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Viver o seu morrer

Atualizado dia 9/24/2013 8:18:30 PM em Espiritualidade
por Maria Helena Neves de Albuquerque


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No Tibete, segue-se a singular tradição de descobrir os processos reencarnacionistas dos grandes mestres após as suas passagens i,e., de praxe escolher para os jovens e futuros mestres da Sabedoria uma educação especial cuja intenção é prepará-los para se tornarem os mestres do futuro, ou seja, transformá-los numa essência presente. Para que as suas vozes sejam rica e eloquentes. Visto que, somente assim, os ensinamentos e ainda os aprendizados possam fluir numa torrente de poesia, encantamentos e magias. Considerando sobremaneira que esses seres humanos jamais devem perder de vista a sua Essência, a Fé, o Amor, a Humildade e a Gratidão pelos seus pares.
Pois bem, nessa travessia sagrada, eis algumas indagações do existir contemporâneo em relação ao Viver o seu Morrer.
Você já pensou nisso? Nessa indagação sobre o verdadeiro significado da vida e da morte?
Enfim, você já refletiu em aceitá-la como um seguimento do existir?

De acordo com os nossos conhecimentos sobre viver o seu morrer, compreendi que todos nós temos certo tempo de vida. Logo, quando ele se exaure, é difícil prolongá-lo. Entretanto, estudiosos do tema nos advertem que, quando uma pessoa se aperfeiçoa em práticas avançadas como a yoga e que contribuem para expandir a consciência, somos capazes de realizar essa travessia com Sabedoria e maestria e ainda aumentar a duração da vida constelando poderes através da sacralidade interior.

Logo, a Sabedoria Oriental se revela como um modus vivendi iluminado, mágico i,é., independente viver ou morrer. Portanto, ela dignifica a sacralidade interior do Eu e do Existir e ainda atrai para os humanos o respeito pela trilogia universal enquanto mente, corpo e alma. Logo, a Sabedoria é fruto da união do EU consciente com a essência do SER.

De fato, considerando os aspectos sagrados e ainda observando as orientações dos mestres da filosofia budista, duas pessoas convivem conosco durante o processo do existir. Uma é o Ego aflorado, tagarela, exigente, histérico e calculista; a outra metade é um ser espiritual oculto, sereno e sábio. Tem uma voz eloquente, leve, sutil e que por uma série de razões ainda pode ser desconsiderado em completude e inteireza.

De acordo com os budistas, o “odor rançoso da morte” paira diante dos humanos como uma nuvem densa, não obstante funciona diante dos nossos pares como um ensinamento que ganha significados especiais. Enfim, atuam como os pilares de orientações para todos nós.
No mundo moderno, por exemplo, eu imagino que poucas pessoas se dão ao prazer de refletir sobre o Viver o seu Morrer. Para algumas pessoas, esse processo não faz nenhum sentido ou parte aditiva do existir. Logo, preferem refletir sobre a compra de uma casa de praia, uma viagem pro exterior ou até mesmo acumular bens para, posteriormente servir de brigas entre familiares e afins.

Sogyal Rinpoche, um mestre budista nos ensina através das suas experiências e viagens pelo mundo que os ocidentais têm atitudes estranhas em relação à morte. Para esse mestre oriental, o comportamento ocidental é diferenciado do modo como ele foi criado. De acordo com ele, apesar dos avanços tecnológicos, a sociedade ocidental moderna ainda não reconheceu a real compreensão da morte ou do que acontece durante ou depois dela. Logo, fica entendido que para os adeptos do budistas as pessoas são ensinados a aceitar a morte como um seguimento do existir o que não ocorre com a educação filosófica dos ocidentais. Haja vista que, por aqui as pessoas são ensinadas a partir do renascer que negar a morte e a crer que ela nada representa faz parte dos s ocidentais. Funciona apenas como um pesadelo, aniquilação ou perda.Com isso observa-se na presente contemporaneidade que falar da morte no ocidente é extremamente complicado e a observam como uma atitude ou um modo ingênuo tal qual uma jovialidade irrefletida.

Para os ocidentais torna-se mórbido falar sobre a morte e ainda se observa que muitas vezes essa palavra é banida do dia a dia, com o receio de que uma simples menção a ela possa atraí-la sobre si. Portanto, ficou compreendido que eles vão se sair muito bem quando aceitar a morte como um seguimento do existir isso ocorrer e ou passar por ela,não havendo motivos para preocupações antecipadas.
E assim se expressa Sogyal Rinpoche em determinado momento do Existir:

“Cheguei à conclusão de que os efeitos desastrosos da negação da morte vão muito mais além da esfera individual: elas afetam o planeta inteiro. Crendo basicamente que esta vida é a única, as pessoas do mundo moderno não desenvolveram uma visão a longo prazo. Assim, nada as refreia de saquear o planeta em que vivem para atingir suas metas imediatas e agem com um egoísmo que pode tornar-se fatal no futuro”.

NOTA:
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Conteúdo desenvolvido por: Maria Helena Neves de Albuquerque   
Assistente Social Clínico UFC MS DF,CressBahia 2018. Pós-Graduada e Especializada em Terapias Holísticas e Transpessoais, "A Quarta Força em Psicologia" Ômega Incisa Imam 2009/2011 Pós-Graduada em Teoria da Psicologia Junguiana IJBA Escola Bahiana de Medicina 2015/2017.Formação ThetaHealingBrasil 2018 Casa de Yoga.Escritora Bienal Bahia,2011
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