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Zona de conforto!

Atualizado dia 8/13/2012 5:52:37 PM em Espiritualidade
por Paulo Salvio Antolini


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Mais do que comum, tem sido frequente ver pessoas bem estruturadas passando por situações incômodas de aperto ou de conflito. Em todos os segmentos, afetivo, profissional, enfim, o que antes estava "em ordem", agora deixou de estar.
Muito triste tem sido identificar com essas pessoas os motivos das alterações. "Eu não me cuidei, me acomodei no bem-bom", é discurso comum. Há também os que não aceitam esse fato, resistindo em reconhecer que são responsáveis pelo acontecido e preferindo imputar a outrem suas responsabilidades. Estes são os que irão passar os maiores transtornos, pois demorarão muito mais tempo para agir de forma a corrigir o que é necessário.

As pessoas estabelecem uma meta, visualizam um objetivo e começam a lutar para atingi-los. Passo a passo vão se aproximando do que se propuseram e, então, começam a se soltar pela alegria e satisfação do "eu cheguei onde queria". Mais do que justo, porém, para uma grande maioria, começa o caminho da descida. O caminho que demorou tanto e tão a duras penas para ser trilhado, agora começa a se estreitar, pois achando que bastava chegar, desconsideraram o que é mais importante: manter. Manter ou mesmo crescer.
Atualmente, quem estagna em uma situação, já está regredindo. Quando se dá conta, foi ultrapassado, deixado para trás.

Define-se como "zona de conforto" aquele momento em que, tendo atingido o que se propôs, a empresa ou a pessoa sente-se em uma posição confortável. Como empresa, ninguém a ameaça; como pessoa, está colhendo os frutos e louros da conquista. Como tudo na vida possui um "mas" é preciso, quando isso acontece, acrescentar: "Chegamos até aqui, mas... precisamos nos esforçar para mantermos esses resultados".

Empresas que se tornaram líderes de mercado e que acharam que ninguém as ameaçaria, hoje, ou não mais existem, ou estão com um quadro reduzidíssimo de pessoas e funcionando em situações muito precárias e humildes.

Profissionais que conquistaram o respeito de seus colegas, seja em empresas, seja nas profissões liberais e que se deram por satisfeitos, hoje amargam desde o desemprego até uma posição apagada, "sumidos" dos meios de sua atividade e com sua clientela assustadoramente reduzida. A maior parte diz: "A concorrência é grande e desleal", mas de fato, foram elas que ficaram desatualizadas. Não fizeram por se manter no "topo". Justificavam a todo momento que não precisavam de nada disso, pois dominavam muito bem o que faziam, que essas coisas eram modismos que não dariam certo etc.. Muitas vezes, realmente, nos deparamos com alguns modismos, mas o empenho pela busca constante de aprimoramento os tornaria também envolvidos com as inovações e proporcionaria grandes avanços na sua área.

Nos relacionamentos afetivos, quantas pessoas, senão você mesmo, já disseram: "Ele(a) não era assim". "Quando nos conhecemos era diferente..." e aí vêm histórias. Histórias da época em que essas pessoas estavam lutando para atingir seus sonhos que agora, conquistados, viraram pesadelos. O rapaz que, de namorado atencioso, noivo zeloso e marido exemplar no inicio do casamento, hoje transformou-se em marido "porta-cerveja", que só quer ficar "descansando" em casa, não mais vai a um cinema, faz uma visita ou vai a um restaurante com sua companheira. Muitas vezes ainda diz: "me deixa quieto em casa. Se quiser, vá você com as crianças". Ela, que tão bem se arrumava para estar com o marido, vai achando "bobagem" ter que se aprontar só para que, ao chegar, ele a encontre "bonitinha". Que pena! Quando se dão conta, o outro foi só. No caminho, encontrou alguém também só e, pronto, tudo o que antes existia se perdeu.

Se perceberem que estão na zona de conforto, é porque está na hora de estabelecer novas metas, buscar novos desafios. No relacionamento afetivo, mudar para não permitir que a rotina se instale. Parem de dizer: "Se melhorar estraga". Isso é conversa de acomodado. Se melhorar, ficaremos ainda mais felizes e sólidos em nossos estados. Pensem nisso.

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