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Verdades e Dependências

Atualizado dia 3/31/2012 11:38:06 AM em Espiritualidade
por Nilton Salvador


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Não adianta querer viver só de amor e compaixão.
Estes sentimentos nos levam a criar dependências de ambientes dedicados à renovação pessoal.
O reconhecimento do pleno potencial de cada indivíduo promove tanto a dependência como a independência, o que possibilita a cada pessoa o seu crescimento na vida da comunidade, enquanto permite a esta o crescimento do respeito para com o indivíduo.
Como paciente de uma ou outra doença grave, aprendemos a abarcar uma compreensão espiritual do ser humano e do cosmos, baseada antes no conhecimento do que na fé.

Existem tratamentos que podem conduzir o indivíduo da ausência científica até à redescoberta das fontes do mundo espiritual.
Existem caminhos de conhecimentos que conduzem o espírito do homem ao espírito do universo.
A mais elementar de todas as verdades, aceitas pelas pessoas acometidas de uma doença grave, é que a qualidade do resultado de exames clínicos ou laboratoriais, é diretamente proporcional ao número de vezes que elas são tratadas da mesma causa e pelos mesmos motivos.

Cada alteração de resultados de exames em comparação aos anteriores, ou ao tratamento estabelecido, pode se entender como resultado de mais um fracasso terapêutico, embora, na realidade, quanto maior for o número de tentativas, maiores serão as chances de se obter sucesso.
Parece uma cantoria mecânica desprovida de princípios inteligentes, quando, na realidade, é metodologia científica e médica.

Às vezes, o paciente fica pensando que aquela repetição, repetição e repetição do mesmo tipo de tratamento pode parecer algo que qualquer pessoa poderia fazer, entretanto, o que ele não consegue entender é que a natureza opera da mesma forma e o sucesso só poderá acontecer se tentar, tentar e tentar, porque é assim que acontece todo e qualquer sucesso dele.
A história do curso da água é um exemplo.
Enquanto como pingo dágua atrás da rocha não se transformar em poça, córrego ou riacho, não chegar ao rio, e eventualmente ao mar, quando é barrada, não aceita de forma alguma que o seu percurso seja interrompido.
Avança.
Repete.
Pára por algum tempo, como se tivesse desistido, mas, na verdade, estava apenas acumulando energia para tentar outra vez. E vai novamente.
Quando não consegue derrubar o obstáculo, então, ela usa a inteligência da natureza e muda de direção, muda o caminho, mas não muda o objetivo.
Quando há alguma interrupção no caminho que pode impedi-la de prosseguir, simplesmente muda de direção tentando passar por cima do obstáculo, por baixo, pelos lados, repetindo as tentativas inúmeras vezes, porque a meta é uma só e, sempre a mesma: conseguir chegar ao seu destino.
Às vezes, se necessário for, a água dá alguns passos para trás, pois com isso pode ganhar novo impulso e mais forças para ir em frente, até encontrar o mar que era o seu objetivo final.

A história é antiga, mas é assim é que opera a Natureza.
Nós somos um produto da Natureza.
A maior parte do nosso corpo é composta pela água, mas nós não damos atenção suficiente para isso.
Fomos feitos tal qual a água, para agirmos no momento em que fiquemos parados no primeiro obstáculo que surgir com base nos limites da nossa mente atrofiada.
Livre-arbítrio pressupõe que o homem pode fazer o que quer, pelo simples desejo de fazer, sem precisar de maiores razões ou de dar explicações a quem quer que seja. Todavia, convém examinarmos que o homem é influenciado pela matéria. Em mundos como o nosso, o apelo material sobre o espírito ainda é muito acentuado.
Por essa razão, além do livre-arbítrio ser mal conduzido quanto aos objetivos espirituais, as normas do mundo material impedem que certas vontades do homem possam realizar-se. Há leis naturais que o homem não pode contrariar.

- Acontece meu amigo, que há momentos que a nossa vida fica igual à água, pode ficar parada num reservatório, sem escapatória. Você e eu já enfrentamos momentos assim, nos quais não havia como passar adiante e vencer.
- Acontece que nestas horas, ao contrário da água, nós deixamos de querer vencer os obstáculos, cansados que ficamos, quem sabe...

Devemos nos revigorar para traçar novas metas, sem desistir dos nossos sonhos, que poderão se realizar em outro lugar numa situação diferenciada.
Se desejarmos servir de instrumento para coisas úteis, não devemos perder tempo com as inúteis. Os minutos que nos restam são forças inestimáveis na vida.
Podemos começar a alterar o nosso mundo interno, acertar nossos desejos e modificar nossas intenções assegurando a vida, descobrindo suas deficiências e até retornar ao destino divino que para nós foi concedido.

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Conteúdo desenvolvido por: Nilton Salvador   
Escritor amador - Articulista em jornais, revistas, sites, grupos e listas de discussão, do ponto de vista bio-psico-sócio-espiritual. Autor dos livros: Vida de Autista; Autismo - Deslizando nas Ondas; Deficiência ou Eficiência – Autismo uma leitura espiritual; Vivo e Imortal - Ensinando a Aprender; Adoção - O Parto do Coração. Brasileiro.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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