça desça de uma vez, ou que o euzinho cresça e suba! Que belo encontro, pois não?

Muita gente ainda no ocidente relaciona renúncia como passar necessidade, calçar um chinelo franciscano e não tomar banho ou escovar os dentes. Isto pode ser desespero, fuga das responsabilidades, de um sistema desprezível, rebeldia ou pura excentricidade mesmo. Já fizemos isso na década de 60 com Urano em Leão. Agora é pra valer mesmo, a largada já foi dada há meio século atrás! Mas, será a mente material, o cérebro capaz de compreender a Mente espiritual? Daí que muitos desistem quando chegam à consciência, ficam por lá. Avançar apenas alguns poucos.

Precisamos renunciar ao nosso estilo de vida, posturas arcaicas, preconceitos, apego às velhas teorias e tradições que nos dão um pouco de segurança, enfim, “rever conceitos” todos, uma verdadeira rebelião, onde os mortos não serão nem sequer lembrados. Mente e corações abertos para uma nova Era de fraternidade que desponta com a queda de várias estruturas, e ainda vem mais.

Espero estar viva, lúcida e não muito velhinha para poder vibrar em uníssono com a nova humanidade nestes tempos de alegria, amor e liberdade. Meu coração anseia por uma vida mais digna, justa e igualitária para todos os seres sencientes.

Namastê
 

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Conteúdo desenvolvido por: Lucya Vervloet   
Astrologia (básico na Regulus/SP) e autodidata. Participei de workshops de Runas, Tarot místico/terapêutico com Veet Pramad. Estudei Numerologia e quirologia. Iniciei-me na energia Reiki. Estudei 12 meses do Curso de Psicanálise/ES. Com uma visão universalista da vida dediquei-me ao aprendizado de idiomas e culturas estrangeiras.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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