Vislumbres da Felicidade
Atualizado dia 6/4/2008 7:26:12 PM em Espiritualidadepor Jamisson Barros do Amaral
A essência da missão desenvolvida no âmbito espiritual é “combater o bom combate”, ou seja, é participar da vida buscando a grande batalha interior, o desenvolvimento das virtudes e dos carismas apontados pelos gênios e avatares que por aqui passaram. A verdadeira vida não se vive colocando-se em desarmonia com os nossos semelhantes, não há necessidade de dedicarmos tanto tempo de nossos dias em busca de um falso crescimento, instigados pelo desenfreado marketing do “eu sou mais que você”, ou “eu tenho mais que você”.
A loucura por fama e poder, torna-nos egoístas, falsos e mentirosos. Não somos mais que ninguém, nem tampouco menos! O que devemos entender é que o nosso desenvolvimento interior é que proporciona o grau de felicidade tão sonhada por todos nós, pois a felicidade é um sentimento divino, ela não é plena enquanto estivermos em nossa dualidade matéria/espírito, o que temos são pequenos vislumbres dessa felicidade. Se acharmos que ser feliz é vencermos nossas efêmeras competições terrenas, deixamos de aproveitar a maior oportunidade de gradualmente alcançar os pequenos insights de felicidade que nos são permitidos sentir.
Não adianta ficarmos o tempo todo procurando fora de nós mesmos o sentido maior da vida, não é através de nossas conquistas materiais, que a verdadeira felicidade chegará, pois se assim fosse, quantos seres que vivem em total estado de pobreza material estariam fadados a uma infelicidade insuportável, e não é isso que vemos sempre, há tantos exemplos de pessoas que vivem em tão grande escassez material, e nos dão verdadeiros exemplos de uma missão divina, nos mostrando de uma forma bastante determinada que a verdadeira felicidade é interior, ela não está vinculada às coisas terrenas, e sim a tudo aquilo que vem do alto.
Caminhar sempre no sentido da perfeição, através do estudo e prática do conhecimento que vem de Deus. É assim que devemos viver, através da tolerância, da prática do verdadeiro amor, da paz que começa primeiramente em nosso interior, das mãos juntas em oração que ao mesmo tempo recebe e dar, do ensinar a todos e aprender com todos, do servir sem pedir nada em troca, do alimentar sempre o nosso interior com boas mensagens e bons pensamentos, de buscar em cada rosto a verdadeira expressão da divindade e comungar com a vida, sempre, sem perder nenhum segundo, para que todos sejamos um.
Texto revisado
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