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Sucesso, realização, crenças e valores

Atualizado dia 10/21/2009 6:31:26 PM em Espiritualidade
por Mirtes Carneiro


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"Se você deliberadamente planeja ser menos do que tem capacidade de ser, então, eu lhe aviso que será profundamente infeliz para o resto da vida". Abraham Maslow

O psicólogo humanista, Abraham Maslow, acreditava no impulso para a auto-realização, a realização humana como significado fundamental da vida.
Descobrir o verdadeiro significado da vida, na minha opinião, é uma das pedras fundamentais para a auto-estima e o autoconhecimento.
Para Maslow, nós nascemos para ser o máximo que somos capazes de nos tornarmos, ou seja, estamos fadados ao sucesso. A palavra sucesso aqui tem a conotação de satisfação pessoal, realização pessoal, fazer aquilo que nos dá prazer.
Sucesso na família, sucesso no campo profissional, sucesso nos relacionamentos afetivos, enfim, sucesso em todas as áreas ou naquela área específica em que escolhemos para nos sentirmos realizados.
Acredito que uma das chaves para se conseguir sucesso na vida é a compreensão de nossos valores.
O que é importante para você, o que você acha certo, onde você acha que está indo, que caminhos você escolhe percorrer e por quê?
Como este caminho irá conduzi-lo ao que você pretende?
Quando saí da casa de meus pais para seguir a minha vida profissional, meu pai me deu dois conselhos: seja honesta e nunca pague juros.
Já minha mãe me disse: Vá em busca de seus sonhos.
Cada um deles me passou, naquele momento, a sua crença básica referente ao sucesso, ou ao modelo de vida de cada um deles, os valores que eles achavam importantes, já que eu estava saindo para buscar as minhas próprias experiências, e eles queriam me ajudar, cada um a seu modo, de acordo com seu modelo de mundo.

Com o passar do tempo, com as experiências pelas quais passei, reorganizei estas crenças dentro de mim, e duas delas são fortes em mim até hoje; a outra eu utilizo quando acho que é uma boa escolha.
As crenças que fazem parte ativa da minha bagagem hoje é ir em busca de meus sonhos e ser honesta.
A outra crença sobre pagar juros, a vida me mostrou que, às vezes, a favor de um objetivo, é adequado pagar juros, porém, meu pai tinha suas razões, seus motivos específicos que davam suporte a esta crença.

Uma amiga me contou que uma vez seu pai disse a ela, quando estava indo morar sozinha: "filha, observe e perceba que no mundo existem pessoas más, mas existe um número muito maior de pessoas boas". Achei espetacular esta maneira de colocar que o ser humano vale a pena.
Gostei muito desta colocação e, imediatamente, incorporei esta crença à minha maleta.
Assim, vamos construindo nossa bagagem de valores, vamos experimentando, ajustando e escolhendo sempre o melhor para nós, em um determinado momento.
As nossas crenças são aquilo que tomamos como verdade, aquilo em que acreditamos. Elas são formadas, reafirmadas, testadas e comprovadas ao longo da vida.
Por exemplo, no caso da crença sobre as pessoas boas e más, se acredito que existem mais pessoas boas do que pessoas más, minha tendência será prestar mais atenção às pessoas boas, pois isto vai comprovar a minha crença. De uma forma ou de outra, sempre vamos procurar focalizar acontecimentos e comportamentos que venham de encontro àquilo que acreditamos.

Na infância, as crenças de nossos familiares tendem a nos influenciar, a criança precisa polarizar para entender, aí ela separa o certo do errado, o bom do ruim, o bonito do feio, escolhendo o que a família aprova, para poder se sentir aceita.
Muitas vezes, trazemos de nossa infância algumas crenças que talvez não sejam muito úteis, que podem ter vindo da família, escola, religião. Algumas chegam a nos limitar bastante e, como dissemos, nosso comportamento acompanha nossas crenças. Se a crença está inconsciente, ela vai se manifestar através de um desconforto que acompanha determinados comportamentos.
É importante que conheçamos nossas crenças e nossos valores para que possamos estar congruentes nas nossas atitudes.
Também é importante conhecermos as nossas metas, nossos objetivos, desde os mais simples aos mais amplos, objetivos de curto e longo prazo, para sabermos onde iremos daqui a pouco e onde chegaremos daqui a dez anos, por exemplo.
Nossa mente nos conduz aonde nós sinalizamos.
Não seria estranho se eu decidisse ir até o mercado e carregasse uma grande mala até lá como se eu fosse sair para uma longa viagem?
Por que é que eu não faço isto?
Porque minha mente sabe que quero ir até o mercado. Se isto não estivesse claro, como será que eu chegaria até lá?
Se nossa mente nos conduz com sucesso aos pequenos objetivos, se bem treinada e sinalizada, pode também nos conduzir aos grandes. Só é necessário, primeiramente, que tenhamos consciência daquilo que queremos para nós.

Sendo assim, eu escolho acreditar que nós estamos fadados ao sucesso, como disse Maslow, pois esta crença vai facilitar muito a minha jornada rumo ao meu sucesso pessoal e à minha auto-estima.
Assim como eu tenho meus valores e crenças, a outra pessoa com quem me relaciono também tem sua maleta de crenças, que possivelmente serão diferentes das minhas.
Algumas nós até podemos compartilhar, e valores comuns tendem a aproximar as pessoas, mas outras fatalmente serão diferentes.
Como conviver com estas diferenças?
Bem, primeiramente, respeitando as crenças do outro, mesmo que sejam diferentes das suas, e desfrutando juntos daquelas que são iguais ou semelhantes.
Talvez se permitir experimentar e testar a crença do outro, pode ser um caminho que facilite a interação e contribua para o seu crescimento.
O mais importante é ter consciência de que não existem crenças certas ou crenças erradas, todas elas são válidas em algum contexto, para alguém.
As crenças relativas ao valor pessoal, ou seja , à nossa auto-estima, dizem respeito àquilo que aprovo em mim e também àquilo que desaprovo em mim.
Enquanto não houver uma aceitação de nosso jeito de ser, como seres humanos, estaremos nos iludindo a respeito de nossa verdadeira natureza.
Nossa realidade humana é falha em alguns momentos e, por outro lado, possui muitas capacidades.
Não podemos viver como se não pudéssemos cometer falhas, mas também não será muito útil acreditarmos que não somos capazes o suficiente.

Artigo retirado do capítulo 2 do livro Você nasceu para Vencer, de autoria de Mirtes Carneiro, editora Universo dos Livros.

Texto revisado



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Conteúdo desenvolvido por: Mirtes Carneiro   
Mirtes Carneiro CRP06/111130 Psicóloga e Psicanalista Atendimento on line Tel 11 9 8108-5021
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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