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Sem parâmetro e sem noção!

Atualizado dia 8/14/2009 8:30:56 PM em Espiritualidade
por Flávio Bastos


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O dedo indicador apontado para o outro, é o dedo que acusa; e o dedo que acusa é o mesmo que julga e condena. Quando julgamos alguém, projetamos nesse indivíduo um pouco da miséria de valores humanos que existe em nós mesmos e na sociedade.

Numa sociedade democrática, o homem público - que é o caso do político - é um indivíduo permanentemente exposto à avaliação popular. E quando ocorre a quebra de confiança e respeito por parte do povo,  o mesmo, indignado ou até mesmo enfurecido como fazia com a mulher adúltera há mais de dois mil anos, aponta o dedo condenatório e atira pedras...

No entanto, arremessar pedras contra uma pessoa indefesa não é o mesmo que enfrentar o poder institucionalizado... o sistema! Por isso, nos dias de hoje, sob o ponto de vista da justiça, essa prática de "lavagem da honra" tornou-se inoperante e arcaica. Até porque com o passar dos milênios o poder político se fortaleceu a ponto de criar artimanhas sem precisar fazer uso da violência explícita, pois a mesma, internalizada nos sórdidos mecanismos da corrupção, tornou-se implícita... e as pedras arremessadas pela plebe, objetos inofensivos.

Na política, chegamos a um ponto máximo de declínio ético-moral sem precedentes... e sem parâmetro! Nem mesmo o modelo da decadente civilização romana dos senadores corruptos e devassos, supera o que atualmente observamos no cenário político brasileiro.

Contudo, se buscarmos culpados da crise de valores que assola o país, devemos antes de mais nada, apontarmos o dedo de frente para o espelho, porque com a nossa cultura, baseada em valores que estimulam a indiferença e o egocentrismo, temos contribuído com uma significativa parcela para que os nossos "representantes" sejam o reflexo do que somos internamente.

As consciências superiores encarnadas neste planeta, bem que tentaram - e ainda tentam - nos passar um pouco da "receita" de seus aprendizados. Robert Happé, em "O Significado da Vida" fala-nos que "a educação espiritual nos leva a compreender em que mundo estamos e como utilizar as ferramentas da mente e do coração para levar formas de amor a um mundo de medo, egoísmo e ignorância espiritual". E segue: "A educação espiritual nos auxilia a lembrar das nossas qualidades interiores que nos ajudam a criar abundância para nós mesmos e para todas as pessoas ao nosso redor. A educação espiritual está relacionada à aprendizagem de se conectar com sua inteligência inata e manifestar a sua sabedoria amorosa que é capaz de reintegrar tudo aquilo que é separado da paz".

E completa: "Somos todos seres divinos com acesso à consciência criativa, mas precisamos aprender a usá-la. Essa é a razão de estarmos encarnados, afinal a encarnação é a maneira de evoluirmos espiritualmente e poder, eventualmente, contribuir para a expansão do processo criativo e da evolução da espécie".

Joanna de Ângelis, em "Aquisição da consciência", psicografia de Divaldo Pereira Franco, informa-nos sobre o momento da conscientização e o instante a partir do qual o indivíduo consegue discernir com acerto, usando como parâmetro o equilíbrio para alcançar o ponto elevado na condição de ser humano. E segue: "Efeito natural do processo evolutivo, essa conquista te permitirá avaliar fatores profundos como o bem e o mal, o certo e o errado, o dever e a irresponsabilidade, a honra e o desar, o nobre e o vulgar, o lícito e o irregular, a liberdade e a libertinagem".

E completa a sua receita de bem-viver e progredir sempre: "A consciência pode ser treinada mediante o exercício de valores morais elevados que objetivam o bem do próximo, por consequência, o próprio bem. A aquisição da consciência é desafio da vida que merece exame, consideração e trabalho".

Antes de finalizarmos, é oportuno registrar que se não existe parâmetro para a crise ético-moral que assola este país, existe uma alternativa de transformação gradual de consciências que se chama "novo paradígma", ou seja, um novo modelo baseado na educação espiritual geradora de valores que encontram-se - como vimos - nas consciências evoluídas. Basta-nos para isso, despertar para a realidade do espírito.

Psicanalista Clínico e Interdimensional.


flaviobastos


Dirigente mediúnico espírita

Texto revisado por: Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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