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Silêncio Interior

Atualizado dia 10/26/2012 7:31:03 AM em Espiritualidade
por Marcos Spagnuolo Souza


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Enquanto formos ego não sentiremos paz, não experimentaremos a beatitude, não compreenderemos o valor do silêncio interior, pois o ego quando unido ao corpo forma uma individualidade psicossomática ligada intensamente ao espaço, tempo, forma resultando em pensamentos, racionalidades e ações fragmentadas, agitadas, conturbadas, insensíveis e sem propósitos diante da infinitude.

O psicossomático não consegue ordenar os seus pensamentos e raciocinar além do espaço, forma, tempo na tentativa de transcender a sua mediocridade relacionada com todos os tipos de apegos. O psicossomático está conectado ao conhecimento estruturado dentro do espaço/tempo em que está inserido e recebe influência direta da teia astral que desenvolve durante milênios a magia alquímica.

O ego em suas incontáveis passagem pelo astral e por inúmeros corpos materiais pode dar um salto das certezas fragmentadas para o nível da nulificação de todo conhecimento. Esse salto instantâneo é fundamentado na racionalidade divergente que passou a compreender a inutilidade de todo pensamento, racionalidade e ação psicossomática ou puramente egótica. Essa passagem é exemplificada alegoricamente pelo diálogo do mestre zen com um professor: enquanto o mestre preparava chá, o professor começou a mostrar sua erudição, expondo todo o conhecimento que possuía. Quando o chá ficou pronto, o mestre começou a despejar o líquido na xícara do professor e continuou despejando mesmo depois que a xícara já estava cheia, até o professor gritar: “Minha xícara está cheia”. O mestre zen disse simplesmente: “A sua mente está cheia de ideias assim sendo não posso ensinar nada a você, pois na sua cabeça não cabe mais nada. Esvazia sua mente para receber o novo conhecimento zen”.

Quando o ego se nulifica, ele deixa de ser ego para ser niilista, abandonando sua condição de colecionador epistêmico para retirar dentro de si tudo que foi acumulado. Nesse momento, existe silêncio pleno, paz, beatitude e nessa condição de inexistência o Sagrado Anjo Guardião nasce.

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