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Reencarnar para curar

Atualizado dia 5/10/2006 7:48:11 PM em Espiritualidade
por Merit Rabanés


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Doze meninos entre seis e oito anos violentaram (?) uma menina de oito anos, em Saint Louis, no estado americano de Missouri. Assim que li a matéria fiquei impressionada e fui transportada para um local e época que não saberia precisar, onde um grupo de homens e mulheres se refestelavam numa orgia sexual que deixaria assustado qualquer produtor de filme pornô da atualidade.

Não posso afirmar que o episódio das crianças tenha relação com este que vi, mas ter me reportado àquela situação me fez lembrar de contar para vocês, que o tarô, invariavelmente, mostra situações em que a vítima de hoje foi o algoz de ontem, como ensina o Espiritismo. Pessoas de qualquer idade são levadas à violência sexual (ou a algo que se aproxime disso) porque têm perturbações emocionais graves e porque sofrem de obsessões espirituais igualmente graves.

Digamos que uma criança viva num ambiente de total promiscuidade, mas ela (o espírito encarnado) não tem a mínima disposição para agir de maneira idêntica à que observa. Pode até, durante a infância, repetir os erros que vê como naturais, mas à medida que vai tomando posse da própria consciência, se recusa a levar a vida aprendida.

Um rapaz que teve uma educação digna, já em sua adolescência, sente claros os seus desvios sexuais e, a despeito do que aprendeu, comete erros (crimes) que resultam em sua prisão. Esse rapaz (o espírito encarnado) tinha uma vida sexual na vida passada absolutamente doentia. A tendência para esta seria a reincidência e a possibilidade dada pela educação de seus pais, de coibir seus instintos, através de ajuda profissional e espiritual adequadas.

Sempre temos opções, mas nem sempre as enxergamos claramente.

A lei de ação e reação (tudo o que você faz, recebe de volta na mesma intensidade) foi ensinada por JESUS no episódio em que ele, na iminência de ser preso (depois de ter sido delatado por Judas), vê um dos seus discípulos que tentava protegê-lo, cortar a orelha de um dos guardas. JESUS abaixa-se, pega a orelha e a "coloca" no devido lugar, dizendo ao seu seguidor: "Quem com ferro fere, com ferro será ferido".

A lei de ação e reação mensura automaticamente a intensidade e o propósito de nossos atos. Se eu matei em legítima defesa, terei um retorno diferente daquele que matou por um motivo de menos importância. Se eu doei uma blusa de lã e tinha duas, terei um retorno diferente daquele que doou uma blusa de lã só para mostrar ao vizinho que, tendo muitas, uma não lhe faria falta.

Estariam as crianças americanas agressoras agindo através da memória inconsciente? Jesus também ensinou que os escândalos são necessários, mais ai daquele por quem o escândalo venha, ou seja: se eu violentei alguém no passado terei que ser violentada, mas ai daquele que me violentar, porque será violentado também...

Esse círculo vicioso que se repete ao longo dos milênios pode ser rompido a qualquer tempo, por mim e por você, na medida em que usarmos o amor e o perdão como ferramentas importantes na dissolução do mal. Quando eu entendo que revidar será continuar com o meu sofrimento, dou fim aqui e agora a uma situação que poderia correr o tempo. O amor e o perdão "revogam" a aplicação de outras leis que servem para ordenar o ser humano no planeta, encaminhando para a resolução dos próprios problemas.

"Perdoar é difícil" diz a maioria de meus clientes e eu mesma em certas circunstâncias. Por que é difícil? Porque não paramos para entender a situação, a pessoa, o erro cometido, os motivos. Às vezes não paramos porque a situação nos horroriza. Tudo tem limites. Às vezes não paramos porque não queremos. Exercitar a empatia, a compreensão e a aceitação ajuda-nos a entender e aplicar o perdão, a relevância das faltas. Não afirmo que é fácil, mas não é impossível.

Boa parte das relações de obsessão acontecem por falta de perdão, por necessidade de revide, como se a vida fosse uma guerra! Entender o perdão e aplicá-lo nos remete a outro importante ensinamento de JESUS, que é a síntese dos dez mandamentos: "Ama a Deus acima de tudo e ao próximo como a ti mesmo". E por qual razão não podemos perdoar os erros de nosso semelhante? Um dos motivos é algo simples: muitas vezes não conseguimos perdoar a nós mesmos, como perdoar o outro? À medida que vamos nos conhecendo e nos amando, vamos facilitando o processo de amar o outro, de perdoar o outro.

Merit Rabanés
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