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Resgate da alma: trazendo de volta o poder dos seus dons

Atualizado dia 3/21/2013 12:19:11 PM em Espiritualidade
por Teresa Cristina Pascotto


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Tudo o que nos paralisa no presente, tem a ver com situações na infância (relacionadas às vidas passadas), quando, em algum momento, expressamos nossa força e poder interiores de forma natural e espontânea, usando nossos dons naturais. Nestes momentos, tudo era simples e possível para nós, nada nos interditava ou nos detinha, nenhum medo se manifestava nesses momentos de expressão natural de nossa alma. Aqui, as lembranças passadas de “eventos ruins” - relacionadas a estes momentos de expressão -, apesar de estarem gravadas em nosso inconsciente, não tinham poder sobre nós, pois a força com que nos expressávamos era tão intensa e inocente, que não havia lugar para crenças negativas e nem ao poder destrutivo do ego.

Foram momentos sublimes, mesmo em nossa tenra idade, que nos levaram a acessar toda a nossa força e sabedoria interna, tudo era simples e puro para nós, acreditávamos na vida e no amor, sentíamos a força da luz manifestada em nós e através de nós. Olhávamos para o mundo e só víamos luz e beleza em todos. Porém, toda essa capacidade de enxergar a beleza da alma – em nós e nos outros -, fez abrir também a nossa capacidade de enxergar a realidade oculta no inconsciente humano - cada um de nós, com sua maneira única de experimentar e compreender o negativo e o destrutivo que cada ser humano carrega em si. Desta forma, a mesma força que nos levou a brilhar intensamente em amor e luz, expandindo nossa consciência, para enxergar acima e além, enxergar a verdade divina – com o coração e não com a mente, pois ainda não havíamos desenvolvido os processos racionais, o que nos permitiu ver limpidamente, sem o crivo da mente racional -, também nos levou a enxergar “abaixo e além”, vendo e sentindo a força destrutiva da terceira dimensão. Assim como fomos capazes de “saber” tudo o que existe no Universo, nesses pequenos momentos de expansão, fomos capazes de “saber” de toda a capacidade humana para destruir.

Vimos, não exatamente com a visão “normal”, a face destrutiva de nossos pais e familiares e isso nos aterrorizou; para alguns de nós, com capacidades mais intensas de “ver”, as imagens foram praticamente perfeitas, vimos “monstros e demônios” na expressão de nossos familiares. Com isso, entramos em pânico, não tínhamos com quem contar, não conseguíamos expressar a nossa dor e o nosso terror, porque ninguém sabia do que estávamos falando, pois igualmente a nós, lá atrás, eles também viveram as mesmas experiências. Por não termos tido o apoio necessário de alguém que nos acolhesse em nossas crenças e nos orientasse de forma sábia e amorosa, e por não querermos mais sofrer com essa expressão, a parte de nossa alma envolvida nessa questão, não suportou a dor e “fugiu”, se escondeu em um lugar frio e solitário, para não mais sentir a dor de viver estas experiências tão divinas de um lado e tão aterrorizantes de outro.

Dissociamo-nos dessa parte de nossa alma e “esquecemos” nossos dons do “saber superior”. Dissociados, não sentíamos mais aquela força divina e maravilhosa de conexão plena com a Consciência Divina e com os aspectos mais elevados de nosso ser.

Passamos a viver de forma anestesiada, para não sentir. Mas esta insensibilidade nos levou ao estado de zumbis e fomos, pouco a pouco, desenvolvendo e potencializando a mente racional e nos entregamos ao seu domínio. Passamos a “ser a mente”, desconectados de nosso corpo emocional e usando o corpo físico apenas para transportar a poderosa e senhora absoluta de nossa vida, a MENTE!

Enfim, chegamos ao momento presente e sentimos que queremos algo mais e não conseguimos saber o que é, a vida fica sem sentido, ficamos cansados de seguir os impulsos da mente que fez de nós eternos insatisfeitos, sempre buscando algo, sem nunca ter prazer verdadeiro ao possuir esse algo, passamos a ter compulsão por “querer”, sem nos importarmos verdadeiramente em “ter”. Querer nos impulsionou e nos trouxe a falsa sensação de estarmos vivos. Depois de tantos anos neste padrão, obviamente estamos nos sentindo exaustos, fracassados e... com vontade de desistir de tudo!

Apesar de sentirmos que queremos algo que vem lá do fundo de nosso coração e de sentirmos que “sabemos de coisas” que vão muito além do saber medíocre e limitado de nossa mente racional, não conseguimos ir além dessas sensações, é como quando esquecemos uma determinada palavra e dizemos que “está na ponta da língua”, mas não a recordamos. Sabemos que há algo a mais, uma força, um poder, um saber, e sentimos que é isso que está faltando em nossa vida para nos realizarmos e fazermos aquilo que nossa alma veio fazer. Mas nos afligimos, porque essa força que está aflorando em nós, nos conduz ao bloqueio que criamos na infância e às crenças associadas a ele, e não conseguimos acreditar que existe um meio de voltarmos a sentir esses impulsos naturais de nossa alma. Mesmo porque, estamos sem a “parte da alma” que possui esse poder. A frustração e a sensação de impotência e fracasso tomam conta de nós, ao mesmo tempo em que se intensifica a força da vontade de buscar esse “algo indefinido”.

Se chegamos a este ponto, devemos ficar felizes, pois este é o momento em que começamos um processo de resgate da alma. Não é uma técnica única de “resgate de alma” (que acontece em outras situações), pois não se trata somente de descobrir onde essa parte da alma está escondida e trazê-la de volta, mas trata-se, também, de saber o que é necessário modificarmos internamente em nós, para que ela se sinta segura para voltar. Enquanto ainda tivermos as mesmas crenças distorcidas sobre esse poder em nós, enquanto tivermos os velhos medos dessa expressão natural dessa parte de nossa alma, não estaremos prontos para trazê-la de volta. É por isso que é um processo.

Normalmente, em meus atendimentos, quando detecto a dissociação de parte da alma da pessoa, parto para um resgate dessa parte e a encontro, geralmente, encolhida em um canto escuro, com muito medo. Quando me aproximo para conversar com ela, é difícil fazer contato, pois ela está praticamente “sem vida”. Depois de muito trabalho, consigo fazer contato e converso com a alma e ela me diz que não quer voltar, porque não se sente segura, pois não acredita mais que poderá se expressar como antes, sem que isso leve ao pânico novamente. Em seguida, faço um tratamento energético, para tentar restabelecer um mínimo de força na alma. Somente, então, consigo fazer com que ela confie e se deixe conduzir a um lugar de luz e poder, onde ela é recebida e acolhida por Seres de Luz, que a conduzem a um tratamento intensivo, onde então ela permanecerá, até se restabelecer totalmente, onde irá aguardar até que a pessoa trabalhe em si os conteúdos que a levaram à dissociação, que agora é possível, pois ela tem consciência dessas verdades. A pessoa irá trabalhar as crenças negativas relacionadas à expressão de seus dons, trabalhará seus medos em profundidade, e irá se fortalecer – física, mental e emocionalmente - para se tornar um “recipiente saudável e seguro”, para poder acolher a alma de volta, protegendo-a, pois agora ela irá se expressar novamente, com toda a sua força e poder.



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Conteúdo desenvolvido por: Teresa Cristina Pascotto   
Atuo a partir de meus dons naturais, sou sensitiva, possuo uma capacidade de percepção extrassensorial transcendente. Desenvolvi a Terapia Transcendente, que objetiva conduzir à Cura Real. Atuo em níveis profundos do inconsciente e nas realidades paralelas em inúmeras dimensôes. Acesso as multidimensionalidades Estelares. Trago Verdades Sagradas.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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