Você Sente Que Está Psicografando? Aqui está o Que Eu Aprendi

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Autor Elania Piffer

Assunto Espiritualidade
Atualizado em 6/12/2025 11:01:08 PM


Como reconheci, aceitei e aprendi a viver com a psicografia e os cinco passos que fui guiada a seguir (e que talvez sirvam para você também).

Nem sempre sabemos nomear o que sentimos quando um dom começa a se manifestar. Às vezes, ele chega e nos invade sem pedir licença. Outras vezes, como uma urgência silenciosa. No meu caso, a psicografia se apresentou sem manual, sem explicação. Apenas chegou. E me transformou.

O que compartilho aqui não vem de livros, mas da minha vivência. Trata-se de uma caminhada real, construída ao longo de décadas, em que fui aprendendo, tropeçando e confiando, até entender que o invisível tem seu próprio ritmo e que nós somos apenas instrumentos a serviço.

Tudo começou no ano de 1998, no mês em que minha filha nasceu.
Eu estava em casa, de licença-maternidade. As manhãs eram tranquilas: meu filho na escola, meu marido no trabalho, minha bebê dormindo ao meu lado. Foi nesse espaço de silêncio e amor que algo começou a se mover dentro de mim. Sentia uma vontade incontrolável de escrever. E não era por obrigação, mas como se alguém me chamasse sutilmente por dentro. Era como se uma voz silenciosa dissesse: sente-se, escute, confie.

Sentei-me à escrivaninha com um caderno velho e uma caneta na mão. O sol entrava pela janela, iluminando o quarto amplo, e minha filha dormia tranquila ao lado. Eu não sabia o que esperar. Só sabia que precisava escrever.
Aquela cena permanece viva em mim, com a intensidade de uma lembrança marcante, como a cena do primeiro beijo - algo desconhecido, inesperado e inesquecível. Minha mão se movia com rapidez e firmeza, enquanto minha mente tentava acompanhar o que estava sendo escrito, ao mesmo tempo em que questionava tudo aquilo que estava acontecendo. Era como se uma parte de mim apenas observasse, enquanto outra, que era mais silenciosa e intuitiva, conduzisse a escrita. Não era algo que eu pensasse, nem que tivesse partido de mim. Eu apenas permitia que fluísse. E acontecia.

A primeira mensagem falava sobre vidas em outros planetas, seus modos de vida, alimentação, economia. O conteúdo era completamente fora do que eu costumava pensar ou conhecer. Eu era jovem, mãe recente, cheia de dúvidas e sem ter com quem compartilhar as experiências e, de repente, me vi conectada a algo que não sabia nomear. Chegava a ser assustador!

Dias antes de tudo acontecer, surgiram sinais. Os livros da estante da sala de TV começaram a cair sozinhos, todas as manhãs. Era uma estante de madeira clara, com nove prateleiras de livros diversos, inclusive infantis. Durante alguns dias, em quase todas as manhãs, encontrava livros da prateleira de cima caídos no chão. Percebi que algo estava tentando se comunicar comigo, mesmo que eu ainda não soubesse exatamente o quê. Não era a primeira vez que algo assim acontecia, pois desde jovem eu já convivia com manifestações físicas parecidas, mesmo sem entender o que eram.

Depois desses primeiros sinais, recebi a primeira mensagem e muitas outras passaram a chegar com mais frequência. Eram orientações pessoais, poemas, letras de música (inclusive com entonação), conselhos para outras pessoas e grupos, e mensagens universais. Os momentos dessas conexões sempre aconteciam com uma sincronia tão perfeita, que era impossível não perceber o cuidado invisível por trás de cada escrita.

Na época, participei de um grupo espiritual onde falávamos sobre mediunidade, mas a psicografia não era compreendida. E por não fazer parte da ritualística do grupo, acabei me silenciando. Mas segui escrevendo, confiando, ouvindo. E foi assim que tudo começou.

Ao longo do processo, compreendi que minha jornada passou por cinco fases distintas, todas orientadas espiritualmente e confirmadas pela experiência. Neste artigo, compartilho cada uma delas com você sobre como vivi cada etapa.

 1. Preparação

Quando os sinais chegam antes da compreensão

Na preparação, a psicografia já começa a se manifestar, mesmo que sem lógica aparente. As mensagens podem surgir como palavras soltas, trechos desconexos ou ideias que parecem vir do nada. É uma fase em que energias mais sutis começam a se abrir, e os corpos físico, emocional, mental e espiritual vão se ajustando e se reintegrando. A mente ainda tenta entender, mas o coração já reconhece. O importante aqui não é interpretar as mensagens, é permitir que aconteça. Anotar, observar, acolher o que vier mesmo sem compreender.

Na minha experiência, esse início foi delicado e silencioso, mas já era um chamado claro. Antes de entender qualquer coisa sobre mediunidade ou psicografia, algo já estava sendo preparado dentro e ao meu redor. Os livros caindo da estante, as mensagens doces e desconexas que surgiam, as canções que vinham prontas, a intuição ampliada, a capacidade de ler o campo de energia das pessoas. Eram sinais sutis, mas constantes. Minha alma estava sendo chamada, mesmo que minha mente não compreendesse.

2. Despertar

Quando o invisível começa a tocar o visível

Aqui, a psicografia começa a tomar forma com mais frequência. As mensagens ficam mais claras, os textos ganham corpo, e a escrita começa a fluir com uma naturalidade que surpreende. Mesmo assim, é comum duvidar: será que sou eu? Será que estou inventando? É uma fase delicada, porque ainda não há tanta confiança no que está sendo recebido. O mais importante nesse momento é não interromper o processo. Escreva tudo, mesmo sem entender. Deixe fluir. O despertar acontece aos poucos e cada palavra tem importância.

Entre 1998 e 2000, passei a receber mensagens com mais frequência. Algumas curtas, outras mais densas. Eram textos, músicas, poemas, orientações. Porém, ainda me perguntava se não era "coisa da minha cabeça". Não havia com quem conversar sobre isso. E, por medo de não ser compreendida, me retraí. Mas o chamado continuava. Era como uma semente que já havia brotado e não podia mais voltar para dentro da terra. Eu estava despertando para dar início à nova jornada das descobertas que seriam passadas por meio da psicografia.

3. Desenvolvimento

Quando o dom se transforma em caminho

Essa é a fase do aprofundamento. O fluxo das mensagens se intensifica, e a psicografia começa a fazer parte da rotina, mesmo que de forma silenciosa. É também o momento em que surgem os testes: julgamentos externos, inseguranças internas, comparações. Pode haver confronto com estruturas formais de espiritualidade que não reconhecem o processo fora das suas estruturas ritualísticas. Mas é nesse ponto que você começa a se sustentar por dentro. Psicografar passa a ser mais do que escrever — é se alinhar com aquilo que está sendo transmitido. É sobre verdade, entrega e compromisso com algo maior.

Depois de anos psicografando, fui acolhida pela presença de Pai Antônio da Guiné, que passou a me acompanhar presencialmente. Foi ele quem me orientou com paciência e sabedoria, ajudando-me a entender alguns processos mediúnicos que me ocorriam e me incentivando a confiar nas mensagens. Aos poucos, fui compartilhando algumas dessas experiências em espaços de estudo espiritual, e esse movimento me ajudou a sair do silêncio que havia mantido por tantos anos.

Nesse mesmo período, compartilhei minhas vivências com alguém importante na época que, de início, se interessou, mas depois julgou tudo, por confrontar suas crenças ligadas a estruturas tradicionais. A forma como isso ocorreu me fez desacreditar de mim, dos meus dons, das mensagens. Mas essa situação também marcou um grande teste do universo e se tornou uma virada na jornada. Percebi que o dom espiritual não precisa ser legitimado por estruturas externas. Ele pede apenas escuta, entrega, respeito e um coração em harmonia com tudo o que o cerca.

Foi uma fase longa, que exigiu desapego, paciência, confiança e coragem para continuar. Aprendi que o desenvolvimento espiritual não acontece com pressa. Ele é como a afinação de um instrumento: sutil, delicado, paciente. Um processo de tornar-se canal, para servir com integridade a algo que é maior do que eu.

4. Aceitação

Quando deixamos de resistir e passamos a confiar

Aceitar o dom e reconhecer que ele faz parte de quem você é não acontece de um dia para o outro. Muitas vezes, essa fase vem acompanhada de introspecção, reavaliações e um sentimento de não-pertencimento ao mundo como ele era antes. A sensibilidade se amplia, e tudo parece mais intenso. A psicografia se torna mais constante, mais consciente, e começa a guiar decisões, curar feridas e revelar caminhos. É um processo de entrega profunda à escrita, à conexão consigo e ao mundo espiritual. Quando você aceita, tudo muda.

Pouco antes dos 40 anos, comecei a sentir um vazio inexplicável. Por fora, minha vida parecia perfeita. Por dentro, algo faltava. E assim começou um período de alguns anos de introspecção profunda e revisões da rota da vida. Nesse tempo, psicografei um livro inteiro. Recebia mensagens quase diariamente, meditava e fazia viagens astrais com frequência, além dos sonhos que orientavam cada passo. Inclusive os momentos difíceis me eram antecipados, como um mapa sendo desenhado por mãos invisíveis.

Entendi que a aceitação do dom é tão importante quanto o dom em si. É ela que nos torna ponte entre mundos.

5. Disseminação

Quando o dom passa a servir aos outros

A fase da disseminação é sobre partilhar. É quando você entende que as mensagens que vinham só para você agora podem tocar outras pessoas. A psicografia passa a ocupar um espaço de serviço chegando onde for preciso, tocando quem estiver pronto para receber.

Nos momentos em que eu mais duvidava do processo, apareciam pessoas que eu nunca tinha visto antes. Elas me diziam, com os olhos cheios de verdade, que uma mensagem que escrevi havia chegado exatamente quando precisavam e que, de algum jeito, aquilo trouxe clareza, consolo ou direção. Nesses encontros, eu compreendia que tudo era sobre algo muito maior encontrando em mim um canal para tocar quem precisava ser alcançado.

Psicografar nunca foi só escrever. É confiar no que chega, acolher com humildade e servir com o coração aquilo que não nasce de mim, mas usa meu campo como canal, dando forma ao invisível, tornando-o simbólico. E é poder dizer, com o coração tranquilo: eu também tive medo, mas confiei — e continuei.

Elania Piffer
Texto Revisado



 

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Elania Piffer   
Elania Piffer - escritora, mentora e instrutora das almas em processo de despertar. Atua com cura quântica e desbloqueios energéticos para alinhar relações, finanças e espiritualidade. Guia jornadas de reconexão com a essência, a missão de alma e a frequência da nova consciência.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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