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Relacionamentos: criando novas possibilidades

Atualizado dia 1/7/2011 3:46:07 PM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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A maioria das relações é baseada na insegurança e isto leva à disputa de poder. Para "sobrevivermos" aos relacionamentos, criamos jogos que acontecem dentro de uma dinâmica oculta,  através da interação energética e dos jogos psíquicos, onde tentamos manipular o outro.

Existem três tipos básicos de interações nos relacionamentos, que ocorrem, geralmente,  de forma extremamente velada e inconsciente. Se quisermos descobrir a verdadeira interação que acontece em nossos relacionamentos, precisaremos ter um olhar muito honesto para dentro de nós, além de coragem e vontade firme.

Submissão da mulher ao homem: a mulher não acredita em seu poder pessoal e se sente muito frágil, insegura e  inferior ao homem e entende que é incapaz de ser totalmente responsável por si mesma. Esta mulher acredita que se o homem não estiver satisfeito com ela, poderá rejeitá-la e abandoná-la, e ela tem pavor de que isso ocorra.

O tipo de homem dentro desta relação, o dominador, é muito inseguro, mas não sabe disso. Se ele fosse seguro de si, não precisaria manter sua mulher com medo dele e de sua desaprovação. Este homem precisa manter "o poder de macho", para ter sua mulher em suas mãos. Isto é doloroso para ele, mesmo que não saiba, mas não vê outra saída para si, pois crê que se não dominar sua mulher, se sentirá um fracassado.

Domínio da mulher sobre o homem: aqui a mulher, avessa à submissão, cria uma falsa imagem de si, mostrando-se forte, segura e muito "poderosa",  passando a idéia de que "não precisa dos homens", e tratando-os, às vezes, com superioridade. Em geral, este é o tipo de mulher forte profissional e financeiramente, mas não necessariamente. Mas ela não quer ficar solitária e busca uma forma de criar relacionamentos onde se sinta segura e no poder. Para isto, atrai homens inseguros. Quanto mais ele aparentar fragilidade, mais segura ela se sente. Porém, este não é o tipo de homem que ela admira, então, o relacionamento não é prazeroso, é vazio. O homem que ela admira e com o qual desejaria se relacionar é o tipo de homem forte, seguro de si e "poderoso",  mas este ela teme (e não tem esta consciência).

Muitos homens acreditam -inconscientemente- que só se sentirão seguros, se tiverem uma mulher sob seu domínio. Assim, este homem inseguro, que adora mulheres poderosas, acredita que só conseguirá ser o verdadeiro macho, potente e seguro, se tiver condições de conquistar uma mulher poderosa e, finalmente, torná-la submissa a ele. Para ele, conquistar uma mulher frágil que se entrega facilmente à submissão, não é sinal de potência. Ele quer as poderosas e, inconscientemente, sabe que para se aproximar de uma mulher assim, não poderá se mostrar muito forte e seguro.

Solidão: após tentativas fracassadas e pela dor, medo e sofrimento que experimentaram nos relacionamentos, homens e mulheres chegam a um ponto de saturação de sua coragem em continuar acreditando nos relacionamentos, e desistem. Fecham-se em si mesmos e se isolam. Não conseguem mais acreditar que haverá uma chance de virem a encontrar uma pessoa com a qual poderão desenvolver um relacionamento saudável. Assim, rendem-se à tão temida solidão. No início, esta traz uma dor intensa. Porém, por terem vivido muito tempo temendo e fugindo da solidão, se escondendo dela dentro de relacionamentos destrutivos, mas onde se sentiam ameaçados de serem lançados a ela, quando finalmente se tornam solitários, descobrem que, passado um tempo, a dor da solidão perde a intensidade. Assim, começam a acreditar que se a dor é inevitável tanto se relacionando, quanto vivendo sozinhos, é melhor escolher a dor da solidão.

Apesar de suas almas tentarem impulsioná-los a buscarem relacionamentos, a lembrança da dor e o medo, os leva à negação, refreando esses impulsos. Então, passam a acreditar que estão muito bem e tranquilos sozinhos e que não precisam de um parceiro em sua vida. Isto, obviamente, não é verdadeiro, nenhum ser humano veio para viver sozinho, os relacionamentos são imprescindíveis em nossa vida. Mas a esta altura, estas pessoas já não conseguem mais sair do pseudo-conforto que a solidão lhes traz.

Estas são as três possibilidades básicas que acreditamos existir. Porém, por mais que não acreditemos mais no amor e nos relacionamentos, precisamos despertar nossa consciência, para acreditar e descobrir que existem outras possibilidades, mais equilibradas e divinas. Mas estas só poderão ser descobertas, se tivermos coragem de ouvir e seguir nosso coração, que está sempre tentando nos dizer que podemos sim, criar relacionamentos saudáveis e verdadeiros, e nos mostrando os caminhos para que isto possa acontecer.

Existe um tipo de relacionamento saudável. Este exige a entrega para a intimidade verdadeira, onde ambos abrem mão do poder, se desnudam de suas máscaras e aprendem a confiar no outro, respeitam a si mesmo e ao outro, e mostram suas inseguranças e sua realidade negativa, sem se preocuparem com o julgamento do outro.

Se permitimos e ajudamos o outro a ser como e quem de verdade é, com todos os seus defeitos, mesmo que sejam os mais horríveis, e se o acolhemos e o aceitamos integralmente em suas manifestações, estaremos também dando-lhe a oportunidade de entrar em contato com sua essência divina, que está oculta na densa camada de sua negatividade negada. Se sua essência puder se manifestar de forma plena descobriremos que sua identidade verdadeira, não é aquela dos seus defeitos, estes ele apenas carrega em si. Sua verdadeira identidade é a do seu Eu Real, de sua essência divina.

Se apoiamos e permitimos que o outro libere seu Eu Real, teremos a oportunidade de nos relacionarmos com um ser pleno e integral, que contém defeitos e, ao mesmo tempo, contém sua beleza e realeza interior. Se rejeitamos o outro em sua totalidade, para nos protegermos de sua negatividade, estaremos também nos privando da oportunidade de nos relacionarmos com o Ser de Luz que ele é, em verdade divina.

Aceitar o outro, em sua plenitude,  é descobrir e apreciar sua divindade. Esta é a beleza dos relacionamentos.

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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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