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Quer pagar o preço para ser Feliz?

Atualizado dia 10/1/2011 2:52:54 PM em Espiritualidade
por Valéria Bastos


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Quer mesmo? O que tem feito para isso? É feliz ou vive reclamando da vida e dos relacionamentos, da política, do mundo, dos outros?

Ser feliz é nossa única missão de vida. Não viemos aqui para outra coisa; tudo o mais é secundário. Trabalho, dinheiro, relacionamentos, saúde, e outras dimensões da vida material se não estiverem assentados no amor e na felicidade, perdem o sentido.

Ser feliz exige coragem, firmeza, vontade. Pedir é fácil, dizer que quer, também. No entanto, não se pensa no preço e naquilo que precisa abrir mão para viver a felicidade. Ela não precisa ser “alcançada”, pois já existe dentro de nós. Precisa sim, ser vivida, pois a todo o momento nos afastamos dela.

O preço às vezes é dizer ao outro com clareza o que espera do relacionamento, das atitudes da pessoa. É falar de maneira objetiva, como se sente com relação àquele comportamento, sobre os seus limites, fragilidades, suas dores, enfim, abrir o coração de verdade. No entanto, o que prevalece é o jogo de quem pode mais. Um ataca e o outro rebate e assim segue pela vida.

É interessante ouvir pessoas reclamando de seus relacionamentos, sejam profissionais, familiares, afetivos etc. e mesmo assim se agarrarem a eles ferrenhamente. Como se não lhes coubesses a decisão de simplesmente sair daquilo que as atormenta. Mas, e o preço dessa decisão, será que estão dispostas a pagar? Deixar o papel de vítima, de coitadinho, de que não merece é um ganho secundário e tanto e bem poucas conseguem enxergar.

Isso confere um super ganho, por mais duro e estranho que pareça. É a identidade que a pessoa construiu e sustentou durante muito tempo. Como seria sua vida se não tivesse mais o que contar sobre suas mazelas, dores e sofrimentos? E a energia que colocou nisso, tanto choro, falação, reclamação? Tire tudo isso da vida de uma pessoa viciada em se martirizar e ela pode enlouquecer. Perder o “alvo” da sua desgraça é perder a identidade do arquétipo que ela emoldurou para si.

Observando dessa forma é fácil entender que não basta dizer quero ser feliz e no íntimo não estar disposto a pagar o preço de abrir mão daquilo que te “alimenta”. E mais, se sair de um relacionamento destrutivo sem curar isso dentro, encontrará outro igual. A vida vai proporcionar sempre outros encontros no mesmo padrão. Até que um dia a pessoa decida sinceramente olhar para dentro e acordar. Acordar para a realidade mais profunda em si mesmo; enfrentar o medo e a dor; assumir a responsabilidade plena por aquilo que cria em sua vida, por pior que seja.

Parar de jogar, de fazer o jogo do outro, de rebater as bolas, é o mínimo a ser feito. Perceber que só fazem conosco aquilo que permitimos; que não existe efeito sem causa; que o universo tem suas próprias leis e que todos estão sujeitos a elas, seja em que tempo for; que àquilo que resistimos, persiste; que o medo atrai; tudo isso também ajuda. Mas, especialmente SER FELIZ AGORA e não, um dia quem sabe, depois que isso, que aquilo e aquilo outro acontecer em minha vida... É uma bela desculpa para adiar e não romper os limites estreitos da mente, viciada em sofrimento e recriação de fantasmas.

Quer mesmo pagar o preço para ser feliz? Deixar de fazer o que bem quiser, ficar sozinho, no seu tempo, do seu espaço, do seu jeito, com total liberdade? Está disposto (a) a ter alguém te perguntando onde está e te controlando para dar satisfações, cumprir prazos, seguir regras, disciplinas, horários, limites, fazer concessões etc.? Ou diz para si mesmo (a): Que nada, enlouqueceu? Prefiro ficar sozinho(a)! Ninguém merece viver assim..."

É, o preço da felicidade para alguns é bem alto! Para outros, no entanto, é um nada, pois não se afligem com coisas pequenas, egoístas, já bem resolvidas dentro de si. Perceberam há tempo, as manobras do ego bem articulado, que coloca valor indevido onde não se deve. Que controla a mente e não permite escolhas conscientes. Que faz acreditar que ao se submeter, não terá valor; que o outro vai subestimar e humilhar. Tolice! Ninguém é o que não se permite ser!

Seja, e perceberá que a felicidade que buscou a vida inteira fora de você está neste instante, plenamente, à sua disposição AQUI e AGORA. Não tem preço, não custa nada. Era uma grande ilusão não ter vivido antes.

Mitakuyê Oyassin!
Por todas as nossas relações!

Namastê!
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Conteúdo desenvolvido por: Valéria Bastos   
VALÉRIA BASTOS - Terapeuta Holística - Constelação Familiar, Terapia de Vidas Passadas, Deep Memory Process (Processo de Memória Profunda), Resgate de Alma, Captação Psíquica, Facilitadora de Grupos, Xamanismo. (61) 99217.1295 SEPN 513 Bloco A Sala 112 - Ed. Bitar 1 - Asa Norte - Brasília/DF
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